Por Fred Melo Paiva, na revista CartaCapital:
O cientista político Miguel Lago foi o primeiro a cravar que estávamos a eleger um “youtuber” presidente. “Durante décadas, Bolsonaro teve atividade legislativa medíocre e não tem nenhuma proposta séria de política pública. Mas é o rei da opinião: tudo diz, sobre tudo, mesmo que nada tenha feito. Mascara suas declarações racistas, homofóbicas e sexistas com um suposto humor que incentiva o compartilhamento”, escreveu. “Bolsonaro é tosco, e isso contribui para que pessoas o achem engraçado. É um ativo youtuber, talvez o mais bem-sucedido do Brasil.”
Estupefato com a falta de habilidade e noção de Paulo Guedes no primeiro encontro que manteve com o futuro ministro da Economia, o senador Eunício Oliveira (MDB-CE) adiantou aquilo que se verifica agora com clareza transparente: “Esse povo que vem aí não é da política, é da rede social”.
O cientista político Miguel Lago foi o primeiro a cravar que estávamos a eleger um “youtuber” presidente. “Durante décadas, Bolsonaro teve atividade legislativa medíocre e não tem nenhuma proposta séria de política pública. Mas é o rei da opinião: tudo diz, sobre tudo, mesmo que nada tenha feito. Mascara suas declarações racistas, homofóbicas e sexistas com um suposto humor que incentiva o compartilhamento”, escreveu. “Bolsonaro é tosco, e isso contribui para que pessoas o achem engraçado. É um ativo youtuber, talvez o mais bem-sucedido do Brasil.”