segunda-feira, 13 de maio de 2019
Bolsonaro tira Moro da frente em 2022
Por Ricardo Kotscho, em seu blog:
Falem o que quiserem do capitão presidente, mas burro ele não é, ou não teria vencido a eleição em 2018.
Pode parecer uma loucura - e é -, mas Bolsonaro já está pensando na reeleição em 2022.
Foi só por isso, e para agradar à sua seita nas redes sociais, que ele antecipou o pagamento da fatura a Sergio Moro por ter prendido Lula e deixado o campo livre para a sua vitória.
Vejam o que ele disse, com todas as letras, em entrevista à rádio Bandeirantes no domingo:
“A primeira vaga que tiver no STF, eu tenho esse compromisso com Moro, e se Deus quiser nós cumpriremos esse compromisso. Acho que a nação toda vai aplaudir um homem com esse perfil dentro do STF”.
Pode parecer uma loucura - e é -, mas Bolsonaro já está pensando na reeleição em 2022.
Foi só por isso, e para agradar à sua seita nas redes sociais, que ele antecipou o pagamento da fatura a Sergio Moro por ter prendido Lula e deixado o campo livre para a sua vitória.
Vejam o que ele disse, com todas as letras, em entrevista à rádio Bandeirantes no domingo:
“A primeira vaga que tiver no STF, eu tenho esse compromisso com Moro, e se Deus quiser nós cumpriremos esse compromisso. Acho que a nação toda vai aplaudir um homem com esse perfil dentro do STF”.
Site do Barão-RJ sofre censura do Facebook
Quando o Facebook anunciou que contrataria o serviço de checagem de notícias para combater a desinformação na rede social, já sabíamos que a mídia alternativa correria um sério risco de censuras. É corriqueiro o silenciamento de vozes que ousam se levantar para contrapor a narrativa da mídia que atua como partido político das oligarquias na América Latina. A oportunidade do Facebook não seria desperdiçada.
Já se notabilizam casos estapafúrdios envolvendo a checagem de notícias com viés preconceituoso contra a blogosfera progressista. Talvez o exemplo mais famoso se refira ao episódio da tentativa de entrega de um terço a Lula.
Unir, unir e unir contra os retrocessos
Por João Guilherme Vargas Netto
Não me impressionaram as palavras do presidente Bolsonaro anunciando para esta semana um tsunami. Menos que um alerta, soaram como uma nova tentativa de turvar as águas.
E, como estamos sob o signo de personagens históricas da esquerda, há um trotskismo evidente no “tsunami permanente” que sofrem os milhões de brasileiros desempregados em uma economia que não lhes oferece emprego, diferentemente do que foi anunciado pelos promotores da deforma trabalhista.
Esta é a base grande do mal estar que tem originado o começo de reações maciças ao descalabro agravado pelas medidas governamentais.
Não me impressionaram as palavras do presidente Bolsonaro anunciando para esta semana um tsunami. Menos que um alerta, soaram como uma nova tentativa de turvar as águas.
E, como estamos sob o signo de personagens históricas da esquerda, há um trotskismo evidente no “tsunami permanente” que sofrem os milhões de brasileiros desempregados em uma economia que não lhes oferece emprego, diferentemente do que foi anunciado pelos promotores da deforma trabalhista.
Esta é a base grande do mal estar que tem originado o começo de reações maciças ao descalabro agravado pelas medidas governamentais.
Sidão é vítima da ignomínia da Globo
Por Bepe Damasco, em seu blog:
Segundo o dicionário online dos significados, “ignomínia é um substantivo feminino que significa vergonha pública grave, e é sinônimo de infâmia, opóbrio, estultícia e vitupério. Essa palavra tem origem no termo latim ignominia que significava uma desgraça ou o ato de perder o bom nome.
A ignomínia é uma manifestação que tem como objetivo humilhar ou rebaixar uma pessoa, consistindo num ultraje ou numa afronta. Exemplo: quando fui demitido, o meu chefe me insultou na frente dos meus colegas. Essa foi a maior ignomínia que eu já passei.”
Segundo o dicionário online dos significados, “ignomínia é um substantivo feminino que significa vergonha pública grave, e é sinônimo de infâmia, opóbrio, estultícia e vitupério. Essa palavra tem origem no termo latim ignominia que significava uma desgraça ou o ato de perder o bom nome.
A ignomínia é uma manifestação que tem como objetivo humilhar ou rebaixar uma pessoa, consistindo num ultraje ou numa afronta. Exemplo: quando fui demitido, o meu chefe me insultou na frente dos meus colegas. Essa foi a maior ignomínia que eu já passei.”
Bolsonaro diz que "racismo é coisa rara"
Do blog Socialista Morena:
“Afirmar que o racismo é raro no Brasil é desconhecer o preconceito enfrentado por mais da metade da população negra brasileira, que luta todos os dias por seus direitos e contra o retrocesso”, disse o presidente da Associação Nacional dos Defensores Públicos Federais do Brasil (Anadef), Igor Roque.
O posicionamento da entidade é uma resposta às declarações do presidente da República, Jair Bolsonaro, que afirmou durante entrevista a Luciana Gimenez, da RedeTV!, que o racismo “é uma coisa rara no País” e que “já encheu o saco”. Em seu afã de bajular Bolsonaro, a apresentadora concordou: “É, isso não cola mais”.
O posicionamento da entidade é uma resposta às declarações do presidente da República, Jair Bolsonaro, que afirmou durante entrevista a Luciana Gimenez, da RedeTV!, que o racismo “é uma coisa rara no País” e que “já encheu o saco”. Em seu afã de bajular Bolsonaro, a apresentadora concordou: “É, isso não cola mais”.
Revolução 5G e a vigilância dos humanos
A nova geração de comunicação móvel 5G significa uma profunda transformação tecnológica, com importantes consequências empresariais, sociais e geopolíticas, desde o momento em que os investigadores e empresas chinesas tomaram a dianteira, despertando a paranoia dos estrategistas e governo estadunidenses, tendo em conta as consequências geopolíticas e inclusive militares da mesma.
Brasil vai parar para salvar a educação
Por Francisca Seixas, no site Vermelho:
Contra todos os retrocessos do desgoverno de Jair Bolsonaro, os profissionais da educação vão parar o Brasil de ponta a ponta nesta quarta-feira (15). Antes mesmo de assumir a Presidência, os ataques às conquistas da classe trabalhadora e à educação dominavam os discursos de presidente eleito no ano passado.
Ele não aceita a educação com liberdade e insufla o ódio às professoras e professores para justificar o desmonte da educação pública para favorecer conglomerados econômicos com a privatização deses setor fundamental para o desenvolvimento soberano do país e para as classes menos privilegiadas melhorarem de vida.
Contra todos os retrocessos do desgoverno de Jair Bolsonaro, os profissionais da educação vão parar o Brasil de ponta a ponta nesta quarta-feira (15). Antes mesmo de assumir a Presidência, os ataques às conquistas da classe trabalhadora e à educação dominavam os discursos de presidente eleito no ano passado.
Ele não aceita a educação com liberdade e insufla o ódio às professoras e professores para justificar o desmonte da educação pública para favorecer conglomerados econômicos com a privatização deses setor fundamental para o desenvolvimento soberano do país e para as classes menos privilegiadas melhorarem de vida.
O pacto de R$ 2,5 bi da fundação da Lava-Jato
Por Luis Nassif, no Jornal GGN:
Esse Xadrez vai mostrar a promiscuidade existente entre procuradores do DoJ e grandes escritórios de advocacia e lançar mais luzes sobre o episódio mais controvertido da Lava Jato: as razões para a Petrobras ter aceitado pagar US$ 3 bilhões em um acordo fechado no âmbito de uma class action com a participação direta do Departamento de Justiça e da Lava Jato.
Por aqui se entenderá melhor o contexto geral da barganha que direcionaria R$ 2,5 bilhões para a tal fundação a ser gerida pela Lava Jato do Paraná.
Esse Xadrez vai mostrar a promiscuidade existente entre procuradores do DoJ e grandes escritórios de advocacia e lançar mais luzes sobre o episódio mais controvertido da Lava Jato: as razões para a Petrobras ter aceitado pagar US$ 3 bilhões em um acordo fechado no âmbito de uma class action com a participação direta do Departamento de Justiça e da Lava Jato.
Por aqui se entenderá melhor o contexto geral da barganha que direcionaria R$ 2,5 bilhões para a tal fundação a ser gerida pela Lava Jato do Paraná.
domingo, 12 de maio de 2019
Estadão chora sua decepção com a economia
Por Altamiro Borges
Durante os governos Lula e Dilma, o oligárquico jornal Estadão fez de tudo para desestabilizar política e economicamente o país – como já havia feito no passado contra Getúlio Vargas, Juscelino Kubitschek e João Goulart. Membros da famiglia Mesquita chegaram a carregar cartazes nas marchas golpistas pelo impeachment da presidenta. O decadente diário difundia a seus leitores mais tacanhos que bastava derrubar Dilma Rousseff – e prender Lula – para a economia voltar a crescer.
Durante os governos Lula e Dilma, o oligárquico jornal Estadão fez de tudo para desestabilizar política e economicamente o país – como já havia feito no passado contra Getúlio Vargas, Juscelino Kubitschek e João Goulart. Membros da famiglia Mesquita chegaram a carregar cartazes nas marchas golpistas pelo impeachment da presidenta. O decadente diário difundia a seus leitores mais tacanhos que bastava derrubar Dilma Rousseff – e prender Lula – para a economia voltar a crescer.
As “pedaladas” de Doria com publicidade
Por Altamiro Borges
A Folha deste domingo (12) publica uma longa reportagem que poderia servir para baixar a bola do governador João Doria – que segue na sua ofensiva para escantear os tucanos históricos, tomando de assalto o comando do PSDB, e para garantir a sua candidatura presidencial em 2022. Segundo a matéria, o ex-prefake da capital paulista teria gastado 122% a mais em publicidade do que o permitido em lei para um ano eleitoral. Se a Justiça não fosse tão seletiva e parcial, a bombástica denúncia motivaria a abertura de um processo de cassação do seu mandato como governador.
A Folha deste domingo (12) publica uma longa reportagem que poderia servir para baixar a bola do governador João Doria – que segue na sua ofensiva para escantear os tucanos históricos, tomando de assalto o comando do PSDB, e para garantir a sua candidatura presidencial em 2022. Segundo a matéria, o ex-prefake da capital paulista teria gastado 122% a mais em publicidade do que o permitido em lei para um ano eleitoral. Se a Justiça não fosse tão seletiva e parcial, a bombástica denúncia motivaria a abertura de um processo de cassação do seu mandato como governador.
Ruralistas da Band apoiam decreto das armas
Por Altamiro Borges
O Grupo Bandeirantes de Comunicação, que controla a Band, a Rede-21 e a TV Terra Viva – "o canal aberto via satélite sobre agronegócios", entre outras concessões públicas de tevê – sempre teve fortes ligações com os latifundiários – hoje fantasiados de barões modernos do agro-business. Isso explica a linha editorial agressiva contra a reforma agrária e o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST). Johnny Saad, que preside a empresa, não esconde seu jeitão de ruralista – inclusive nas brigas internas da famiglia que podem levar o grupo midiático à falência. Em mais uma prova desse vínculo, na sexta-feira (10) o Jornal da Band divulgou um editorial excitado em defesa do decreto das armas baixado pelo miliciano Jair Bolsonaro.
O Grupo Bandeirantes de Comunicação, que controla a Band, a Rede-21 e a TV Terra Viva – "o canal aberto via satélite sobre agronegócios", entre outras concessões públicas de tevê – sempre teve fortes ligações com os latifundiários – hoje fantasiados de barões modernos do agro-business. Isso explica a linha editorial agressiva contra a reforma agrária e o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST). Johnny Saad, que preside a empresa, não esconde seu jeitão de ruralista – inclusive nas brigas internas da famiglia que podem levar o grupo midiático à falência. Em mais uma prova desse vínculo, na sexta-feira (10) o Jornal da Band divulgou um editorial excitado em defesa do decreto das armas baixado pelo miliciano Jair Bolsonaro.
Abril mantém calote a demitidos. E a Veja?
Na quarta-feira passada (8), cerca de 200 jornalistas, gráficos, publicitários e outros profissionais realizaram um ato de protesto em frente ao prédio da caloteira Editora Abril, na Lapa, região oeste da capital paulista. Demitidos em julho do ano passado, 1.254 funcionários desta empresa – que publica a Veja e várias outras revistas – até hoje não receberam os seus direitos trabalhistas. Sem qualquer indenização, eles sobrevivem graças à ajuda de familiares e amigos. A situação é desesperadora. A revista Veja, famosa por sua defesa radical do receituário neoliberal na economia, até que poderia produzir uma reportagem para explicar o colapso do Grupo Abril e o calote da famiglia Civita.
Olavistas e clã Bolsonaro mexem em vespeiro
Por Eduardo Maretti, na Rede Brasil Atual:
A crise provocada pelas declarações do “filósofo” Olavo de Carvalho contra oficiais trouxe insatisfações no interior das Forças Armadas. A discrição dos militares impede que se saiba qual é o tamanho dessa insatisfação, mas o grupo olavista e a própria família Bolsonaro estão provocando um vespeiro. “Ao atacar a hierarquia como estão fazendo, começam a ofender a instituição. Essas declarações expõem todos ao ridículo, até porque os militares apostaram nisso que está aí”, diz o sociólogo Cândido Grzybowski, presidente do Conselho Curador do Instituto Brasileiro de Análises Sociais e Econômicas (Ibase).
Bolsonaro confirma “negócio” com Moro
Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:
- Eu fiz um compromisso com ele, ele abriu mão de 22 anos de magistratura.
A confissão de que a ida de Sérgio Moro para o Ministério da Justiça foi um negócio “apalavrado” entre Jair Bolsonaro e o ex-juiz da Lava Jato não podia estar mais bem descrita do que está no artigo 317 do Código Penal: "Solicitar ou receber, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida, ou aceitar promessa de tal vantagem".
- Eu fiz um compromisso com ele, ele abriu mão de 22 anos de magistratura.
A confissão de que a ida de Sérgio Moro para o Ministério da Justiça foi um negócio “apalavrado” entre Jair Bolsonaro e o ex-juiz da Lava Jato não podia estar mais bem descrita do que está no artigo 317 do Código Penal: "Solicitar ou receber, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida, ou aceitar promessa de tal vantagem".
Saída da crise está no alinhamento aos EUA?
Por Leonardo Boff, em seu blog:
O atual processo de globalização revela, a meu ver, duas tendências básicas: a globalização monopolar hegemonizada pelos EUA, respaldados pelas grandes corporações econômico-financeiras. É marcada por uma homogeneização de tudo. Dito numa linguagem pedestre, seria uma hamburguerização do mundo: o mesmo hambúrguer com a mesma formula, consumido nos USA, na Rússia, no Japão, na China e no Brasil.
A outra tendência é multipolar que prevê vários pólos de poder, com distintos centros decisórios mas todos dentro da mesma Casa Comum, una, complexa, doente e ameaçada de ruína. A China hegemoniza esta tendência.
O atual processo de globalização revela, a meu ver, duas tendências básicas: a globalização monopolar hegemonizada pelos EUA, respaldados pelas grandes corporações econômico-financeiras. É marcada por uma homogeneização de tudo. Dito numa linguagem pedestre, seria uma hamburguerização do mundo: o mesmo hambúrguer com a mesma formula, consumido nos USA, na Rússia, no Japão, na China e no Brasil.
A outra tendência é multipolar que prevê vários pólos de poder, com distintos centros decisórios mas todos dentro da mesma Casa Comum, una, complexa, doente e ameaçada de ruína. A China hegemoniza esta tendência.
Ministro do Kafta mente sobre a Educação
Por Emílio Rodriguez, no site Jornalistas Livres:
O ministro da Educação veio a público dizer que o contingenciamento é de 3,5% do total da despesa do MEC. Ocorre que quem disse que o corte era 30% da verba da universidade foi o próprio MEC e isto foi repetido diversas vezes pelo ministro Abraham Weintraub. Na conta original feita pelo ministro é sobre os recursos que podem ser contingenciados e não incluía aquilo que a lei veda que possa ser contingenciado. Os cortes podem inviabilizar as universidades, visto que podem faltar recursos a partir de setembro para pagar as contas de água, luz ou vigilância, entre outros itens.
Três mitos sobre o golpe da Previdência
Por Juliane Furno, no jornal Brasil de Fato:
A necessidade urgente e inexorável de aprovação da Reforma da Previdência repousa sob diversos argumentos falaciosos que querem te fazer crer que a opção pela Nova Previdência é uma necessidade “técnica” e “objetiva”, ocultando que esse projeto de reforma repousa sob motivações políticas, entre as quais a redução do papel do Estado como provedor de serviços públicos e a transferência dos recursos do Estado para a administração financeira.
Mito #1 - A previdência está quebrada. Há um déficit na Previdência Social
Mito #1 - A previdência está quebrada. Há um déficit na Previdência Social
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