Por John Pilger, no site Outras Palavras:
Há poucos anos, assisti a uma exposição popular intitulada “O Preço da Liberdade”, na venerável Smithsonian Institution em Washington. As filas de pessoas comuns, a maioria crianças que entravam como se ali fosse uma caverna de Papai Noel do revisionismo, recebiam sortimento variado de mentiras: a bomba atômica de Hiroshima e Nagasaki salvou “um milhão de vidas”; o Iraque foi “libertado [por] ataques aéreos de precisão inigualada no mundo”. O tema era indiscutivelmente heroico: só os norte-americanos pagam ou algum dia pagaram o preço da liberdade”.