Por Tereza Cruvinel, em seu blog:
Foi complicada e quase engraçada, se não fosse tudo triste, a conversa que tive ontem com um correspondente estrangeiro. Ele não consegue entender que Michel Temer, sendo presidente interino, palavra que ele toma em seu sentido literal como sinônima de provisório, esteja governando como alguém que acabou de ser eleito. Muito menos que possa anular as últimas medidas tomadas por Dilma, que não feriram a lei e foram tomadas quando ela ainda era presidente em pleno gozo de suas prerrogativas presidenciais. Ou seja, antes de seu afastamento do cargo pelo Senado, em 12 de maio. E menos ainda porque é que um governo estreante compra tantas brigas na primeira semana.
Foi complicada e quase engraçada, se não fosse tudo triste, a conversa que tive ontem com um correspondente estrangeiro. Ele não consegue entender que Michel Temer, sendo presidente interino, palavra que ele toma em seu sentido literal como sinônima de provisório, esteja governando como alguém que acabou de ser eleito. Muito menos que possa anular as últimas medidas tomadas por Dilma, que não feriram a lei e foram tomadas quando ela ainda era presidente em pleno gozo de suas prerrogativas presidenciais. Ou seja, antes de seu afastamento do cargo pelo Senado, em 12 de maio. E menos ainda porque é que um governo estreante compra tantas brigas na primeira semana.