sexta-feira, 22 de março de 2019

A minha Bíblia jamais será laranja

Por José Barbosa Junior, no site Jornalistas Livres:

“Ai de vocês que fazem leis injustas, leis para explorar o povo!” (Isaías 10.1)

E não é que na República Pornô Gospel Miliciana do Brasil a Bíblia voltou a ser tema de mais uma bravata ministerial? A já descartada pastora Iolene Lima, que seria a segunda pessoa mais poderosa no MEC, defendia um ensino todo “embasado na Bíblia”, segundo ela.

E segundo a Bíblia dela. Laranja.

Maia ameaça abandonar Bolsonaro

Por Thais Reis Oliveira, na revista CartaCapital:

A crise entre Sérgio Moro e Rodrigo Maia ganhou um novo personagem. O presidente da Câmara não está nada satisfeito com o trato dos aliados do governo. E ameaça abandonar a frente das articulações sobre a Reforma da Previdência. O estopim da decisão, segundo interlocutores, são as declarações virtuais de Carlos Bolsonaro.

quinta-feira, 21 de março de 2019

Rumo à greve geral pela aposentadoria


Por Altamiro Borges

Essa sexta-feira, dia 22, será um dia decisivo na luta contra a “deforma” da Previdência do laranjal de Jair Bolsonaro – que elimina o direito à aposentadoria de milhões de brasileiros, reduz o valor dos benefícios e prepara sua total privatização, com o chamado regime da capitalização. Estão previstos protestos, organizados unitariamente pelas centrais sindicais e movimentos sociais, em mais de 100 cidades do país. As manifestações servirão para pulsar a revolta na sociedade e para preparar o clima para a deflagração de uma greve geral nacional – com data ainda indefinida.

A prisão de Temer e o circo midiático

Por Altamiro Borges

Quando o Judas Michel Temer ocupou a liderança das forças golpistas para derrubar a presidenta eleita Dilma Rousseff, a mídia monopolista – uma das protagonistas do golpe, senão a principal –, evitou fustigar o político velhaco do PMDB. Na época, ele já estava metido em inúmeros rolos, mas cumpria o papel de fantoche do império ianque, da cloaca burguesa nativa e de outros setores descontentes com o "reformismo brando" do governo de centro-esquerda hegemonizado pelo PT.

O que Bolsonaro trouxe dos EUA? Nada!

Deus, a nação e os enganadores

Por Jeferson Miola, em seu blog:               

Sérgio Moro, Eduardo Cunha e Jair Bolsonaro têm muito mais em comum que a ânsia indomável por poder e o ódio que nutrem por quem pensa diferente.

Os 3 são seres doentes, manipuladores das pessoas inocentes e de boa fé e, em especial, implacáveis com aqueles que atravancam seus caminhos e estorvam suas ambições de poder.

São hipócritas, enganadores e demagogos que exploram deus e nação em discursos salvacionistas e pretensamente bíblicos.

Nunca fomos tão pequenos

Por Antonio Martins, no site Outras Palavras:

No início desta tarde (20/3), o Ibope tornou públicos os dados da primeira pesquisa de opinião sobre o governo Bolsonaro feita por um instituto relevante. O desgaste foi rápido, nos dois primeiros meses de mandato. O presidente, que já não assumiu com popularidade excepcional, perdeu 15 pontos percentuais de apoio, em 60 dias. Agora, apenas 34% consideram seu governo “ótimo” ou “bom”. No gráfico abaixo a queda fica mais nítida. Agora, a linha que representa as opiniões favoráveis, descendente já se encontra com o “regular” e se aproxima perigosamente daquela que registra a crítica, os que julgam o governo “ruim” ou “péssimo”.

A contagem regressiva pra queda de Bolsonaro

Por Luis Nassif, no Jornal GGN:

Peça 1 – as aventuras de um provinciano na corte do Tio Sam

A história do século 20 está coalhada de mandatários caricatos, seja no mundo real ou do cinema. Especialmente nos Estados Unidos, depois que se tornaram a economia mais poderosa do planeta, a figura do ditador (ou mandatário) terceiro mundista, deslumbrado, caricato, tornou-se um dos pratos prediletos no ramo das comédias grotescas nacionais.

Poucos personagens se igualaram ao show de ridículo de Jair Bolsonaro, El Refundador – o estadista que deu ao Brasil a refundação tão alardeada pelo Ministro Luís Roberto Barroso – nesta viagem à corte do Tio Sam.

Linhas e entrelinhas da secretária da Família

Por Mariana R. Venturini, no site da Fundação Maurício Grabois:

Preocupada com as críticas que vem recebendo a “Secretaria da Família”, ligada ao Ministério da Mulher, Família e Direitos Humanos, chefiado pela inacreditável Damares Alves, a secretária Ângela Vidal Gandra Martins defendeu a necessidade da pasta em um texto que diz pouco nas linhas, mas muito nas entrelinhas.

Em texto publicado na sessão Opinião do jornal Folha de S.Paulo de 19 de março de 2019 intitulado “Por que uma Secretaria da Família?”, a autora, jurista ligada ao Opus Dei, se esmera em mostrar que “o serviço não é uma intromissão na vida privada”, o que, além de mentira, também é um problema. Por ora, ignoremos que a secretária apequena a noção de política pública na de “serviço”. Não se trata de um erro. O texto todo se mostrará bastante coerente com esta visão privatista, tratando o Estado como empresa e reduzindo o bem-comum a uma mercadoria. O que parece ser um deslize, revela, na verdade, uma concepção de sociedade perigosa especialmente para as mulheres, sobretudo as trabalhadoras e de extratos mais pobres.

O que Sergio Moro tem a ver com a CIA?

A quem interessa a prisão de Temer agora?

Por Leonardo Fernandes, no jornal Brasil de Fato:

Por ordem do juiz Marcelo Bretas, da 7ª Vara Federal Criminal do Rio de Janeiro, o ex-presidente Michel Temer foi preso na manhã desta quinta-feira (21) em São Paulo. Embora sejam graves as acusações que pesam contra o ex-mandatário, sua prisão preventiva levanta dúvidas, já que é realizada no exato momento em que a Operação Lava Jato vem sendo questionada pelo Supremo Tribunal Federal (STF) e perdendo apoio da opinião pública. 

Ao povo, um torpedo; ao militar, uma biriba

Por Marcelo Manzano, no site da Fundação Perseu Abramo:

A proposta de reforma do regime previdenciário dos militares é mais uma piada de péssimo gosto do governo militar de Jair Bolsonaro. Chegado em uma fake news, o governo tirou a medalhinha de um dos ombros, para colocar no outro. Na proposta da reforma, estima-se uma economia de 97,3 bilhões em dez anos. Mas, para manter a aliança com as forças armadas, propõe-se em paralelo uma reforma do plano de carreira dos militares que custará aos cofres públicos R$ 86,6 bilhões nos mesmos dez anos. Com isso, o resultado liquido previsto com a gambiarra diversionista de Bolsonaro, Guedes, Mourão e companhia é uma economia de R$ 10,5 bilhões em 10 anos, ou seja, apenas R$ 1,05 bilhão por ano.

Dane-se a frieza dos cálculos políticos

Por Bepe Damasco, em seu blog:

Incluo-me entre os que pensam que Bolsonaro carece de legitimidade para ocupar a presidência da República, pois só foi eleito devido à combinação dos seguintes fatores:

1) Caçada sórdida e prisão ilegal de Lula, para alijá-lo de uma eleição que venceria com relativa facilidade, como indicavam todas as pesquisas;

2) Montagem de uma indústria de calúnia e difamação contra Haddad e Manuela, que contou com financiamento de empresas, via caixa 2, o que viola a legislação eleitoral vigente;

3) Uma facada providencial, hoje envolvida por forte suspeita de ter sido uma farsa. O “atentado” de Juiz de Fora, além da vitimização do candidato, reverberada diuturnamente pela mídia, fez com que Bolsonaro pudesse esconder do país sua monumental boçalidade numa enfermaria de hospital;

Previdência: rumo ao desastre do passado

Por Paulo Kliass, no site Carta Maior:

A Organização Internacional do Trabalho (OIT) é um importante organismo multilateral que faz parte do sistema da Organização das Nações Unidas (ONU). Nesse ano ela comemora um século de existência, pois foi fundada ainda no âmbito do Tratado de Versalhes, na sequência do novo arranjo entre as nações, que foi estabelecido após o fim da Primeira Guerra Mundial. Assim, a OIT surgiu em 1919 e tem sua sede localizada em Genebra na Suíça. A instituição tem por objetivo central promover a justiça social em escala global, sendo a única dentre as organizações da ONU que mantém uma estrutura tripartite de representação em suas instâncias de deliberação. Isso significa que ali estão presentes representantes dos governos, dos trabalhadores dos empregadores.

Como retirar R$ 2 trilhões da saúde

Por Bruno Moretti, no site Brasil Debate:

O SUS é um sistema subfinanciado, conforme atestado por um conjunto tradicional de indicadores. Um sistema universal em que a despesa pública corresponde a menos da metade das despesas totais de saúde é caso único no mundo. Haja eficiência para transformar, considerando todos os entes da federação, R$ 3,5 por dia para cada habitante em serviços ofertados a toda a população, incluindo vacina, SAMU, medicamentos de alto custo, transplantes, entre outros. Uma coca-cola paga o valor diário investido no SUS!

A subordinação de Bolsonaro aos EUA

Por Eleonora de Lucena e Rodolfo Lucena, no site Tutaméia:

A viagem de Jair Bolsonaro aos EUA deixou clara a subordinação descarada aos interesses do capital norte-americano. Essa subserviência do governo é uma jogada burra da burguesia brasileira. Bolsonaro é um presidente despreparado e foi eleito por uma fraude; ele não tem base social real da maioria da população brasileira. As contradições entre os grupos que estão no poder vão inviabilizar o governo.

quarta-feira, 20 de março de 2019

Bolsonaro despenca. Como o fascista reagirá?

Por Altamiro Borges

Pesquisa Ibope divulgada nesta quarta-feira (20) confirma uma acelerada queda de popularidade do presidente Jair Bolsonaro. Em menos de três meses, o “capetão” já perdeu 15 pontos de prestígio na sociedade. A proporção de quem considera a sua gestão ótima ou boa despencou de 49% em janeiro para 34% em março. Esse índice vexatório equivale à taxa do odiado José Sarney em março de 1987, quando já tinham decorridos dois anos de mandato do primeiro presidente civil depois do fim da ditadura militar.

Bolsonaro e Moro visitam CIA e FBI

Capitalização destrói a Previdência Social

Bolsonaro e a morte como política

Por Marcelo Semer, na revista Cult:

Há um ano atrás, quando a vereadora Marielle Franco e seu motorista Anderson Gomes foram cruelmente assassinados, a campanha presidencial já estava a todo vapor. Os pretendentes ao Planalto cuidaram de manifestar solidariedade e indignação com o bárbaro crime. Exceto o então deputado Jair Bolsonaro, que preferiu o silêncio, sob o pretexto de que uma manifestação sua seria “muito polêmica”.