Por Allan Nacif, no site da Fundação Maurício Grabois:
A queda do Boeing 737 Max 8 da Ethiopian Airlines, menos de cinco meses após outro acidente fatal com um avião do mesmo modelo da Lion Air, jogou a gigante norte-americana Boeing numa crise sem precedentes na indústria aeronáutica moderna.
Não existe caso de outro modelo de avião comercial de passageiros em fabricação que tenha tido dois acidentes fatais em tão curto espaço de tempo. E acidentes causados por falhas no projeto da própria aeronave, como está claro para todos que acompanham as notícias referentes ao assunto.
Dois acidentes com muitas semelhanças: ocorridos poucos minutos após a decolagem, com aviões novinhos em folha, tripulações experientes, levando a trágica morte de 346 pessoas e causados por problemas nos sistemas do novo jato narrow-body (corredor único), que obteve as maiores e mais rápidas vendas da história da Boeing.