sexta-feira, 31 de julho de 2015

Os extratos falsos da mafiosa ‘Veja’

Por Altamiro Borges

Se o ex-craque Romário, presidente da CPI do Futebol, não cair na retranca, a Veja pode sofrer uma baita goleada nos próximos dias. Em mais uma de suas matérias criminosas, ainda não se sabe porque motivos espúrios, ela acusou o senador do PSB de manter conta irregular no valor de R$ 7,5 milhões no banco BSI da Suíça. Nesta semana, porém, a instituição financeira comprovou que os extratos publicados na revista do esgoto são falsos. Romário já havia anunciado que processaria os jornalistas e a Editora Abril. Agora, é o próprio banco que informa que tomará providências jurídicas.

Os "paradoxos" de Sérgio Moro

Da coluna "Notas Vermelhas", no site Vermelho:

Nesta quinta-feira (29), o jornalista Webster Franklin fez uma pergunta, no Jornal GGN, que deveria estar sendo feita em peso pela mídia hegemônica, se esta não fosse corrompida e venal até a raiz do cabelo. A pergunta é singela e obrigatória: Por que Sérgio Moro não investiga Furnas?

Webster recorda, em seu artigo, que o doleiro e delator Youssef declarou, em 2014, que dinheiro desviado de Furnas tinha sido destinado a Aécio Neves. 

Adir Assad, o doleiro das obras tucanas

Por Henrique Beirangê, na revista CartaCapital:

De origem libanesa, 62 anos, ele se identifica como um atleta de alta performance. Chegava a correr 17 quilômetros por dia e disputou a maratona de Nova York. Diz ter optado por uma vida saudável, motivo que o levou a se afastar dos negócios. Empresário do ramo de eventos há três décadas, trouxe ao Brasil estrelas da música, como a banda U2, a cantora Amy Winehouse e a diva pop Beyoncé. Fachada? Sim, segundo a Polícia Federal. Preso desde março por suposto envolvimento nos desvios da Petrobras, o doleiro Adir Assad é notório frequentador das páginas policiais.

Para vencer o golpismo no Brasil

Por Roberto Amaral, em seu blog:

O Brasil não é uma republiqueta, e aqui não se repetirão os bem sucedidos ensaios do Paraguai e de Honduras. Nem outros, porque a sociedade também não mais aceitará a quebra da legalidade reconquistada após mais de 20 anos de ditadura militar. Muitas de suas cicatrizes ainda estão vivas, outras coçando para nos lembrar do que não poderemos jamais esquecer. É o que não entendem as novas vivandeiras, felizmente ainda sem tropas para cortejar. Tampouco Aécio é Carlos Lacerda, Em comum apenas o desapreço ao jogo democrático. E os muitos desvios de caráter. Também não surpreende a nova postura de FHC: antes dele, muitos homens públicos envelheceram sem sabedoria.

O 'apesar da crise' na capa do Estadão

Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:



A imagem aí de cima é a reprodução da capa do Estadão, por volta de 10 horas da manhã e reflete bem o que quis dizer Pablo Villaça com seu texto “Apesar da Crise”, reproduzido dez dias atrás neste Tijolaço.

Dilma e governadores: o enterro do golpe

Por Miguel do Rosário, no blog O Cafezinho:

A semana termina com um golaço da presidenta.

O golpe do impeachment agora ficou bem mais difícil.

Dilma se reuniu com 26 governadores, mais o representante do Distrito Federal, para combinar políticas públicas comuns a todos.

A ninguém interessa uma convulsão social que um impeachment causaria.

A luta em defesa do emprego e do salário

Por Nivaldo Santana, no blog de Renato Rabelo:

O baixo crescimento do PIB em 2014 (0,2%) e a tendência de piora em 2015 já começam a impactar negativamente o mercado de trabalho. A Pesquisa Mensal de Emprego do IBGE para o mês de maio deste ano comprova esse fato. O desemprego nas seis regiões metropolitanas pesquisadas atingiu o percentual de 6,9%, o maior desde 2010, e o rendimento médio real deste ano recuou 2,9%.

Estados querem grana e Dilma pede apoio

Por Ricardo Kotscho, no blog Balaio do Kotscho:

Escrevo antes de começar a aguardada reunião da presidente Dilma Rousseff com todos os governadores, marcada para as 16 horas desta quinta-feira, no Palácio do Planalto.

A grana acabou e a arrecadação de todos está caindo. Em resumo, este é o ponto em comum entre o governo federal e os estaduais neste momento.

O que podemos esperar deste encontro, além da foto oficial com todos juntos e sorridentes, que certamente tem um peso político próprio?

Apesar da crise... Ou apesar da mídia?

Catta Preta e o prego no caixão de Cunha

http://pigimprensagolpista.blogspot.com.br/
Por Kiko Nogueira, no blog Diário do Centro do Mundo:

O depoimento da advogada Beatriz Catta Preta ao Jornal Nacional é mais um prego no caixão de Eduardo Cunha.

Ao Jornal Nacional, Beatriz revelou que sua decisão de abandonar a defesa de seus clientes na Lava Jato se deveu a ameaças “veladas”, “cifradas”. Diante delas, foi preciso zelar pela segurança “da família, dos filhos”.

Sabotada na mídia, Dilma aposta na rede

Por Dandara Lima, no site da UJS:

A presidenta Dilma Rousseff reafirmou o compromisso do seu segundo mandato com o diálogo, nesta terça-feira (28), durante o lançamento da plataforma “Dialoga Brasil – O país fica melhor quando você participa” em Brasília.

O “Dialoga Brasil” é um fórum de participação digital que tem o objetivo de receber propostas da população para melhorar as ações e programas do governo federal. A cerimônia de lançamento no teatro Plínio Marcos da Funarte contou com a presença de lideranças dos movimentos sociais e dos ministros Miguel Rossetto (Secretaria-Geral da Presidência da República), José Eduardo Cardozo (Justiça), Arthur Chioro (Saúde), Tereza Campello (Desenvolvimento Social) e Renato Janine (Educação).

EUA e o capitalismo decadente

Por A. Sérgio Barroso, no site da Fundação Maurício Grabois:

“Cresce o consumo e as mortes por consumo de heroína nos EUA” (Wall Street Journal, 05/02/2014). “Vício em heroína cresce nos EUA, segundo os Centros de Controle de Doenças” (EFE/UOL, 07/07/2015).

Depois do sul-coreano Ha Chang, [1] do ex-economista chefe do BIS (Banco de Compensações Internacionais), [2] do editor de economia do Financial Times M. Wolf, [3] agora foi a vez do jogador de Wall Street e conhecido como “doutor catástrofe” N. Roubini.


Lula e o colunista analfabeto da 'Veja'

http://pigimprensagolpista.blogspot.com.br/
Por Eduardo Guimarães, no Blog da Cidadania:

A notícia de que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva ingressou com ação na Justiça pedindo reparação de danos morais contra os responsáveis por reportagem de capa da última edição da revista Veja constitui um alento em um momento em que fazer acusações graves e taxativas com base em boatos tornou-se regra em setores da grande imprensa.

A reportagem de Veja, como e sabe, diz que “chegou a vez dele”, em referência a Lula, citando suposta delação premiada de José Adelmário Pinheiro, da OAS. No entanto, antes de a revista chegar às bancas a empreiteira já havia desmentido que Pinheiro houvesse feito qualquer acordo.

quinta-feira, 30 de julho de 2015

Gentili pagará multa de R$ 2 milhões?

Por Altamiro Borges

Danilo Gentili, um dos expoentes do "humorismo" reacionário e preconceituoso no país, deve estar de mau humor. A Justiça condenou o atual apresentador do SBT a pagar uma multa de mais de R$ 2 milhões à Band por ter quebrado contrato com a emissora, no final de 2013. Segundo informa Daniel Castro, do site Notícias da TV, "o valor equivale a cerca de dez salários mensais de Gentili, de aproximadamente R$ 200 mil. A sentença foi assinada pela juíza Maria Rita Rebello Pinho Dias na última segunda-feira (27). Sergio D'Antino, advogado de Gentili, diz que vai recorrer".

Cunha tem escritório em cima da UTC

Por Helena Sthephanowitz, na Rede Brasil Atual:

O escritório político do presidente da Câmara, deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), no centro do Rio de Janeiro, fica no famoso Edifício De Paoli, na Avenida Nilo Peçanha, 50, sala 2.909. No andar de baixo fica a filial carioca da empreiteira UTC, na sala 2.809. Pela numeração, as salas são na mesma coluna, ou seja, o piso do escritório do deputado é o teto do escritório da empreiteira.

Esse é o tipo de coincidência digamos, desagradável, para o presidente da Câmara no momento atual, já que tanto ele como a empreiteira estão encalacrados na operação Lava Jato.

Zorra total: Globo detona os 'coxinhas'

A crise política e a variável Lula

Por Emir Sader, no site Carta Maior:

Lula foi situado no centro da vida política brasileira. Todos os holofotes se concentram sobre ele: ou será abatido no voo pela direita, tirando-o, no tapetão, da vida política, ou exercerá seu papel de eixo da recomposição da esquerda brasileira e conseguirá dar continuidade ao processo iniciado em 2002, com todas as adequações necessárias.

O Brasil no mês do 'cachorro louco'

Por Guilherme Santos Mello, no site Brasil Debate:

O mês de agosto é popularmente conhecido como o “mês do cachorro louco”. Apesar de a alcunha estar ligada ao fato de o mês de agosto registrar uma maior quantidade de cadelas no período fértil (o que deixaria os machos “loucos” atrás delas), é fato que diversos eventos políticos marcantes tiveram lugar neste fatídico mês: Desde o início da primeira grande guerra e a ascensão de Hitler ao cargo de Fuhrer, no âmbito internacional, até o suicídio de Getúlio Vargas, a morte de JK e a deposição de Collor, na política brasileira.

A extrema-direita que quer aparecer

Por Glauco Faria, na revista Fórum:

Se os principais dados que ganharam as manchetes da pesquisa CNT/MDA divulgada na terça-feira (21) foram aqueles relativos à avaliação positiva da presidenta Dilma (7,7%) e ao apoio a seu eventual impeachment (60%), um deles também merece atenção. Em três dos cenários analisados pelo levantamento para as eleições presidenciais de 2018, Jair Bolsonaro, ex-PP e postulante declarado ao Planalto, aparece com índices que variam entre 4,6% e 5,5% ou 5,8% a 7,3%, descontando-se os votos brancos e nulos e os indecisos.

Globo promove o apartheid no futebol

Por Emanuel Leite Jr., no blog Viomundo:

Até 2011, os direitos de transmissão do Campeonato Brasileiro eram negociados pelo Clube dos Treze.

A entidade realizava, também, a divisão dos recursos – o que ficou conhecido por “cotas de TV”. Cenário que mudou em 2012. Após um racha na associação [*], cada clube acordou individualmente com a Rede Globo.

O futebol brasileiro passou, então, de um modelo de negociação coletiva com divisão que não agredia a isonomia (causando, por isso, o que denominei apartheid futebolístico), para o modelo de negociação individual (trazendo o risco da “espanholização”, em alusão à concentração em apenas dois clubes – na Espanha, Real Madrid e Barcelona).