Por Marcus Ianoni, na revista Teoria e Debate:
No processo político que resultou no afastamento de Dilma Rousseff, por suposto cometimento de crime de responsabilidade, e na formação do governo interino encabeçado por Michel Temer, a bandeira da corrupção desempenhou a função estratégica de programa de ação na ofensiva da aliança oposicionista – composta por atores sociopolíticos e político-institucionais – rumo à deposição da presidenta.
Mas, organizado o novo Executivo e sua ampla coalizão parlamentar, nota-se que é grande a presença de fichas-sujas (no sentido ampliado do termo) nas hostes governistas, ao passo que arrefeceu a campanha anticorrupção da direita, capitaneada na esfera extrainstitucional pela grande mídia, por grupos como o Movimento Brasil Livre (MBL), por assim dizer, das redes sociais e ruas, e demais segmentos liberal-conservadores e autoritários das classes médias.
No processo político que resultou no afastamento de Dilma Rousseff, por suposto cometimento de crime de responsabilidade, e na formação do governo interino encabeçado por Michel Temer, a bandeira da corrupção desempenhou a função estratégica de programa de ação na ofensiva da aliança oposicionista – composta por atores sociopolíticos e político-institucionais – rumo à deposição da presidenta.
Mas, organizado o novo Executivo e sua ampla coalizão parlamentar, nota-se que é grande a presença de fichas-sujas (no sentido ampliado do termo) nas hostes governistas, ao passo que arrefeceu a campanha anticorrupção da direita, capitaneada na esfera extrainstitucional pela grande mídia, por grupos como o Movimento Brasil Livre (MBL), por assim dizer, das redes sociais e ruas, e demais segmentos liberal-conservadores e autoritários das classes médias.