Por Paulo Moreira Leite, em seu blog:
Um episódio recente ajuda a dissipar as últimas dúvidas sobre o descomunal - e preocupante - poder dos oligopólios da mídia sobre decisões do Judiciário brasileiro.
Na segunda-feira, 5 de março, o Diário Eletrônico da Justiça divulgou uma resolução pela qual o TSE anunciava a decisão de dirigir o conteúdo de pesquisas eleitorais, impedindo que fizessem "indagações a respeito de temas não relacionados à eleição".
Denunciada como censura e tratada sem dó nem piedade em editoriais de jornal e institutos de pesquisa, a resolução foi revogada apenas três dias depois, em decisão unânime. "É nosso dever evitar dúvidas e inseguranças jurídicas", justificou-se o presidente do TSE, Luiz Fux.
Um episódio recente ajuda a dissipar as últimas dúvidas sobre o descomunal - e preocupante - poder dos oligopólios da mídia sobre decisões do Judiciário brasileiro.
Na segunda-feira, 5 de março, o Diário Eletrônico da Justiça divulgou uma resolução pela qual o TSE anunciava a decisão de dirigir o conteúdo de pesquisas eleitorais, impedindo que fizessem "indagações a respeito de temas não relacionados à eleição".
Denunciada como censura e tratada sem dó nem piedade em editoriais de jornal e institutos de pesquisa, a resolução foi revogada apenas três dias depois, em decisão unânime. "É nosso dever evitar dúvidas e inseguranças jurídicas", justificou-se o presidente do TSE, Luiz Fux.