segunda-feira, 17 de agosto de 2015

"Por que não mataram todos em 1964?"

Por Leonardo Sakamoto, em seu blog:

Um aluno me perguntou, tempos atrás, se eu não achava exagero tanta gente falar sobre o golpe de 1964.

Em sua opinião (“Já deu, né?''), o assunto é chato e ele e seus amigos não aguentam mais. Além disso, era muita história triste e isso cansava.

(Ainda bem que era só um futuro jornalista. Nada com o qual devemos nos preocupar.)

Protestos: o que muda no dia seguinte?

Por Ricardo Kotscho, no blog Balaio do Kotscho:

Está acabando mais um dia de protestos. Pouco mais de seis da tarde deste domingo, 16 de agosto, as bandeiras, os balões, cartazes e bonecos já foram recolhidos, e o pessoal volta para suas casas. Alguns carros passam buzinando e ouvem-se vuvuzelas ao longe, como após o encerramento dos jogos de futebol.

Tiraram a chupeta do Merval Pereira

http://pigimprensagolpista.blogspot.com.br/
Por Miguel do Rosário, no blog O Cafezinho:

Merval voltou a chorar.

O principal colunista da Globo tem um blog, hospedado no portal do grupo.

Não entendo muito bem, visto que os sites da Globo recebem bilhões de todas as esferas de governo (municipal, estadual e federal), porque o seu blog fica às moscas. Olhei os últimos posts e nenhum possui um mísero comentário.

Dilma ganha fôlego após os protestos

Por Renato Rovai, em seu blog:

Os protestos de hoje foram menores do que os de 15 de março e os 12 de abril. Isso já era esperado por conta das movimentações nas redes sociais terem sido menos intensas do que das outras vezes. Ao mesmo tempo eles não foram insignificantes e mostraram que, com algum fato novo ou com a piora do cenário econômico, podem ressurgir mais fortes. Ou podem ficar maiores se a Globo decidir entrar em campo com tudo de novo para cobrar alguma fatura. Hoje, a postura da TV dos Marinhos foi mais discreta do que das vezes anteriores, mas na GloboNews o samba do impeachment doido se manteve. Deixando claro que para o governo que eles até desencostaram a faca do pescoço, mas que ela continua ali.

Lula vira alvo das marchas golpistas

Por Rodrigo Vianna, no blog Escrevinhador:

As primeiras cenas, ainda de manhã, provocam desânimo entre âncoras e repórteres da Globo. No intervalo do programa esportivo, perto de 10 horas da manhã, entra o link de Brasília: “são 500 pessoas na Esplanada dos Ministérios…”, diz o repórter. A imagem mostra um imenso vazio. Claro que logo começa um incrível atropelo de números: 2 mil, 5 mil, logo 25 mil pessoas. E segue a imagem do vazio.

As crianças expostas ao ódio fascista

Por Kiko Nogueira, no blog Diário do Centro do Mundo:

- Pai, por que a mãe daquele menino está ensinando ele a mandar a Dilma tomar no c…?

Antônio, meu filho, tem 11 anos. Como acontece todo domingo, pegamos nossas bicicletas para dar uma volta. A Paulista, por volta do meio dia de domingo, dia 16, estava começando a encher.

Chamava a atenção o número de famílias com crianças. Clima de piquenique, exceto que os garotos e garotas estavam sendo expostos a uma explosão de ódio.

domingo, 16 de agosto de 2015

Fascistas hostilizam equipe da Globo

Por Altamiro Borges

O sinistro Movimento Brasil Livre (MBL), que evita revelar seu vínculo com as bilionárias fundações empresariais dos EUA, é muito ingrato. Até recentemente, seus chefetes - como o fascista mirim Kim Kataguiri - eram paparicados pela famiglia Marinho. Apesar da trajetória obscura e da falta de ideias, eles viraram celebridades nos vários veículos da empresa - no jornal O Globo, na revista Época e nos telejornais da TV Globo. Bastou um aparente recuo tático do império global - que teme que o caos na economia afete seus negócios e que a reação popular ao golpismo contagie o país -, para o MBL já tratar os seus aliados da Rede Globo como inimigos. Vale conferir a notinha do UOL deste domingo:

A selfie da "cansada" Regina Duarte

Por Altamiro Borges

A atriz global Regina Duarte, uma das vedetes do fracassado movimento "Cansei" - organizado pelo empresário-trambiqueiro João Doria Jr. e outros expoentes da direita contra Lula -, voltou aos palcos golpistas. Segundo relato do site de entretenimento F5, da Folha tucana, a veterana "marcou presença na manifestação de Copacabana deste domingo (16). A atriz subiu subiu numa árvore para tirar uma selfie mostrando a multidão e convocou seus seguidores para o ato, com a hashtag 'vem pra rua'".

A marcha golpista e os padres comunistas

Imagens grotescas da marcha golpista


Quem são as pragas das redes sociais?

Por Cynara Menezes, no blog Socialista Morena:

A cada dia, surge um novo personagem de direita nas redes sociais e é preciso não confundi-los. Tem muita gente que acha que todo reaça é coxinha e que todo coxinha é reaça. Eu discordo. Já vi coxinhas de esquerda e reaças aparentemente “moderninhos”. Nos últimos tempos, outra figura veio se juntar a esta galeria e periga ter se tornado o mais visível dos direitistas: o Zoeiro. Seu único objetivo é fazer bullying virtual e rir da cara dos outros, embora afirme estar participando do “debate” político. Pobre debate.

Veja como reconhecer o Zoeiro em dez pontos.

Lei antiterrorista e os direitos civis

Por Patrícia Dichtchekenian, no site Opera Mundi:

Após ser adiado, o projeto de lei antiterrorismo (PL 2016/15) que tramita em caráter de urgência deve ser votado nesta quarta-feira (12/08) na Câmara dos Deputados. Um dos principais críticos ao texto - que ameaça direitos ao protesto e atuações de movimentos sociais, segundo ONGs de direitos humanos - é o deputado Jean Wyllys (PSOL-RJ).

A marcha golpista e o fim de um ciclo

Por Luis Nassif, no Jornal GGN:

Hoje encerra-se oficialmente um ciclo político no país: o da intolerância. Multidões ainda sairão às ruas como renas amestradas. Baterão panelas atrás do impeachment e cabeças atrás de ideias. E não terão nem uma, nem outra.

Gradativamente a grande besta será recolhida de volta à jaula pela ação combinada de lideranças políticas efetivas de ambos os lados, grupos econômicos e grupos de mídia.

Desemprego aumenta. Qual a saída?

Por João Sicsú, no jornal Brasil de Fato:

Tudo acontece como o esperado. Mês após mês o desemprego sobe. E é sempre maior que o mesmo mês de 2014. E o rendimento médio real dos trabalhadores nas seis grandes regiões metropolitanas pesquisadas pelo IBGE recuou 5,0% em relação a maio de 2014.

É verdade que o desemprego já foi muito maior do que é hoje. Em maio de 2003, era 12,9%. O nível de desemprego ainda não pode ser considerado alarmante. Mas a trajetória crescente é desesperadora. Associado a esse problema, vem outra dificuldade, evidente e muito grave. O emprego formal, com carteira assinada, também vem sofrendo queda acentuada. O saldo de geração de empregos formais no ano é negativo. Já foram fechados mais de 278 mil postos de trabalho com carteira assinada de janeiro a maio.

Círculos viciosos da direita brasileira

Por Emir Sader, na Rede Brasil Atual:

A direita pode gozar, durante um tempo, da sua capacidade de impor uma estabilidade política – baseada na força – e um crescimento econômico, mesmo se com aumento das desigualdades e da exclusão social. O modelo brasileiro serviu de referência para outros países da região, tanto como imposição violenta da ordem, quanto como modelo econômico. O primeiro aspecto se reproduziu em outros países. O segundo não.

Como terminam "as vidas sem valor"

Por Liliana Sanjurjo e Gabriel Feltran, no site Outras Palavras:

"Guerra às drogas", "guerra ao crime", "guerra contra a subversão", "guerra ao terror". Palavras de ordem na contemporaneidade. A lógica guerreira da militarização vem pautando as políticas de segurança nacional e, mais recentemente, as políticas de segurança pública em diversos países do mundo (1). Especialmente no contexto latino-americano, tanto no passado ditatorial recente quanto na presente forma democrática, observa-se como distintos governos, por meio dos sujeitos e instituições que os constituem, colocam em ação enunciados valorativos a fim de justificar, sobretudo moralmente, as políticas estatais de segurança e os atos repressivos perpetrados contra aqueles categorizados como seus “inimigos internos”. A política é a cada dia mais guerreira, a fronteira que define o inimigo é cada vez mais moral e ele está cada vez mais próximo. O conflito precisa ser administrado.

"Lei antiterrorismo é perigosíssima"

Por Lúcia Rodrigues, na revista Caros Amigos:

O projeto de lei antiterrorismo, de autoria do Executivo, aprovado na noite desta quarta-feira, 12, na Câmara dos Deputados, em Brasília, é perigosíssimo e inconstitucional, segundo o presidente da Associação Juízes para a Democracia (AJD), André Bezerra.

“Indígenas que ocupem o prédio da Funai, podem ser considerados terroristas, no limite... Os conceitos da lei são muito vagos. E não se sabe como serão aplicados. Existe uma definição de organização terrorista (no texto) muito perigosa, muito perigosa”, reforça.

Eduardo Cunha e a corda bamba

http://pigimprensagolpista.blogspot.com.br/
Por Maurício Dias, na revista CartaCapital:

A atenção da mídia voltada para a sustentação da campanha contra o governo tem, como pano de fundo, o impeachment da presidenta Dilma Rousseff. Essa solução, um golpe disfarçado, hoje parece coisa do passado. Mas nas últimas semanas pairou um sentimento triunfal de que o tempo do governo Dilma tinha entrado em contagem regressiva. Houve mesmo aproximações semelhantes às palavras de ordem “Basta” e “Fora”, estampadas na primeira página do jornal Correio da Manhã. Quase uma senha para a queda do presidente João Goulart em 1964.

Instituto Lula rebate mentira de O Globo

Do site Vermelho:
O Instituto Lula desmentiu a reportagem "Dinheiro liga doleiro da Lava-Jato à obra de prédio de Lula", do jornal O Globo, que afirma ser de propriedade do ex-presidente o apartamento no edifício Solaris, no Guaruja - edifício cuja obra foi relacionada a dinheiro supostamente de propina pago a construtora na investigação da Lava Jato. "Lula poderia, perfeitamente, ter um apartamento comprado a prestações no Guarujá. Mas não tem", informa o Instituto.

Mídia instiga o ódio e a violência

Por Marcos Aurélio Ruy, no site da CTB:

Manifestações racistas continuam a manchar a imagem do Brasil no exterior, mas crescem diariamente na TV, no rádio, na imprensa escrita e nas redes sociais. O caso mais recente refere-se ao programa dito humorístico Pânico na Band. Porque a emissora paulista, da família Saad, pôs no ar o personagem de Eduardo Sterblitch, “Africano”, onde esculacha com os negros de maneira extremamente rasteira.