Por Paulo Moreira Leite, em seu blog:
A prisão de Geddel Vieira de Lima confirma o óbvio: a crise do governo Temer está longe de terminada. Para decepção de quem já procurava uma acomodação com o Planalto, apostava na recuperação de Temer e tentava abrir portas para possíveis arranjos, o episódio mostra que governo não tem forças para estabilizar a situação política nem pelo prazo de uma semana.
Os fatos importantes são dois. Para quem chegou a festejar a liberação do homem da mala Rodrigo Loures, na sexta-feira passada, a prisão de Geddel anula qualquer vantagem imaginada. Como os delatores da JBS sugerem nos depoimentos, Loures era um ajudante improvisado, ainda novato em funções mais importantes. O interlocutor das conversas importantes, na verdade, era Geddel, forçado a se afastar em novembro de 2016, depois de pressionar um colega de governo, o ministro da Cultura Marcelo Caleiro, para receber um favor indevido num apartamento de luxo em Salvador.
A prisão de Geddel Vieira de Lima confirma o óbvio: a crise do governo Temer está longe de terminada. Para decepção de quem já procurava uma acomodação com o Planalto, apostava na recuperação de Temer e tentava abrir portas para possíveis arranjos, o episódio mostra que governo não tem forças para estabilizar a situação política nem pelo prazo de uma semana.
Os fatos importantes são dois. Para quem chegou a festejar a liberação do homem da mala Rodrigo Loures, na sexta-feira passada, a prisão de Geddel anula qualquer vantagem imaginada. Como os delatores da JBS sugerem nos depoimentos, Loures era um ajudante improvisado, ainda novato em funções mais importantes. O interlocutor das conversas importantes, na verdade, era Geddel, forçado a se afastar em novembro de 2016, depois de pressionar um colega de governo, o ministro da Cultura Marcelo Caleiro, para receber um favor indevido num apartamento de luxo em Salvador.