domingo, 1 de março de 2020
Nada se compara ao parasita brasileiro
Por Ladislau Dowbor, no site Outras Palavras:
Primeiro, a coisa óbvia: nosso problema não é falta de dinheiro. Com um PIB de 6,8 trilhões de reais e uma população de 210 milhões, o que produzimos hoje representa 11 mil reais por mês por família de quatro pessoas. Com o que produzimos hoje, mesmo sem procurar uma igualdade opressiva, apenas uma desigualdade menos obscena, dá para todos viverem de maneira digna e confortável. Nosso problema não é pobreza, e sim desgoverno. Ou, para dizê-lo de maneira hoje atualizada, é falta de governança, de fazer o conjunto funcionar.
Primeiro, a coisa óbvia: nosso problema não é falta de dinheiro. Com um PIB de 6,8 trilhões de reais e uma população de 210 milhões, o que produzimos hoje representa 11 mil reais por mês por família de quatro pessoas. Com o que produzimos hoje, mesmo sem procurar uma igualdade opressiva, apenas uma desigualdade menos obscena, dá para todos viverem de maneira digna e confortável. Nosso problema não é pobreza, e sim desgoverno. Ou, para dizê-lo de maneira hoje atualizada, é falta de governança, de fazer o conjunto funcionar.
A conspiração internacional contra Assange
Por Celso Japiassu, no site Carta Maior:
O processo a que está submetido Julian Assange começou a ser julgado no tribunal de Woolwich Crown Court, em Londres. São milhares de páginas em que o governo americano, acusado de vários crimes no Iraque revelados pelo Wikileaks do australiano Assange, por sua vez o acusa de conspiração e pede sua extradição. O governo inglês foi cúmplice do governo dos Estados Unidos na aventura no Iraque, quando o país foi acusado de possuir armas de destruição em massa, o que na verdade se revelou não um engano mas uma mentira. Foi um pretexto para a invasão que desestabilizou de vez o Oriente Médio, fez milhares de vítimas e transformou-se num atoleiro para as tropas americanas.
O processo a que está submetido Julian Assange começou a ser julgado no tribunal de Woolwich Crown Court, em Londres. São milhares de páginas em que o governo americano, acusado de vários crimes no Iraque revelados pelo Wikileaks do australiano Assange, por sua vez o acusa de conspiração e pede sua extradição. O governo inglês foi cúmplice do governo dos Estados Unidos na aventura no Iraque, quando o país foi acusado de possuir armas de destruição em massa, o que na verdade se revelou não um engano mas uma mentira. Foi um pretexto para a invasão que desestabilizou de vez o Oriente Médio, fez milhares de vítimas e transformou-se num atoleiro para as tropas americanas.
Cuidado com as fake news sobre coronavírus
Por Cláudia Motta, na Rede Brasil Atual:
Fake news é uma praga moderna. Alastra-se pelas redes sociais e aplicativos de forma viral. As mais recentes, além das disseminadas pelo presidente da República, Jair Bolsonaro, são as que tratam de formas de prevenção contra o coronavírus.
Em reportagem do Jornal da USP, a farmacêutica-bioquímica Laura de Freitas desmente algumas das muitas informações falsas que estão circulando país afora. Mestra e doutora em Biociências e Biotecnologia, a pesquisadora da USP pede para quem receber alguma mensagem duvidosa ou tiver mais dúvidas, entrar em contato com a equipe do Nunca vi 1 Cientista, pelo Facebook ou Instagram.
E, claro, nunca compartilhar mensagens sobre as quais não se possa checar a fonte das informações. Isso vale para qualquer mensagem, não só as que tratam do coronavírus.
Em reportagem do Jornal da USP, a farmacêutica-bioquímica Laura de Freitas desmente algumas das muitas informações falsas que estão circulando país afora. Mestra e doutora em Biociências e Biotecnologia, a pesquisadora da USP pede para quem receber alguma mensagem duvidosa ou tiver mais dúvidas, entrar em contato com a equipe do Nunca vi 1 Cientista, pelo Facebook ou Instagram.
E, claro, nunca compartilhar mensagens sobre as quais não se possa checar a fonte das informações. Isso vale para qualquer mensagem, não só as que tratam do coronavírus.
O assobio do Bolsonaro à matilha
Por Jeferson Miola, em seu blog:
Com o assobio à matilha fascista representado na convocação de manifestações hostis ao Congresso e ao STF, Bolsonaro confirma seu desapreço pela débil institucionalidade ainda vigente no regime de exceção e sulca o caminho para o avanço ditatorial.
O assobio do Bolsonaro à matilha tem similitude histórica com o processo de esgarçamento institucional, político e social por meio do qual Hitler se alçou ao poder e implantou o regime nazista na Alemanha dos anos 1930.
Ante esta realidade ameaçadora, é preferível exceder-se nas preocupações do que subestimar as tendências ditatoriais e militaristas que adquiriram contorno bastante nítido no início do 2º ano da barbárie bolsonarista.
Com o assobio à matilha fascista representado na convocação de manifestações hostis ao Congresso e ao STF, Bolsonaro confirma seu desapreço pela débil institucionalidade ainda vigente no regime de exceção e sulca o caminho para o avanço ditatorial.
O assobio do Bolsonaro à matilha tem similitude histórica com o processo de esgarçamento institucional, político e social por meio do qual Hitler se alçou ao poder e implantou o regime nazista na Alemanha dos anos 1930.
Ante esta realidade ameaçadora, é preferível exceder-se nas preocupações do que subestimar as tendências ditatoriais e militaristas que adquiriram contorno bastante nítido no início do 2º ano da barbárie bolsonarista.
País se desindustrializa; bancos fazem a festa
Autoritarismo político e neoliberalismo, duas faces de uma mesma e péssima moeda (afinal, só uma ditadura pode reduzir os direitos trabalhistas, promover o fim da estabilidade dos servidores e achatar salários), são a base ideológica do desmonte da economia, que avança, sem encontrar resistência. Aliás, essa política não deu certo em nenhum país do mundo. A “joia da Coroa”, o Chile, acaba de explodir, e nenhum dos admirados Tigres Asiáticos, sucessos em desenvolvimento econômico relativamente rápido e continuado, adotou o catecismo da escola de Chicago.
Bolsonaro é movido a sordidez
Por Fernando Brito, em seu blog:
O vagabundo que preside este país disse hoje que os torturados pelo regime militar não sofreram nada.
“É tudo cascata para ganhar indenização”, disse aos aduladores do cercadinho na porta do Alvorada.
Pau-de-arara, cadeira o dragão – onde se aplicavam choques elétricos aos presos – farpas de bambu e agulhas enfiadas sob as unhas, tudo isso era, claro, para ganhar uma”graninha”.
Só uma mente podre como a de Jair Bolsonaro pode, gratuitamente, fazer a apologia da brutalidade covarde da tortura. Sua cabeça, seja lá o que tem dentro dela, é movida a sordidez.
O vagabundo que preside este país disse hoje que os torturados pelo regime militar não sofreram nada.
“É tudo cascata para ganhar indenização”, disse aos aduladores do cercadinho na porta do Alvorada.
Pau-de-arara, cadeira o dragão – onde se aplicavam choques elétricos aos presos – farpas de bambu e agulhas enfiadas sob as unhas, tudo isso era, claro, para ganhar uma”graninha”.
Só uma mente podre como a de Jair Bolsonaro pode, gratuitamente, fazer a apologia da brutalidade covarde da tortura. Sua cabeça, seja lá o que tem dentro dela, é movida a sordidez.
Bolsonaro golpista leva povo de volta às ruas
Por Ricardo Kotscho, em seu blog:
Vamos ficar devendo ao capitão Jair Bolsonaro a temporada de manifestações de rua, de onde o povo andava sumido, previstas para o mês de março.
Ao convocar seus devotos para os protestos miliciano-militares do dia 15, em defesa do governo e contra os outros poderes, o presidente acabou insuflando também os que são contra ele.
Antes dele, nenhum líder de oposição tinha sido capaz até agora de mobilizar tanto a sociedade civil, que já vinha discretamente organizando três manifestações para as próximas semanas:
Brasil democrático marcha contra o golpismo
Editorial do site Vermelho:
Uma série de manifestações está programada para os próximos dias contra o avanço do autoritarismo no país. Já se revestiam de importância desde que anunciadas, no início do ano, mas agora, quando a extrema-direita, com apoio do presidente da República, convocou para 15 de maço um ato contra o Congresso Nacional e o Supremo Tribunal Federal (STF), em claro ataque ao regime democrático, adquirem relevância ainda maior.
Uma série de manifestações está programada para os próximos dias contra o avanço do autoritarismo no país. Já se revestiam de importância desde que anunciadas, no início do ano, mas agora, quando a extrema-direita, com apoio do presidente da República, convocou para 15 de maço um ato contra o Congresso Nacional e o Supremo Tribunal Federal (STF), em claro ataque ao regime democrático, adquirem relevância ainda maior.
sábado, 29 de fevereiro de 2020
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