Foto: Sato do Brasil/Jornalistas Livres |
Uma das tarefas cruciais da política - sua própria razão de ser - é captar a totalidade de um momento histórico para daí tirar as consequências teóricas, programáticas e organizativas.
Sem isso a coisa não vai, desanda do entusiasmo à prostração, da mobilização ao cansaço e daí à dispersão.
O golpe de 12 de maio encerra todas as contradições de um ajuntamento no qual a cota de vigarice e corrupção está precificada na elevada resiliência de Eduardo Cunha no ministério interventor.