Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:
Não vale a pena analisar objetivamente a entrevista de Michel Temer à Folha de S. Paulo, pela simples razão que ela aborda quase que exclusivamente um assunto menor: ele próprio. A caricatura fotográfica que lhe faz o jornal é perfeita: Temer é uma deformidade na história.
No universo de jogadas, espertezas, arranjos políticos e vantagens em que ele habita, é natural que se considere o centro. Só neste sentido, o do egoísmo medíocre, cabe chamá-lo de um Berlusconi tropical, como o faz, hoje, André Singer. Além, claro, do fato de só ter ascendido ao poder por obra e desgraça da Lava Jato, como aquele o foi pela Mani Puliti.
Não vale a pena analisar objetivamente a entrevista de Michel Temer à Folha de S. Paulo, pela simples razão que ela aborda quase que exclusivamente um assunto menor: ele próprio. A caricatura fotográfica que lhe faz o jornal é perfeita: Temer é uma deformidade na história.
No universo de jogadas, espertezas, arranjos políticos e vantagens em que ele habita, é natural que se considere o centro. Só neste sentido, o do egoísmo medíocre, cabe chamá-lo de um Berlusconi tropical, como o faz, hoje, André Singer. Além, claro, do fato de só ter ascendido ao poder por obra e desgraça da Lava Jato, como aquele o foi pela Mani Puliti.