Por Adi dos Santos Lima e Raimundo Bonfim, no blog Escrevinhador:
Consolidado como a maior economia do Brasil, o estado de São Paulo vem sentindo, ao longo de mais de 20 anos, o gosto amargo de perdas geradas pelos sucessivos governos tucanos que, ao virar as costas às políticas públicas federais, deixaram de aproveitar o crescimento econômico nacional, trazendo como resultado a não ampliação da capacidade produtiva do estado em todos os setores, desde a agricultura até a indústria.
Esse rearranjo da renda no país vem fazendo com que São Paulo avance menos que outros estados em diversos indicadores sociais e econômicos. Alguns exemplos: caiu de 37 para 30% do PIB nacional em 10 anos, caiu para o 10º lugar no IDEB, está com a saúde pública com problemas de gestão e passando por um processo de destruição, o transporte público contém falhas e superlotação, a segurança pública e o sistema prisional estão sem saídas frente à violência policial, genocídio da juventude negra e ao fortalecimento do crime organizado.
Como se isso não bastasse, amargamos agora a falta de água em nossas torneiras, fruto de anos de priorização do interesse privado em detrimento do público na maior empresa estatal paulista. Em resumo, os anos de gestão do PSDB em São Paulo não trouxeram melhorias para a população. No maior estado do país não há nenhuma política pública que seja referência em todo o espectro das responsabilidades públicas.
Por tudo isso, e movidos pelo mesmo ideal, representantes de mais de 50 entidades, do campo e da cidade, decidiram criar um espaço que tivesse como caráter o fortalecimento da unidade política e ideológica dos movimentos sociais paulistas. Assim, no final de 2014 começou a ser gestado o Fórum dos Movimentos Sociais do Estado de São Paulo, que será lançado no próximo dia 13 de maio.
Trata-se de um espaço que se propõe a propõe a elaborar um diagnóstico político, econômico e social, bem como articular e promover mobilizações unitárias com vista a construir um projeto popular para São Paulo que contemple: educação pública de qualidade; outra política na segurança pública; saúde pública estruturada; indústria e setor de serviços fortes, respeitando os direitos trabalhistas; água de qualidade em nossas torneiras a preço justo; transporte público de qualidade; reforma agrária nas inúmeras terras públicas e griladas; reforma urbana e uma política habitacional; rodovias boas, sem pedágios com preços abusivos; um projeto energético popular.
Queremos um estado de São Paulo inclusivo, justo e solidário!
* Adi dos Santos Lima é presidente estadual da CUT (Central Única dos Trabalhadores) e Raimundo Bonfim é coordenador estadual da CMP (Central dos Movimentos Populares).
Consolidado como a maior economia do Brasil, o estado de São Paulo vem sentindo, ao longo de mais de 20 anos, o gosto amargo de perdas geradas pelos sucessivos governos tucanos que, ao virar as costas às políticas públicas federais, deixaram de aproveitar o crescimento econômico nacional, trazendo como resultado a não ampliação da capacidade produtiva do estado em todos os setores, desde a agricultura até a indústria.
Esse rearranjo da renda no país vem fazendo com que São Paulo avance menos que outros estados em diversos indicadores sociais e econômicos. Alguns exemplos: caiu de 37 para 30% do PIB nacional em 10 anos, caiu para o 10º lugar no IDEB, está com a saúde pública com problemas de gestão e passando por um processo de destruição, o transporte público contém falhas e superlotação, a segurança pública e o sistema prisional estão sem saídas frente à violência policial, genocídio da juventude negra e ao fortalecimento do crime organizado.
Como se isso não bastasse, amargamos agora a falta de água em nossas torneiras, fruto de anos de priorização do interesse privado em detrimento do público na maior empresa estatal paulista. Em resumo, os anos de gestão do PSDB em São Paulo não trouxeram melhorias para a população. No maior estado do país não há nenhuma política pública que seja referência em todo o espectro das responsabilidades públicas.
Por tudo isso, e movidos pelo mesmo ideal, representantes de mais de 50 entidades, do campo e da cidade, decidiram criar um espaço que tivesse como caráter o fortalecimento da unidade política e ideológica dos movimentos sociais paulistas. Assim, no final de 2014 começou a ser gestado o Fórum dos Movimentos Sociais do Estado de São Paulo, que será lançado no próximo dia 13 de maio.
Trata-se de um espaço que se propõe a propõe a elaborar um diagnóstico político, econômico e social, bem como articular e promover mobilizações unitárias com vista a construir um projeto popular para São Paulo que contemple: educação pública de qualidade; outra política na segurança pública; saúde pública estruturada; indústria e setor de serviços fortes, respeitando os direitos trabalhistas; água de qualidade em nossas torneiras a preço justo; transporte público de qualidade; reforma agrária nas inúmeras terras públicas e griladas; reforma urbana e uma política habitacional; rodovias boas, sem pedágios com preços abusivos; um projeto energético popular.
Queremos um estado de São Paulo inclusivo, justo e solidário!
* Adi dos Santos Lima é presidente estadual da CUT (Central Única dos Trabalhadores) e Raimundo Bonfim é coordenador estadual da CMP (Central dos Movimentos Populares).
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