Por Fernando Silva, no site Correio da Cidadania:
As recentes provocações misóginas de Bolsonaro e seu clã-familiar miliciano contra a repórter Patrícia Campos Melo, da Folha de S. Paulo; os indícios cada vez mais evidentes do envolvimento dos bolsonaros com as milícias formam os mais novos traços de uma inequívoca contradição política e institucional: a existência de um presidente da República fascista, chefe de uma facção, que faz questão de ocupar seu tempo em busca de soluções autoritárias para o país. Diante disso, por que é tolerado um governo tão devastador de direitos e com um peso de fanáticos e provocadores extremistas no seu interior sem paralelo na história recente do país, pelo menos desde o final da ditadura militar?