Por Ayrton Centeno, no jornal Brasil de Fato:
O Brasil vive uma situação insólita: possui excesso de democratas mas convive com muito pouca democracia. Democratas saíram às ruas no domingo 26 para, muitos deles, pedirem o fim da democracia com o fechamento do Congresso e do Supremo. Democraticamente.
É preciso admitir, porém, que nem o parlamento nem o judiciário são, por assim dizer, entusiastas da democracia. Ambos assinaram embaixo dos golpes de estado de 1964 e de 2016. Mais delicada ainda a situação do STF. Embora entre suas atribuições conste o papel de “Guardião da Constituição”, num momento e noutro, achou por bem cuidar mais de suas lagostas do que da Carta Magna. Assim, em Pindorama, o amor dos democratas por sua condição convive sem sobressaltos com sua ojeriza à democracia.
É preciso admitir, porém, que nem o parlamento nem o judiciário são, por assim dizer, entusiastas da democracia. Ambos assinaram embaixo dos golpes de estado de 1964 e de 2016. Mais delicada ainda a situação do STF. Embora entre suas atribuições conste o papel de “Guardião da Constituição”, num momento e noutro, achou por bem cuidar mais de suas lagostas do que da Carta Magna. Assim, em Pindorama, o amor dos democratas por sua condição convive sem sobressaltos com sua ojeriza à democracia.