Por Tarso Genro, no site Sul-21:
Na semana que findou a imprensa tradicional lotou de notícias positivas seus surrados jornalões e noticiários, com uma informação extraordinária: a informalidade estava combatendo o desemprego no país! Pela primeira vez na história da imprensa brasileira esta assume, com segurança, a responsabilidade e o risco de dar um atestado de imbecilidade a todos os seus leitores e declará-los mentalmente incapazes de olhar uma informação com um mínimo de lucidez. Felizmente – além das redes – uma pesquisa publicada no jornal “O Valor” (29.08), de forma solitária – mas digna – colocava as coisas nos eixos: “No segundo trimestre deste ano, o Brasil tinha 15,2 milhões de lares onde ninguém trabalhava, 2,8 milhões a mais do que no mesmo período de 2014 – um incremento de 22%. Isso significa que um, em cada cinco domicílios (21,8% do total), não tinha renda fruto do trabalho (formal ou informal)”.
Na semana que findou a imprensa tradicional lotou de notícias positivas seus surrados jornalões e noticiários, com uma informação extraordinária: a informalidade estava combatendo o desemprego no país! Pela primeira vez na história da imprensa brasileira esta assume, com segurança, a responsabilidade e o risco de dar um atestado de imbecilidade a todos os seus leitores e declará-los mentalmente incapazes de olhar uma informação com um mínimo de lucidez. Felizmente – além das redes – uma pesquisa publicada no jornal “O Valor” (29.08), de forma solitária – mas digna – colocava as coisas nos eixos: “No segundo trimestre deste ano, o Brasil tinha 15,2 milhões de lares onde ninguém trabalhava, 2,8 milhões a mais do que no mesmo período de 2014 – um incremento de 22%. Isso significa que um, em cada cinco domicílios (21,8% do total), não tinha renda fruto do trabalho (formal ou informal)”.