Tenho vários amigos em postos bem situados do Judiciário, entre os quais juízes e promotores. Eles próprios concordam, porém, em que a Justiça e o Ministério Público da Pindorama estão salpicados de carreiristas interesseiros, “gente que não presta”, no dizer popular. Muito diferentes do que se espera de quem usa a respeitável toga.
Aqueles com os quais eu tenho conversado volta e meia ficam envergonhados com o rumo dos acontecimentos. A começar pelo protecionismo ou excesso de corporativismo reinante nos meios jurídicos, com a inoperância de órgãos de controle, como o Conselho Nacional de Justiça (CNJ), que deixam o barco correr solto.