Por Emiliano José, na revista Teoria e Debate:
Certamente, são poucos os que hoje ostentam certezas sobre a conjuntura que atravessamos no Brasil, e quem sabe no mundo. Mais do que nunca, o pensamento de Romain Rolland, retomado por Gramsci, pessimismo da inteligência, otimismo da vontade, torna-se útil, necessário. Une a necessária capacidade de analisar o que nos cerca com todo rigor com a indispensável interferência da política, da ação para enfrentar os obstáculos que se colocam à nossa frente. A democracia sofreu uma grave derrota nas últimas eleições para uma candidatura que em nenhum momento escondeu suas predileções autoritárias extremadas. Uma derrota que atinge todos os democratas e, de modo especial, a esquerda, que precisa se armar teoricamente para enfrentar os novos desafios.
Certamente, são poucos os que hoje ostentam certezas sobre a conjuntura que atravessamos no Brasil, e quem sabe no mundo. Mais do que nunca, o pensamento de Romain Rolland, retomado por Gramsci, pessimismo da inteligência, otimismo da vontade, torna-se útil, necessário. Une a necessária capacidade de analisar o que nos cerca com todo rigor com a indispensável interferência da política, da ação para enfrentar os obstáculos que se colocam à nossa frente. A democracia sofreu uma grave derrota nas últimas eleições para uma candidatura que em nenhum momento escondeu suas predileções autoritárias extremadas. Uma derrota que atinge todos os democratas e, de modo especial, a esquerda, que precisa se armar teoricamente para enfrentar os novos desafios.