Foto: Brisa Serena Guedes/Reprodução Facebook |
Por mais de quatro horas, Carlita Viana Pereira, 50 anos, aguardava atendimento na sala de espera do Centro de Referência em Assistência Social (Cras) de Itaquera, na zona leste de São Paulo. O dia frio não a inibiu de tentar resolver problemas com o Cadastro Único, que dá acesso ao Bolsa Família, um alívio financeiro para a abatida senhora responsável por sustentar, sozinha, os dois netos na periferia de São Paulo.
“Cheguei aqui às 8 da manhã e peguei a senha. Às 9 horas ainda não tinham me atendido. Aí a moça falou que eu poderia levar minha neta na escola e voltar. Voltei e ainda estou aguardando.” Já era 13h30. “Também não consegui o benefício do meu neto. O cadastro está feito já tem um ano, mas não recebi nenhuma cartinha de confirmação.”
“Cheguei aqui às 8 da manhã e peguei a senha. Às 9 horas ainda não tinham me atendido. Aí a moça falou que eu poderia levar minha neta na escola e voltar. Voltei e ainda estou aguardando.” Já era 13h30. “Também não consegui o benefício do meu neto. O cadastro está feito já tem um ano, mas não recebi nenhuma cartinha de confirmação.”