domingo, 19 de julho de 2015

TV Globo destrói o futebol brasileiro

Brasil precisa de uma agenda positiva

Por Adilson Araújo, no site da CTB:

O melhor remédio para a crise econômica e política que vivemos é a aposta na geração de emprego e renda. O país precisa de uma agenda positiva orientada para a retomada do crescimento econômico e o desenvolvimento com democracia, soberania e valorização do trabalho. Não podemos ficar presos à lógica do ajuste fiscal. O governo deve estimular a ampliação dos investimentos para a concretização das grandes obras de infraestrutura e incremento dos programas sociais.

O ajuste fiscal de Levy em queda livre

Por Fabrício Augusto de Oliveira, no site Brasil Debate:

Sem enfrentar e sem condições para resolver os problemas estruturais da economia brasileira, o ajuste fiscal, do ministro Joaquim Levy, caminha, a passos céleres, para virar pó, poucos meses depois de anunciado como indispensável para resgatar a confiança dos investidores – internos e externos – na política econômica e recolocar o país na trajetória do crescimento econômico mais sustentado.

Cunha já vai tarde. E agora Dilma?

Por Cynara Menezes, no blog Socialista Morena:

O presidente da Câmara, Eduardo Cunha, o maior inimigo do Estado laico e de um futuro progressista e tolerante para o Brasil, anunciou seu “rompimento” com o governo Dilma Rousseff. Já vai tarde. Muitos dos que votaram todos estes anos no PT como alternativa à esquerda nunca entenderam como o partido precisou se aproximar de gente como ele, de extrema-direita, para governar o País. Cunha sempre foi inimigo de Dilma. Precisou, no entanto, que fosse denunciado por um delator do esquema de corrupção na Petrobras, acusado de pedir propina de 5 milhões de dólares, para que se dignasse a cair fora e procurar se unir a seus semelhantes, bem longe de nós.

Acabou a esquerda. Lula também janta…

Por Renato Rovai, em seu blog:

Acabo de descobrir no UOL, numa matéria de O Estado de S. Paulo, que o Lula também janta. Inclusive que o faz com empresários e sindicalistas.

Estou horrorizado. Onde já se viu, um ex-operário jantar.

Fiquei mais atordoado porque a matéria revela em tom de furo jornalístico que a presidenta do Sindicato dos Bancários de São Paulo, a Juvândia Moreira Leite,​ confirmou a presença. Ela disse: “Confirmo a minha presença no jantar com a presença do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Saudações sindicais”.

Cunha está morto e aqui estão as razões

Por Paulo Nogueira, no blog Diário do Centro do Mundo:

Sabe aquele lutador que cisca, cisca, cisca até que leva um golpe na pera e desaba?

É Eduardo Cunha.

O golpe foi o depoimento de Júlio Camargo.

A luta acabou para Eduardo Cunha. Ele está tão zonzo que não percebeu. É como se ele, ainda na lona, dissesse ao juiz: “Tá tudo bem. A que horas começa a luta?”

Auge da crise pode ser início do fim

Por Tereza Cruvinel, em seu blog:

Toda crise, diz o senso comum na política, precisa piorar antes de melhorar. O rompimento de Eduardo Cunha com o governo, depois de atingido por uma denúncia explosiva, está sendo apontado, com quase unanimidade, como a abertura das portas do inferno para o governo Dilma. No curto prazo, tudo tende mesmo a piorar mas este pode ser o episódio delimitador do início do fim da crise.

Nenhum silêncio é inocente nessa hora

Por Saul Leblon, no site Carta Maior:

A insólita abertura de um inquérito contra Lula por suspeita de ‘usar sua influência no exterior para promover empresas brasileiras’ - leia-se, para promover encomendas, empregos, serviços e renda no Brasil - coloca um Rubicão para o campo progressista brasileiro.

O silêncio equivale ao suicídio.

Nem o Papa se salva da guerra midiática

Por Stella Calloni, no site da Adital:

Em março de 2014 o Papa Francisco advertiu em Roma que a desinformação "é o pior pecado dos meios", durante um encontro com representantes das redes de televisores, rádios e meios católicos de Itália, e em sua viagem recente por três países latino-americanos, Equador, Bolívia e Paraguai, foi vítima daqueles que considerou "pecadores" midiáticos. O manejo dos jornalistas dos meios do poder monopólico em Argentina foi um modelo do "pecado da desinformação".

sábado, 18 de julho de 2015

O desespero do achacador Eduardo Cunha

Por Altamiro Borges

Eduardo Cunha – o “achacador”, segundo o apelido carinhoso dado por alguns dos seus pares – não dormirá tranquilo nos próximos dias. Ele que se achava o novo “imperador” da Câmara Federal viu seu império sofrer rachaduras. A “delação premiada” do executivo Júlio Camargo, que garantiu ter repassado US$ 5 milhões ao lobista –, acabou estragando sua performance no programa exibido em cadeia de rádio e tevê nessa sexta-feira (17). Para complicar ainda mais as suas ambições, em várias capitais ocorreram buzinaços e protestos durante sua exibição midiática. Ele até tentou usar a velha tática de que a melhor defesa é o ataque. Afirmou, no seu estilo de valentão, que vai “explodir o governo Dilma” e autorizou duas CPIs para infernizar a presidenta. Mas o desespero não é bom conselheiro. Nem o PMDB, seu partido-ônibus, apoiou o gesto tresloucado. E até o juiz-carrasco Sérgio Moro, seu antigo aliado, deu-lhe umas caneladas.

Reposição de aula sem merenda em SP

Por Altamiro Borges

Depois de tratar os professores com total intransigência durante a mais longa greve da categoria, que durou 89 dias, o governador Geraldo Alckmin (PSDB-SP) agora maltrata os alunos da rede estadual de ensino. A reposição das aulas está sendo feita sem que os estudantes recebam a merenda. Como as cozinhas são terceirizadas e os funcionários estão em recesso, as escolas não fornecem as refeições e os jovens ficam sem se alimentar durante todo o período escolar. Segundo a Constituição Federal, a merenda é um "direito dos alunos da educação básica pública e dever do Estado". O grão-tucano, que sonha com a presidência da República, parece desconhecer esta norma constitucional.

Desemprego é a maior ameaça à Dilma

Por Altamiro Borges

O Ministério do Trabalho divulgou na sexta-feira (17) os dados sobre o desemprego no país. Eles são bem preocupantes para a presidenta Dilma Rousseff, que enfrenta violento tiroteio político em várias frentes – mas que pode ser alvejada exatamente pela piora das expectativas entre os trabalhadores. O levantamento aponta que o emprego formal perdeu 345,4 mil vagas no primeiro semestre deste ano. Somente em junho, foram fechados 111,2 mil postos com carteira assinada, o pior resultado para o mês em 23 anos. A agricultura foi o único setor da economia que gerou empregos no mês passado.

Falta ao Brasil um projeto nacional

Por Roberto Amaral, em seu blog:

Leitor muito dileto reclama-me a constância da palavra ‘crise’ em meus artigos recentes. Explico-me dizendo-lhe que a escolha não é minha, pois simplesmente reflito sobre a realidade na qual nos encontramos no mundo e no País, aqui vivenciando os reflexos dos maus ventos soprados do Norte.

Como sabemos, a recuperação econômica dos EUA dá sinais de estar ‘marcando passo’ e a economia da Europa – e mais precisamente da área do euro – permanece estagnada, na perigosa companhia do Japão.

Cunha está mais perto de cair que Dilma

http://pigimprensagolpista.blogspot.com.br/
Por Eduardo Guimarães, no Blog da Cidadania:

A iniciativa tomada pelo presidente da Câmara, Eduardo Cunha, na última sexta-feira, de despachar 11 “atualizações” de pedidos de impeachment apresentados à Secretaria Geral da Mesa Diretora daquela Casa contra a presidente Dilma Rousseff, revela mais o desespero de quem o fez do que a concretização da ameaça de “explodir” o governo dela.

A Grécia sofre e a UE exulta

http://rebelion.org/
Por Gianni Carta, na revista CartaCapital:

Os partidários do neoliberalismo têm motivos de sobra para festejar. Aqueles insolentes radicais do Syriza, a legenda de extrema-esquerda grega liderada pelo jovem premier Alexis Tsipras, ousaram desafiar a fórmula alemã enraizada em reformas de austeridade para lidar com a crise econômica europeia. Em miúdos, a chanceler Angela Merkel e seu ministro das Finanças, Wolfgang Schäuble, defendem a redução deficitária através de medidas de profunda contenção, e em seguida pensarão no crescimento. O oposto da estratégia keynesiana, através da qual o Estado gerou crescimento, e assim tirou os Estados Unidos da Depressão, nos anos 30 do século passado.

A perseguição a Lula e o retrocesso

Por Paulo Moreira Leite, em seu blog:

Respondendo a um processo administrativo pela acusação de ter sido "negligente" no andamento de "245 feitos que estavam sob sua responsabilidade," o procurador Valtan Timbó Martins Mendes Furtado é o mais novo candidato ao panteão de personagens desses tempos inglórios em que a justiça tornou-se acima de tudo um grande espetáculo.

A reação aos ataques da direita

Por Jandira Feghali, no site Vermelho:

O PSDB chega ao poder na década de 90 e viabiliza um projeto de venda das principais estatais do Brasil jamais imaginado pelos corações patriotas. A Era FHC promoveu o maior ataque privatista ao patrimônio nacional. Puseram despudoradamente à venda gigantes como a Vale do Rio Doce, a Companhia Siderúrgica Nacional e a Telebrás. Ao todo foram “incineradas” 125 empresas em todo país.

O poder de Eduardo Cunha está ruindo

Da revista Fórum:

O homem mais poderoso da Câmara dos Deputados começa a dar sinais de enfraquecimento após denúncia de cobrança de propina investigada pela Operação Lava-Jato; os antigos parceiros já evitam ser associados ao seu nome, o próprio partido se opôs ao rompimento com o governo e a sociedade civil se mobiliza para pedir a derrubada do parlamentar

Os sete sinais de que o poder de Cunha está ruindo:


Veja vira metralhadora de Cunha

Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:

A capa da Veja assume – não se pode deixar de reconhecer, com certa ironia – o sensacionalismo da revista, agora a serviço da desesperada defesa de Eduardo Cunha, que consiste, claro, em espalhar lama a granel, para que sua própria imundície desapareça.

É essa a saída possível de Cunha: criar um clima assemelhado ao bordão do antigo personagem de Chico Anysio, “sou, mas quem não é?”.

O fim da vergonhosa era Eduardo Cunha

Por Luis Nassif, no Jornal GGN:

O fim da saga de Eduardo Cunha coloca um ponto final em um dos mais constrangedores episódios políticos da história da República, desde a redemocratização.

O vácuo político produzido pelos erros da presidente Dilma Rousseff promoveram uma abertura inédita da porteira e abriram espaço para oportunistas da pior espécie.

A crise colocou Cunha no papel de touro conduzindo o estouro da boiada. E, atrás dele, a malta do congresso, o universo dos pequenos políticos sem expressão, o chamado baixo clero, cuja atuação, em outros tempos, era moderada por lideranças de maior fôlego.