Por Saul Leblon, no site Carta Maior:
O enredo dos filmes policiais ensina que matar é fácil, o problema dos assassinos é o que fazer com o cadáver.
Como destruir as pistas?
Como dissimular a cena do crime de modo a fundir, por exemplo, vítima e algoz num mesmo corpo e desautorizar assim suspeitas inconvenientes?
Como tornar isso crível aos olhos de uma atávica desconfiança popular, essa que no Brasil, com elevada porcentagem de acerto, considera que Getúlio foi empurrado à morte, Juscelino sofreu acidente criminoso e Tancredo teve fim suspeito.
Lula é o quase-morto da lista.
O enredo dos filmes policiais ensina que matar é fácil, o problema dos assassinos é o que fazer com o cadáver.
Como destruir as pistas?
Como dissimular a cena do crime de modo a fundir, por exemplo, vítima e algoz num mesmo corpo e desautorizar assim suspeitas inconvenientes?
Como tornar isso crível aos olhos de uma atávica desconfiança popular, essa que no Brasil, com elevada porcentagem de acerto, considera que Getúlio foi empurrado à morte, Juscelino sofreu acidente criminoso e Tancredo teve fim suspeito.
Lula é o quase-morto da lista.