O ministro Sérgio Moro ficou à disposição dos senadores da Comissão de Constituição e Justiça do Senado (CCJ) praticamente por nove horas seguidas. Bem ao seu estilo, falou como se fosse um monge tibetano sem alterar a voz. E para não se perder, repetiu bordões ensaiados. Não dando espaço para se passar como alguém em desespero. Esse era o seu grande risco.
Num ambiente menos difícil do que o normal nessas ocasiões, Moro usou a velha tática dos políticos tradicionais, fugir das perguntas incômodas.
E quando acossado, fazia-se de vítima, não respondendo.