O Brasil bolsonarista já tem um exemplo civilizatório a seguir: a Bolívia.
Com efeito, assiste-se lá a uma típica e sangrenta quartelada, que honra a tradição democrática da antiga Bolívia de oligarquias fascistas e racistas.
Nada de golpes brancos, travestidos com a diáfana legitimidade de sistemas jurídicos partidarizados, como o que aconteceu no Brasil.
Não, lá as coisas são mais cruas e mais “verdadeiras”. Não há máscaras jurídicas e políticas.
A força bruta, justificada pela religiosidade neopentecostal, se revela em toda a sua aberrante violência.