Por Murilo Matias, na revista CartaCapital:
Muito cacique para pouco índio. A tradicional expressão brasileira que sugere excesso de autoridades para um reduzido número de seguidores inverte-se na realidade vivenciada pelos índios na política nacional.
Ausentes nos espaços de poder, os indígenas veem seus dramas se intensificarem, com a fragilização da Fundação Nacional do Índio (Funai), a ofensiva da bancada ruralista e o massacre de etnias impulsionado pela guerra de especuladores do agronegócio, percebida por muitos como a continuação de um genocídio.
Muito cacique para pouco índio. A tradicional expressão brasileira que sugere excesso de autoridades para um reduzido número de seguidores inverte-se na realidade vivenciada pelos índios na política nacional.
Ausentes nos espaços de poder, os indígenas veem seus dramas se intensificarem, com a fragilização da Fundação Nacional do Índio (Funai), a ofensiva da bancada ruralista e o massacre de etnias impulsionado pela guerra de especuladores do agronegócio, percebida por muitos como a continuação de um genocídio.