Por Tereza Cruvinel, em seu blog:
O poeta é um fingidor. Finge tão completamente
Que chega a fingir que é dor, a dor que deveras sente.
Esta primeira estrofe da “autopsicografia” de Fernando Pessoa é perfeita para o festival de fingimentos de nossos políticos nas últimas horas deste começo de semana.
Os campeões do fingimento foram os líderes da oposição, que mais uma vez defenderam o afastamento de Eduardo Cunha da presidência da Câmara, considerando gravíssimas as denúncias contra ele. Desta vez não houve nota, só uma entrevista coletiva. Mas lá dentro, no plenário, na frente de Cunha, não deram um pio, nem quando cobrados ao microfone por Chico Alencar, líder do PSOL. Em verdade, segue a oposição dando sustentação a Cunha em troca do eventual acolhimento do pedido de impeachment de Dilma, mas pensa que engana com notas e declarações fingidas.
O poeta é um fingidor. Finge tão completamente
Que chega a fingir que é dor, a dor que deveras sente.
Esta primeira estrofe da “autopsicografia” de Fernando Pessoa é perfeita para o festival de fingimentos de nossos políticos nas últimas horas deste começo de semana.
Os campeões do fingimento foram os líderes da oposição, que mais uma vez defenderam o afastamento de Eduardo Cunha da presidência da Câmara, considerando gravíssimas as denúncias contra ele. Desta vez não houve nota, só uma entrevista coletiva. Mas lá dentro, no plenário, na frente de Cunha, não deram um pio, nem quando cobrados ao microfone por Chico Alencar, líder do PSOL. Em verdade, segue a oposição dando sustentação a Cunha em troca do eventual acolhimento do pedido de impeachment de Dilma, mas pensa que engana com notas e declarações fingidas.