sábado, 10 de agosto de 2019
Bolsonaro acha que é inimputável
Por Ricardo Kotscho, em seu blog:
“Ser metódico não é sinônimo de estar correto. Especialmente quando se toma a decisão de dar uma banana para o resto do mundo” (Reinaldo Azevedo, na Folha).
Não é normal o que está acontecendo no Brasil, embora nossas autoridades façam de conta que é.
O mundo inteiro já se deu conta de que somos governados por um doido de pedra que não tem limites nos seus desatinos.
Desde os anos 30 na Alemanha, não aparece tamanho perigo para o futuro, e não só de um país. Nossa civilização corre risco.
Não é normal o que está acontecendo no Brasil, embora nossas autoridades façam de conta que é.
O mundo inteiro já se deu conta de que somos governados por um doido de pedra que não tem limites nos seus desatinos.
Desde os anos 30 na Alemanha, não aparece tamanho perigo para o futuro, e não só de um país. Nossa civilização corre risco.
O último domingo de Deltan Dallagnol
Por Fernando Brito, em seu blog:
Dia 13, terça-feira, reúne-se o Conselho Nacional do Ministério Público, tendo na pauta reclamações disciplinares contra Deltan Dallagnol.
Se já não bastasse tudo o que já havia sido revelado, agora à tarde o El Pais mostra mais imundícies do “02” da Lava Jato. desta vez combinando ataques e pressões espúrias (plantando “offs” na mídia amiga) sobre a chefe da Procuradoria Raquel Dodge.
Tudo para forçá-la a enviar logo para Edson Fachin, do STF, “delações, entre elas, a de Léo Pinheiro, da construtora OAS, uma testemunha-chave de casos que incriminam o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.”
Dia 13, terça-feira, reúne-se o Conselho Nacional do Ministério Público, tendo na pauta reclamações disciplinares contra Deltan Dallagnol.
Se já não bastasse tudo o que já havia sido revelado, agora à tarde o El Pais mostra mais imundícies do “02” da Lava Jato. desta vez combinando ataques e pressões espúrias (plantando “offs” na mídia amiga) sobre a chefe da Procuradoria Raquel Dodge.
Tudo para forçá-la a enviar logo para Edson Fachin, do STF, “delações, entre elas, a de Léo Pinheiro, da construtora OAS, uma testemunha-chave de casos que incriminam o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.”
A naturalização do horror em dez passos
Por Frei Betto, no jornal Brasil de Fato:
Em 1934, o embaixador José Jobim (assassinado pela ditadura, no Rio, em 1979) publicou o livro “Hitler e os comediantes” (Editora Cruzeiro do Sul). Descreve a ascensão do líder nazista recém-eleito, e a reação do povo alemão diante de seus abusos. Não se acreditava que ele haveria de implantar um regime de terror. “Ele não gosta de judeus”, diziam, “mas isso não deve ser motivo de preocupações. Os judeus são poderosos no mundo das finanças, e Hitler não é louco de fustigá-los”. E sabemos todos que deu no que deu.
Um embaixador a serviço da Casa Branca
Editorial do site Vermelho:
A formalização do aval dos Estados Unidos à indicação de Eduardo Bolsonaro para a embaixada em Washington é um escárnio. A começar pelos elogios piegas do suserano da geopolítica da Casa Branca, Donald Trump, aos vassalos brasileiros, o presidente Jair Bolsonaro e seu rebento Eduardo.
A embaixada nos Estados Unidos requer um diplomata experiente, com longa trajetória, alguém na lista dos profissionais do Itamaraty no ápice de uma carreira de Estado, reconhecida como muito exigente.
A formalização do aval dos Estados Unidos à indicação de Eduardo Bolsonaro para a embaixada em Washington é um escárnio. A começar pelos elogios piegas do suserano da geopolítica da Casa Branca, Donald Trump, aos vassalos brasileiros, o presidente Jair Bolsonaro e seu rebento Eduardo.
A embaixada nos Estados Unidos requer um diplomata experiente, com longa trajetória, alguém na lista dos profissionais do Itamaraty no ápice de uma carreira de Estado, reconhecida como muito exigente.
sexta-feira, 9 de agosto de 2019
"Embaixador do ecoturismo" é um embusteiro
Por Altamiro Borges
Antes de tomar posse em janeiro, o “capetão” Jair Bolsonaro informou que montaria um “banco de talentos” para compor o seu governo apenas com “quadros técnicos”. Pelo jeito, o tal banco só produziu trastes – não serve nem para reserva. O laranjal do presidente reúne abutres financeiros, milicos rancorosos, milicianos fascistas, fanáticos religiosos e novos e velhos corruptos. Não há um integrante que preste na sua equipe.
Antes de tomar posse em janeiro, o “capetão” Jair Bolsonaro informou que montaria um “banco de talentos” para compor o seu governo apenas com “quadros técnicos”. Pelo jeito, o tal banco só produziu trastes – não serve nem para reserva. O laranjal do presidente reúne abutres financeiros, milicos rancorosos, milicianos fascistas, fanáticos religiosos e novos e velhos corruptos. Não há um integrante que preste na sua equipe.
Bandidos paraguaios vão dedurar Bolsonaro?
Por Altamiro Borges
A criminosa negociata sobre a energia de Itaipu feita por integrantes do governo paraguaio e uma empresa brasileira, a Léros, segue gerando forte tensão na nação vizinha. Num primeiro momento, o presidente Abdo Benítez, um dos maiores ricaços do país, jurou que desconhecia os termos do acordo – que causaria um rombo de mais de 200 milhões de dólares aos cofres públicos.
A mentira, porém, não durou muito tempo. Nesta semana, o jornal ABC Color divulgou a troca de mensagens entre o ultradireitista – admirador do ditador Alfredo Stroessner – e dirigentes do setor. Em várias delas, Abdo Benítez orienta o então diretor da agência energética (Ande), Pedro Ferreira, a assinar o acordo e afirma, explicitamente, que estaria sofrendo pressão do governo brasileiro.
A criminosa negociata sobre a energia de Itaipu feita por integrantes do governo paraguaio e uma empresa brasileira, a Léros, segue gerando forte tensão na nação vizinha. Num primeiro momento, o presidente Abdo Benítez, um dos maiores ricaços do país, jurou que desconhecia os termos do acordo – que causaria um rombo de mais de 200 milhões de dólares aos cofres públicos.
A mentira, porém, não durou muito tempo. Nesta semana, o jornal ABC Color divulgou a troca de mensagens entre o ultradireitista – admirador do ditador Alfredo Stroessner – e dirigentes do setor. Em várias delas, Abdo Benítez orienta o então diretor da agência energética (Ande), Pedro Ferreira, a assinar o acordo e afirma, explicitamente, que estaria sofrendo pressão do governo brasileiro.
General Mourão bate continência para os EUA
Por Altamiro Borges
O general Hamilton Mourão, o vice-presidente que andava meio sumido – talvez com medo dos hidrófobos tuítes do pitbull Carlos Bolsonaro, ou Carluxo para os íntimos –, voltou à cena nessa semana da forma mais canhestra possível. Em um almoço para empresários na cidade gaúcha de Santa Cruz do Sul, na terça-feira (6), o falastrão debochou do estado de saúde de Angela Merkel, a chanceler alemã que tem criticado a política ambiental do governo federal, e tratou o fascista Donald Trump de “nosso presidente”. Com o seu complexo de vira-lata, o milico só faltou também bater continência para a bandeira dos Estados Unidos – a exemplo do "capetão" Jair Bolsonaro.
O general Hamilton Mourão, o vice-presidente que andava meio sumido – talvez com medo dos hidrófobos tuítes do pitbull Carlos Bolsonaro, ou Carluxo para os íntimos –, voltou à cena nessa semana da forma mais canhestra possível. Em um almoço para empresários na cidade gaúcha de Santa Cruz do Sul, na terça-feira (6), o falastrão debochou do estado de saúde de Angela Merkel, a chanceler alemã que tem criticado a política ambiental do governo federal, e tratou o fascista Donald Trump de “nosso presidente”. Com o seu complexo de vira-lata, o milico só faltou também bater continência para a bandeira dos Estados Unidos – a exemplo do "capetão" Jair Bolsonaro.
Quem mente? Moro ou o ministro Noronha?
Por Jeferson Miola, em seu blog:
Em recente manifestação ao STF na ADPF [Ação de Descumprimento de Preceito Fundamental] promovida pelo PDT para impedir que o ministro Sérgio Moro destruísse as provas sobre a suposta invasão hacker, Moro alega “mal-entendido” e agora nega diálogo comunicando a destruição de provas.
Ao STF, Moro se explicou que “a afirmação de que este ministro teria informado a uma das vítimas que o ‘material obtido vai ser descartado’ é apenas um mal-entendido quanto à declaração sobre a possível destinação do material obtido pela invasão criminosa dos aparelhos celulares […]” [aqui].
Em recente manifestação ao STF na ADPF [Ação de Descumprimento de Preceito Fundamental] promovida pelo PDT para impedir que o ministro Sérgio Moro destruísse as provas sobre a suposta invasão hacker, Moro alega “mal-entendido” e agora nega diálogo comunicando a destruição de provas.
Ao STF, Moro se explicou que “a afirmação de que este ministro teria informado a uma das vítimas que o ‘material obtido vai ser descartado’ é apenas um mal-entendido quanto à declaração sobre a possível destinação do material obtido pela invasão criminosa dos aparelhos celulares […]” [aqui].
As esquerdas, a direita e seus desafios
Por Roberto Amaral, em seu blog:
O ‘calcanhar de Aquiles’ da oposição não está na via congressual, onde, consideradas as condições objetivas, até que vai bem. É verdade que, sem estratégia própria, permanece pautada pelas asneiras do governo e assim cingida a uma atuação simplesmente reativa, embora firme; mas esta é a sina de toda oposição sem programa alternativo.
O problema crucial, que atinge a oposição como um todo mas fere de forma particular as forças progressistas e as esquerdas especialmente, está no campo ideológico, no debate sobre modelos e visões de mundo. Enquanto o governo de extrema-direita oferece diárias e pedagógicas lições de construção do estado totalitário, a esquerda não tem tido ânimo, por exemplo, para levantar, pelo menos como contraponto, o debate sobre o socialismo. Naturalmente priorizando a questão democrática — agônica e aguda embora ainda distante das preocupações das grandes massas — não tem agenda para a denúncia do capitalismo e da luta de classes e da miséria que engendram ao lado dos privilégios que criam.
O ‘calcanhar de Aquiles’ da oposição não está na via congressual, onde, consideradas as condições objetivas, até que vai bem. É verdade que, sem estratégia própria, permanece pautada pelas asneiras do governo e assim cingida a uma atuação simplesmente reativa, embora firme; mas esta é a sina de toda oposição sem programa alternativo.
O problema crucial, que atinge a oposição como um todo mas fere de forma particular as forças progressistas e as esquerdas especialmente, está no campo ideológico, no debate sobre modelos e visões de mundo. Enquanto o governo de extrema-direita oferece diárias e pedagógicas lições de construção do estado totalitário, a esquerda não tem tido ânimo, por exemplo, para levantar, pelo menos como contraponto, o debate sobre o socialismo. Naturalmente priorizando a questão democrática — agônica e aguda embora ainda distante das preocupações das grandes massas — não tem agenda para a denúncia do capitalismo e da luta de classes e da miséria que engendram ao lado dos privilégios que criam.
Deu a louca na imprensa potiguar
Por Rafael Duarte, no site Saiba Mais:
O decreto publicado nesta quinta-feira (8) pela governadora Fátima Bezerra determinando que toda e qualquer ação de reintegração de posse seja informada previamente à chefe do Executivo mexeu com os brios de setores da imprensa que tem horror a pobre e ao povo.
Alguns jornalistas chegaram a publicar, com letras de espanto, que a decisão é absurda porque obriga a Polícia Militar a dar satisfações ao Governo. Minha gente, e desde quando a PM é uma instituição à parte dos governos ? Pega lá a Constituição. O parágrafo 6º do artigo 144 diz o seguinte:
O decreto publicado nesta quinta-feira (8) pela governadora Fátima Bezerra determinando que toda e qualquer ação de reintegração de posse seja informada previamente à chefe do Executivo mexeu com os brios de setores da imprensa que tem horror a pobre e ao povo.
Alguns jornalistas chegaram a publicar, com letras de espanto, que a decisão é absurda porque obriga a Polícia Militar a dar satisfações ao Governo. Minha gente, e desde quando a PM é uma instituição à parte dos governos ? Pega lá a Constituição. O parágrafo 6º do artigo 144 diz o seguinte:
Previdência pode piorar no Senado
Do site da Agência Sindical:
É melhor não ter ilusões e reforçar o corpo-a-corpo com os senadores, porque a reforma da Previdência pode piorar ainda mais no Senado. É forte, inclusive, a possibilidade de ser adotado o regime de capitalização, rejeitado na Câmara.
Quem faz o alerta é consultor Antônio Augusto de Queiroz, Toninho, integrante do Diap (Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar) e um dos mais acurados observadores da movimentação política em Brasília, principalmente no Congresso Nacional.
Ele falou com exclusividade à Agência Sindical. Veja:
É melhor não ter ilusões e reforçar o corpo-a-corpo com os senadores, porque a reforma da Previdência pode piorar ainda mais no Senado. É forte, inclusive, a possibilidade de ser adotado o regime de capitalização, rejeitado na Câmara.
Quem faz o alerta é consultor Antônio Augusto de Queiroz, Toninho, integrante do Diap (Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar) e um dos mais acurados observadores da movimentação política em Brasília, principalmente no Congresso Nacional.
Ele falou com exclusividade à Agência Sindical. Veja:
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