terça-feira, 12 de maio de 2015

Os professores merecem mais atenção

Por Breno Altman, em seu blog:

Todo mundo deveria prestar mais atenção nas greves dos mestres de escolas públicas que se multiplicam pelo país.

Há mobilizações e paralisações, segundo dados sindicais, em 14 estados.

O movimento paredista, em São Paulo, Paraná, Santa Catarina, Pará e Pernambuco, tem caráter geral e afeta as redes estaduais de ensino.

Um fórum de oposição ao PSDB em SP

Por Adi dos Santos Lima e Raimundo Bonfim, no blog Escrevinhador:

Consolidado como a maior economia do Brasil, o estado de São Paulo vem sentindo, ao longo de mais de 20 anos, o gosto amargo de perdas geradas pelos sucessivos governos tucanos que, ao virar as costas às políticas públicas federais, deixaram de aproveitar o crescimento econômico nacional, trazendo como resultado a não ampliação da capacidade produtiva do estado em todos os setores, desde a agricultura até a indústria.

Três Papas em Cuba


Por Frei Betto, no site da Adital:

O Vaticano acaba de anunciar que, a caminho dos EUA, no final de setembro, o papa Francisco visitará Cuba. O único país socialista da história do Ocidente divide com o Brasil o privilégio de merecer a visita dos três últimos pontífices.

Assessorei o governo cubano no decorrer das viagens de João Paulo II (janeiro de 1998) e Bento XVI (março de 2012), e testemunhei o entusiasmo com que foram acolhidos pela população.

A campanha sórdida contra Fachin

Por Conceição Lemes, no blog Viomundo:

Nesta terça-feira 12, o professor Luiz Edson Fachin, indicado pela presidenta Dilma Rousseff para o cargo de ministro do Supremo Tribunal (STF) na vaga do ex-ministro Joaquim Barbosa, será sabatinado pela Comissão de Constituição e Justiça do Senado. Fachin é titular de Direito Civil da Universidade Federal do Paraná (UFPR) e do curso de pós-graduação da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ).

Tiros em Fachin mirando Dilma

Marcelo Camargo/Agência Brasil
Por Tereza Cruvinel, em seu blog:

Nunca um nome indicado pelo ocupante da Presidência da República para integrar o STF despertou tanto interesse, tantos movimentos contrários e a favor como o do jurista Luiz Edson Fachin. Amanhã ele será sabatinado pela Comissão de Constituição e Justiça do Senado e nesta prova preliminar os senadores sempre foram muito duros e técnicos. Mas Fachin, como nenhum outro indicado antes, precisou de responder também a questionamentos externos, como vem fazendo através de seus vídeos postados na Internet. E o faz para evitar que a “onda contrária” movida por setores da mídia continue a contaminar senadores, como já aconteceu com alguns.

segunda-feira, 11 de maio de 2015

Globo: A mentira padrão e o caso Mujica

Da coluna "Notas Vermelhas", no site Vermelho:

“O trabalho do jornalista é o de separar o joio do trigo. E publicar o joio”. Assim o jornalista e escritor Luis Fernando Veríssimo descreve com ironia o trabalho da imprensa. Esta ironia, no entanto, é expressão da prática jornalística que hoje domina as redações da mídia hegemônica. Partidarizada, sem qualquer compromisso com a isenção e a pluralidade de opiniões, a mídia brasileira tem um mantra que usa como escudo para as suas vilanias: “a defesa da liberdade de expressão”.

Jornal Nacional assessora Eduardo Cunha

Por Helena Sthephanowitz, na Rede Brasil Atual:

Um dos fatos jornalísticos importantes na quarta-feira (6) foi o cumprimento de um mandado de busca e apreensão no gabinete do presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ). A diligência foi pedida pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, e autorizada pelo ministro do STF Teori Zavascki, dentro do inquérito que investiga o suposto envolvimento de Cunha na Operação Lava Jato.

Manipulações ideológicas do Facebook

Por Rafael Evangelista, no site Outras Palavras:

Na última quinta, dia 7, pesquisadores do Facebook publicaram um artigo na revista Science analisando os efeitos de seu polêmico algoritmo de seleção, aquele pedaço de código que roda nas redes sociais e seleciona os amigos cujas publicações você vê ou não, quais aparecem primeiro e mais frequentemente e quais vão lá pra baixo da tela. Outros pesquisadores rapidamente apelidaram o artigo de “não é minha culpa”, dado o viés complicado na análise dos dados coletados.

Depois de Dilma, Lula em 2018

Por Mauricio Dias, na revista CartaCapital:

É um fato notório que Lula intensificou e mudou a agenda para voltar ao cenário, com força e vontade, em um dos momentos mais conturbados do processo político. Cabe perfeitamente nesta nova rotina do ex-presidente o discurso feito em 1º de Maio, no Vale do Anhangabaú, na capital paulista, quando jogou no ar duas afirmações capazes não só de intrigar os eleitores em geral, animar os “queremistas” em particular, como também de deixar a oposição pálida de espanto.

Dilma, Lula e o regabofe do Dr. Kalil

Por Renato Rovai, em seu blog:

Dilma e Lula foram no sábado ao casamento do médico Roberto Kalil. Ambos eram padrinhos do noivo. Ao chegar a presidenta teve de enfrentar um manifestação de meia dúzia de paneleiros com cara de mal-amados que moram ali nas imediações do Itaim, bairro do buffet Leopoldo, um dos mais chiques da cidade.

A tragédia da política no Reino Unido

Por Saul Leblon, no site Carta Maior:

A vitória sólida e inesperada do conservadorismo inglês nas eleições gerais desta 5ª feira, desmente a ilusão de que as condições econômicas falam por si, gerando a luz necessária ao esclarecimento da sociedade.

A economia da Inglaterra cresceu 2,8% no ano passado, é verdade, cravando a taxa mais vistosa do G7.

Quem tem medo de Fachin no STF

Por Paulo Moreira Leite, em seu blog:

A campanha contra a candidatura do advogado Luiz Fachin ao Supremo Tribunal Federal transformou-se num movimento autoritário, alimentado por argumentos inaceitáveis e teses absurdas.

O motivo dos ataques é escandalosamente óbvio: reside no fato de que Facchin foi indicado pela presidente Dilma Rousseff - a única pessoa, no Brasil, a quem a Constituição reserva o direito de apontar um nome para o Senado examinar, sabatinar e aprovar ou reprovar.

Panelas e o réquiem para o jornalismo

Por Luciano Martins Costa, no Observatório da Imprensa:

A mídia tradicional do Brasil, ressecada de cérebros por conta da queda na receita publicitária, consegue nos últimos dias a proeza de mergulhar ainda mais fundo no jornalismo de panfleto.

Uma pequena seleção de material destacado pelos jornais de circulação nacional e pelas revistas semanais de informação mostra que o partidarismo recrudesce nas páginas e telas da imprensa. O viés se torna mais explícito provavelmente porque, com as demissões do primeiro trimestre, faltam talentos para dissimular o viés que define as escolhas editoriais.

Casamento do Dr Kalil é retrato do Brasil

Por Paulo Nogueira, no blog Diário do Centro do Mundo:

Será que Lula e Dilma têm noção do desgaste de imagem que é comparecer a um casamento com tamanha ostentação como foi o do cardiologista Roberto Kalil Filho?

Presumo que sim.

E acho também que eles não faziam ideia de que o casamento atrairia tanta atenção. Era para ter uma cobertura limitada à Caras, não fosse um grupo de paneleiros que irrompeu, para alegria da imprensa.

domingo, 10 de maio de 2015

PSB-PPS: uma fusão pela direita

Por Altamiro Borges

Já está marcado, para 20 de junho, o casamento de conveniência entre o PSB e o PPS. O congresso da fusão deverá resultar em um partido ainda mais à direita no espectro político. Nas eleições de 2014, o PSB sofreu vários traumas: o primeiro com a trágica morte de Eduardo Campos; na sequência, com o fiasco de Marina Silva; e, nos estertores, com o apoio descarado ao tucano Aécio Neves – uma afronta aos fundadores da ex-sigla socialista. Como resultado, o partido definhou na disputa nos Estados (caiu de cinco para três governos estaduais) e estagnou na Câmara Federal. Já o PPS, do eterno chefão Roberto Freire, quase sumiu no pleito. A união visa dar alguma musculatura as duas legendas combalidas.

Eduardo Cunha se prepara pra guerra?

Por Altamiro Borges

Na semana passada, a bancada do PSOL fez uma importante descoberta. Em 2014, a Câmara Federal ampliou o arsenal usado pela segurança interna. Foram comprados 200 escudos, 200 capacetes, 200 cassetetes, 50 trajes policiais antitumulto e 100 protetores de joelho, canela e pé. Preço dos equipamentos: R$ 222 mil. Foram adquiridas ainda 700 unidades de spray de pimenta e gás lacrimogênio (custo de R$ 166,8 mil), além de 26 mil munições calibre 38 e 40, a R$ 65,5 mil. A lista também inclui 1.800 distintivos para o Departamento de Polícia Legislativa (R$ 4.140,00). Diante deste arsenal, a sigla solicitou a elaboração de regras básicas de segurança para evitar novas cenas de violência contra manifestantes, como a que ocorreu na votação do projeto de lei da terceirização.

Francischini já caiu. E o Beto Richa?

Por Altamiro Borges

Na sexta-feira (8), os professores do Paraná festejaram uma importante vitória parcial: o valentão Fernando Francischini, responsável pelo massacre de 29 de abril, foi defenestrado da Secretaria de Segurança Pública. Com a medida, o governador Beto Richa tentou limpar a imagem da sua trágica gestão. Numa patética entrevista à Folha, o tucano chegou a afirmar que “não tem ninguém mais ferido do que eu” com as recentes cenas de violência em Curitiba. Estas iniciativas, porém, não tiram Beto Richa das cordas. Juristas renomados, como Celso Antônio Bandeira de Mello, inclusive já sugerem a abertura de processo de impeachment contra o governador do PSDB por crime de responsabilidade.

A boquinha de Jabor na TV Cultura

Por Altamiro Borges

Em 14 de abril, os midiotas de plantão foram surpreendidos com a notícia de que o Arnaldo Jabor, o arqui-inimigo do “lulopetismo” e bajulador-mor do tucano FHC, não iria mais obrar suas colunas no Estadão. Numa notinha lacônica, o jornalão oligárquico simplesmente informou que ele havia sido enxotado.

O motivo da dispensa sumária não foi uma autocrítica da famiglia Mesquita, mas sim a própria crise da empresa, que está falida e endividada. Uma semana antes, o jornal já havia demitido outros 125 profissionais – num facão que foi questionado pela Justiça do Trabalho. 

Dicas para os paneleiros chiques!

Por Altamiro Borges

Segundo relato do jornal Valor – uma parceria das famiglias Frias e Marinho –, a presidenta Dilma Rousseff voltou a ser alvo de protestos neste sábado (9). Um grupo de 20 pessoas – uma multidão na ótica da imprensa seletiva – bateu panelas e esbravejou diante do restaurante Leopolldo, no bairro nobre dos Jardins (SP), durante a festa de casamento dos médicos Roberto Kalil Filho e Claudia Cozer. Os “paneleiros” estão minguando e ficando cada vez mais hidrófobos, mas a mídia elitista – que esconde a greve e as gigantescas passeatas dos professores paulistas – faz questão de registrar até os seus mais minúsculos e ridículos protestos.

República do Paraná tenta cartada final

Por Miguel do Rosário, no blog O Cafezinho:

Com as masmorras de Sergio Moro arrombadas pela decisão de Teori Zavascki de permitir prisão domiciliar para os empreiteiros, os procuradores do Paraná, epicentro de uma conspiração judicial que visa derrubar o governo e/ou destruir o Partido dos Trabalhadores, tentam sua cartada final.

Delações premiadas devem ser mantidas em segredo até serem provadas, por razões óbvias: para não permitir que uma pessoa sob suspeita manipule as investigações. No caso de um processo altamente político, para que não manipule a opinião pública.