quarta-feira, 8 de agosto de 2018

Pesquisa expõe fraqueza de Alckmin e da mídia

Por Kiko Nogueira, no blog Diário do Centro do Mundo:

A pesquisa CNT/MDA em São Paulo divulgada nesta quarta, dia 8, expõe mais uma vez o problema do consórcio que quer levar Alckmin ao segundo turno.

O levantamento inclui os dois cenários costumeiros - com e sem Lula.

No primeiro, o ex-presidente fica com 21,8% das intenções de voto, contra 18,4% de Bolsonaro e 14% de Geraldo.

No segundo, o capitão aparece com 18,9%, o tucano com 15,0% e Fernando Haddad em terceiro com 8,3%, empatado com Marina Silva (8,4%) e Ciro Gomes (6,0%) na margem de erro.

Economia, ciência esotérica?

Por Paulo Kliass, no site Outras Palavras:

O avanço do calendário eleitoral e a maior clarificação dos campos no espectro político e partidário começam a conferir maior visibilidade às diferentes avaliações da difícil situação por que passa a nossa economia. Além disso, o momento permite a discussão de propostas para a superação da profunda crise que o Brasil vem atravessando ao longo dos últimos anos. Para além da denúncia da injustificada e arbitrária prisão do líder das pesquisas, as eleições permitem a reflexão coletiva a respeito do quadro dramático em que fomos encurralados.

Pesquisa “dá ruim” para Alckmin até em SP

Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:

Se há um lugar em que Geraldo Alckmin não pode alegar ser “desconhecido” é São Paulo.

Portanto, é onde menos pode fazer diferença positiva o caminhão de tempo de televisão de que disporá, a partir do final do mês, na propaganda eleitoral.

E, aliás, a semana das convenções deu a ele toda a exposição possível, sendo apresentado como vencedor da “batalha” pela conquista do Centrão, em bloco.

Um Observatório para debater o Judiciário

Ilustração: Joana Brasileiro
Do site Jornalistas Livres:

Quem somos

O Observatório do Judiciário é uma editoria dos Jornalistas Livres que busca estimular o debate sobre o sistema de justiça brasileiro.
Para alcançar esse objetivo buscamos ouvir e amplificar as vozes de atores sociais que queiram se manifestar, através de matérias jornalísticas, no sentido de contribuir para a construção de um efetivo Estado democrático de direito para todas as brasileiras e todos os brasileiros.

Um plano para impulsionar a economia

Por Marcelo Manzano, no site da Fundação Perseu Abramo:

O Plano Lula de Governo que foi lançado na semana passada pelo PT é sem dúvida um dos mais arrojados da história das eleições presidenciais no Brasil. Além de priorizar medidas cruciais que visam restabelecer os direitos sociais que estavam inscritos na Constituição Federal de 1988 e que foram limados pela aliança golpista MDB-PSDB, no capítulo 4, dedicado a um Novo Modelo de Desenvolvimento, estão elencadas propostas muito bem articuladas que visam recolocar o país em uma trajetória de desenvolvimento econômico capaz de gerar oportunidades de trabalho em grande escala e melhorar a renda de todos os brasileiros que se dedicam à produção e ao desenvolvimento do país.

Marta Suplicy traiu e foi abandonada

Por Helena Sthephanowitz, na Rede Brasil Atual:

Três anos depois de ser recebida de braços abertos no PMDB (agora MDB) por gente como Eduardo Cunha, Renan Calheiros, Michel Temer e companhia e de ser denunciada e investigada no STF – acusada de receber recursos não contabilizados para campanhas eleitorais –, a senadora por São Paulo Marta Suplicy divulgou uma "carta aos paulistas", nesta sexta-feira (3), na qual comunicou sua desfiliação e a desistência de disputar a reeleição ao Senado, e por último, que está abandonando a política. Em nota que divulgou à imprensa (leia abaixo), ela diz genericamente que, encerrado seu mandato, vai passar a atuar na "sociedade civil". Na mesma carta, a senadora criticou partidos políticos, o toma lá dá cá, a ocupação de cargos no Executivo, mas em momento algum fez críticas ao MDB ou a Temer, com quem diz ter boas relações.

Previsões em baixa na economia

Por Umberto Martins, no site da CTB:

O comportamento desanimador da economia ao longo do governo Temer e especialmente no primeiro semestre deste ano levou os economistas das consultorias a reverem para baixo suas previsões sobre a geração de novos postos de trabalho em 2018.

Inicialmente, as projeções, relativamente otimistas em função das falsas promessas que embalaram a reforma trabalhista, indicavam a criação de até 1 milhão de empregos, o que já não seria mais que uma gota d´água no oceano do desemprego em massa que castiga cerca de 18 milhões de assalariados, segundo os números do IBGE, incluindo os que já desistiram de procurar uma ocupação (os desalentados).

Sergio Moro é um juiz fora da lei

Ana Amélia capina voto na horta de Bolsonaro

Por Igor Natusch, no site The Intercept-Brasil:

A decisão da senadora gaúcha Ana Amélia Lemos, do Partido Progressista, de ser vice de Geraldo Alckmin é mais uma injeção de sangue novo em uma candidatura que, há pouco mais de um mês, soava quase como piada. E é o segundo movimento estratégico do tucano na luta para conter a sangria de votos da direita mais raivosa, que abandona as hostes tucanas em revoada rumo ao meme ambulante Jair Bolsonaro (PSL).

O fascismo do general Mourão

Por Paulo Moreira Leite, em seu blog:

Convém prestar atenção à ideologia colonizada que estrutura o pensamento do general Hamilton Mourão, candidato a vice na chapa de Jair Bolsonaro após diversas recusas.

Trata-se de um pensamento particularmente nocivo por parte de um cidadão que, em companhia do concorrente que hoje figura em segundo lugar nas pesquisas, pretende assumir o posto número 2 da República nas eleições, adquirindo uma influencia equivalente na condução dos assuntos do Estado brasileiro.

Na primeira aparição pública após ter sido anunciado como candidato a vice, Mourão tentou explicar a origem das mazelas brasileiras a partir da cultura do país.

"Triplex" de Lula desnorteia golpistas

Por Eduardo Guimarães, no Blog da Cidadania:

Lula foi encarcerado por NÃO ter um apartamento no qual nunca passou uma mísera noite. Um tal “tríplex” – um apartamento de três andares. Porém, uma estratégia política brilhante de Lula construiu um “tríplex” político composto por ele mesmo e dois dos melhores políticos do país. Uma estratégia que desnorteou a direita, o partido do Judiciário e a mídia golpista.

Na undécima hora da exigência do TSE de que os candidatos a presidente apresentassem seus vices, o PT indica Fernando Haddad para o posto e promove acordo político com o PCdoB no qual a candidata do partido à Presidência, Manuela D’Ávila, será a vice de Lula se ele puder se candidatar – Haddad cederá a vice a ela – ou de Haddad se ele substituir o ex-presidente na eleição.

Estudo escancara retrocessos sociais

Do site Brasil Debate:

Lançado nesse dia 7 de agosto em audiência pública no Senado, na Comissão de Direitos Humanos, o documento “Austeridade e Retrocesso – Impactos da política fiscal no Brasil”, escrito em linguagem acessível e didática, é resultado de um esforço coletivo que envolveu diversos pesquisadores e instituições [1] e a criação de um fórum permanente de discussão: o “Observatório da Austeridade Econômica no Brasil”. Uma boa parte de seu conteúdo faz uso direto do livro “Economia para poucos: Impactos sociais da Austeridade e Alternativas para o Brasil”, publicado pela editora Autonomia Literária, que traz um maior detalhamento das ideias apresentadas no documento. Você acessa a íntegra aqui: DOC austeridade_doc3-_L9 .

Greve de fome em nome da esperança

Por Rafael Tatemoto, no jornal Brasil de Fato:

Com 58 anos, quatro filhos e um neto, Jaime Amorim é integrante da Direção Nacional do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) e representante da América do Sul na Coordenação Internacional da Via Campesina.

O início de sua militância começou em 1979, quando ingressou em uma comunidade eclesial de base e passou a integrar a Pastoral da Juventude em Guaramirim (SC). Se formou em Pedagogia e sem abandonar o trabalho na roça, passou a integrar a Comissão Pastoral da Terra. Em 1985, participou do primeiro Congresso do MST.

Uma disputa entre dois campos antagônicos

Editorial do site Vermelho:

Concluídas as convenções partidárias que definiram as candidaturas à sucessão presidencial de 2018, a fotografia mostra nitidamente dois campos em disputa. À direita, estão nada menos do que dez candidaturas, com variações de tons, mas frutos da mesma árvore: o projeto neoliberal e neocolonizador que retomou as rédeas do país desde o golpe de 2016. Conforma-se, assim, o teatro da batalha, com as peças devidamente dispostas no tabuleiro do xadrez político.

terça-feira, 7 de agosto de 2018

Moro criou a extrema-direita no Brasil

Bolsonaro e os apoiadores 'bolsonazistas'

Por Célio Turino, na revista Fórum:

Não costumo comentar sobre esse sujeitinho de abjeta figura, mas, devido às recentes entrevistas dele aos programas Roda Viva e GloboNews, sinto que devo responder por qual motivo considero que a candidatura do sujeito e as atitudes e comportamentos dos Bolsonazistas não podem ser toleradas. Vamos à entrevista na GloboNews.

Bolsonaro balbuciou ignorâncias e respostas prontas, ensaiadas, nada além disso, revelando total despreparo para qualquer cargo público; a resposta dele com o editorial do Marinho, foi uma boa resposta ensaiada, e só; a resposta da Globo foi deprimente, ainda mais colocada na boca da Miriam Leitão. 

Eleições-2018: Que comecem os jogos!

Por Miguel do Rosário, no blog Cafezinho:

Foram dias difíceis, que deixaram sequelas na militância do campo popular.

Os partidos de esquerda acotovelaram-se com alguma violência em busca de um lugar ao sol.

Blefes, chantagens, ameaças, frustrações, promessas não cumpridas. A realpolitik veio pesada. Foi duro para todo mundo ver tão de perto as salsichas serem produzidas.

Por fim, superada a etapa mais sangrenta da guerra doméstica, sempre muito mais dolorosa que a batalha contra inimigos externos, é hora de recolher os mortos e feridos, contabilizar as armas que restaram e analisar a conjuntura com serenidade.

Da prisão em Curitiba, Lula lidera e coordena

O risco de simplificar o fenômeno Bolsonaro

Por Fred Melo Paiva, na revista CartaCapital:

Depois da passagem de Jair Messias Bolsonaro pelo Roda Viva, hoje também conhecido por Roda Morta, a internet tratou de fabricar a imagem que aparentemente resultava da sabatina ao presidenciável, cuja audiência bateu recorde na TV Cultura e alcançou o primeiro lugar na repercussão das redes sociais. Em tal imagem o candidato não constava no centro da roda de jornalistas – fora substituído por um burro.

A agonia em praça pública da Editora Abril

Por Miguel Enriquez, no blog Diário do Centro do Mundo:

Menos de três semanas depois de ter assumido a gestão do grupo Abril, a consultoria americana Alvarez & Marsal mostra a que veio: na manhã desta segunda, dia 6, os funcionários da família Civita estão sendo comunicados de um corte gigantesco no quadro de pessoal.

Ele é estimado entre 500 e 840 cabeças, abrangendo, além da editora, outros negócios, como a área de logística e distribuição de revistas. As demissões começarão oficialmente, na próxima quarta-feira, 8.