Com o Judiciário e o Legislativo em férias até fevereiro e o presidente Michel Temer em Portugal, o ano político em Brasília começa como o de 2016 terminou: um deserto de homens e de ideias.
Por falta de concorrência, o palco ficou livre para a disputa pela presidência da Câmara, um jogo de cartas marcadas, em que dois patéticos figurantes, ambos do Centrão de Eduardo Cunha, dominam a cena até o momento, a própria imagem da nossa indigência política.