Por Arthur Stabile, Fausto Salvadori e Mariana Ferrari, no site The Intercept-Brasil:
Na noite de 17 de julho, Paula [*] perdeu o único irmão, morto por policiais militares em Guarulhos, na Grande São Paulo, naquele tipo de ocorrência que o governo classifica como “morte decorrente de intervenção policial”, mas que as famílias dos mortos preferem chamar simplesmente de assassinato.
O irmão de Paula e outros três amigos foram mortos por policiais da Rota, a tropa mais letal da PM paulista. Os policiais afirmam que Vitor Nascimento Barboza Alves, 21 anos, Ronei Oliveira de Souza, 20 anos, Nicolas Vieira Canda, 19 anos, e Leonardo Rocha de Carvalho, 23 anos, estavam em um carro que “apresentava envolvimento anterior em crimes e vinha sendo monitorado pela PM”. Segundo seus relatos, houve perseguição e o motorista atirou contra eles, que revidaram e atingiram os jovens. Os PMs não explicam quais crimes nem as provas que liguem o carro a ilegalidades.
O irmão de Paula e outros três amigos foram mortos por policiais da Rota, a tropa mais letal da PM paulista. Os policiais afirmam que Vitor Nascimento Barboza Alves, 21 anos, Ronei Oliveira de Souza, 20 anos, Nicolas Vieira Canda, 19 anos, e Leonardo Rocha de Carvalho, 23 anos, estavam em um carro que “apresentava envolvimento anterior em crimes e vinha sendo monitorado pela PM”. Segundo seus relatos, houve perseguição e o motorista atirou contra eles, que revidaram e atingiram os jovens. Os PMs não explicam quais crimes nem as provas que liguem o carro a ilegalidades.