quinta-feira, 19 de março de 2020
quarta-feira, 18 de março de 2020
Petardo: Bolsonaro faz muito mal à saúde
Por Altamiro Borges
A revista Época informa que "o Ministério Público junto ao TCU pediu que a corte apure se Jair Bolsonaro cometeu crime ao cumprimentar manifestantes durante pandemia do coronavírus no domingo (15)". Além de incentivar um ato fascista, o "capetão" teria atentado contra a saúde pública.
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Lucas Rocha, subprocurador-geral junto ao TCU, atacou: "Ignorando o enorme risco à saúde pública, de expansão do coronavírus entre os brasileiros, e contrariando determinações de órgãos federais e distritais da saúde, Bolsonaro saiu às ruas para interagir pessoalmente com os manifestantes".
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O subprocurador-geral também afirma que "o presidente da República, chefe do Poder Executivo, incentivou e, em pessoa, participou de manifestações contrárias ao Poder Legislativo e ao Poder Judiciário. Isso é gravíssimo!". Ele afirma que esse crime "é passível de impeachment".
A revista Época informa que "o Ministério Público junto ao TCU pediu que a corte apure se Jair Bolsonaro cometeu crime ao cumprimentar manifestantes durante pandemia do coronavírus no domingo (15)". Além de incentivar um ato fascista, o "capetão" teria atentado contra a saúde pública.
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Lucas Rocha, subprocurador-geral junto ao TCU, atacou: "Ignorando o enorme risco à saúde pública, de expansão do coronavírus entre os brasileiros, e contrariando determinações de órgãos federais e distritais da saúde, Bolsonaro saiu às ruas para interagir pessoalmente com os manifestantes".
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O subprocurador-geral também afirma que "o presidente da República, chefe do Poder Executivo, incentivou e, em pessoa, participou de manifestações contrárias ao Poder Legislativo e ao Poder Judiciário. Isso é gravíssimo!". Ele afirma que esse crime "é passível de impeachment".
Hora de união contra o coronavírus
Por João Guilherme Vargas Netto
Embora os terraplanistas neguem a humanidade e, portanto, os brasileiros atravessam uma grave crise. A pandemia se alastra provocando um severo desarranjo na vida das pessoas e forçando cada sociedade (e seus governantes responsáveis) a adotar medidas visando sua contenção e a diminuição de sua letalidade.
Aqui no Brasil não pode ser diferente. O que tem sido diferente é o comportamento do presidente da República que, com palavras e ações, desrespeita as orientações do ministério da Saúde e dos responsáveis pelas medidas contra a Covid-19.
Em cada país, com ritmos diferentes, também são tomadas medidas que visam resguardar e proteger a vida produtiva dos trabalhadores e diminuir o impacto econômico negativo da doença.
Embora os terraplanistas neguem a humanidade e, portanto, os brasileiros atravessam uma grave crise. A pandemia se alastra provocando um severo desarranjo na vida das pessoas e forçando cada sociedade (e seus governantes responsáveis) a adotar medidas visando sua contenção e a diminuição de sua letalidade.
Aqui no Brasil não pode ser diferente. O que tem sido diferente é o comportamento do presidente da República que, com palavras e ações, desrespeita as orientações do ministério da Saúde e dos responsáveis pelas medidas contra a Covid-19.
Em cada país, com ritmos diferentes, também são tomadas medidas que visam resguardar e proteger a vida produtiva dos trabalhadores e diminuir o impacto econômico negativo da doença.
Unir os brasileiros contra Bolsonaro e Guedes
Editorial do site Vermelho:
Se não bastasse a parola do presidente da República, Jair Bolsonaro, o ministro da Economia, Paulo Guedes, também faz troça com o gravíssimo problema da Covid-19, que se espalha pelo mundo numa velocidade espantosa. Para ele, enquanto os idosos devem se confinar em casa, os mais jovens precisam empurrar o Produto Interno Bruto (PIB) para que ele não colapse.
Com essas fanfarronadas, eles tentam mostrar que suas ideias são uma espécie de guia para a nação, chova ou faça sol, com trovoadas ou céu de brigadeiro – a única capaz de levá-la a bom porto, mesmo contra todas as evidências e probabilidades. Eles falam para suas colunas falangistas, que rezam cegamente pela ladainha do Estado ausente da vida nacional, mas há um pano de fundo que precisa observado.
Se não bastasse a parola do presidente da República, Jair Bolsonaro, o ministro da Economia, Paulo Guedes, também faz troça com o gravíssimo problema da Covid-19, que se espalha pelo mundo numa velocidade espantosa. Para ele, enquanto os idosos devem se confinar em casa, os mais jovens precisam empurrar o Produto Interno Bruto (PIB) para que ele não colapse.
Com essas fanfarronadas, eles tentam mostrar que suas ideias são uma espécie de guia para a nação, chova ou faça sol, com trovoadas ou céu de brigadeiro – a única capaz de levá-la a bom porto, mesmo contra todas as evidências e probabilidades. Eles falam para suas colunas falangistas, que rezam cegamente pela ladainha do Estado ausente da vida nacional, mas há um pano de fundo que precisa observado.
A maldade austericida de Paulo Guedes
Por Paulo Kliass, no site Carta Maior:
A obsessão do superministro da economia com a manutenção da opção austericida é algo que impressiona até mesmo setores que estavam com ele até anteontem, um pouco antes da eclosão da crise do coronavírus. Os analistas não sabem se a explicação para esse comportamento caminha mais pelo lado da psiquiatria ou se esse distúrbio tem origem em sua formação ortodoxa e na desastrosa vivência no meio do financismo impiedoso.
A obsessão do superministro da economia com a manutenção da opção austericida é algo que impressiona até mesmo setores que estavam com ele até anteontem, um pouco antes da eclosão da crise do coronavírus. Os analistas não sabem se a explicação para esse comportamento caminha mais pelo lado da psiquiatria ou se esse distúrbio tem origem em sua formação ortodoxa e na desastrosa vivência no meio do financismo impiedoso.
Bolsonaro perde terreno até no lixo humano
Diogo Ramalho/Humor Político |
O vazamento da notícia de que os auxiliares próximos de Bolsonaro estão preocupados com a repercussão negativa nas redes sociais do comportamento insano e irresponsável do presidente em relação à pandemia de coronavírus ainda é só o começo. É que já se percebe nas ruas que ele pode ter atravessado o Rubicão.
Seus gestos tresloucados provocaram fissuras na sua popularidade mesmo entre a escória da sociedade brasileira que forma o núcleo duro do bolsonarismo. Esse é ainda seu último bastião, já que é o presidente mais mal avaliado para um ano e poucos meses de mandato desde a redemocratização do país.
Um Sujismundo no Palácio do Planalto
Por Cynara Menezes, no blog Socialista Morena:
Jair Bolsonaro descumpriu a quarentena a que era obrigado por orientação médica, já que até agora 14 membros da sua comitiva aos EUA estão com coronavírus, e colocou em risco a integridade física dos brasileiros ao apertar a mão de dezenas de pessoas neste domingo diante do Palácio do Planalto. E não só dos que estavam lá, mas de centenas, talvez milhares de outros. Para usar um símbolo da ditadura militar que o “mito” de extrema direita tanto preza, parecia o Sujismundo e não o presidente da República.
Rejeição a Bolsonaro é bem mais expressiva
Em tempos de quarentena, as janelas gritam! Arte: @pedroviniciusmb/Mídia Ninja |
Nem todo mundo sabe, mas hoje o antibolsonarismo é maior do que o antipetismo. Na verdade, bem maior. Inversamente, a proporção daqueles que têm uma posição favorável em relação ao PT, a Lula e às lideranças e bandeiras do partido ultrapassa, em muito, àquela dos que pensam positivamente a respeito de Bolsonaro, suas ideias e governo.
Há tempos o mito do “crescimento da rejeição ao PT” (e tudo que dele decorre) faz parte de nosso senso comum. Tanto que muitos passaram a considerá-lo um dado de natureza, que dispensa comprovação. Repetido como mantra desde ao menos 2013, tornou-se uma daquelas verdades que, embora falsas, parecem evidentes. Ainda mais depois do resultado da eleição de 2018, que a maioria dos entendidos explicou como se fosse a expressão do “maciço” (e, ao que parece, em sua opinião, “natural”) antipetismo na sociedade.
Há tempos o mito do “crescimento da rejeição ao PT” (e tudo que dele decorre) faz parte de nosso senso comum. Tanto que muitos passaram a considerá-lo um dado de natureza, que dispensa comprovação. Repetido como mantra desde ao menos 2013, tornou-se uma daquelas verdades que, embora falsas, parecem evidentes. Ainda mais depois do resultado da eleição de 2018, que a maioria dos entendidos explicou como se fosse a expressão do “maciço” (e, ao que parece, em sua opinião, “natural”) antipetismo na sociedade.
Algo perverso na comunicação presidencial
Por Fernanda R. Rosa, no site Outras Palavras:
“Olá prezados integrantes de grupos de WhatsApp e Telegram de todo o Brasil. Jair Bolsonaro. Eu quero cumprimentá-los pela maneira como vocês fazem política. Pela consciência patriótica que vocês têm de que o futuro está em nossas mãos. E a verdade para nós acima de tudo, tá ok? Estamos juntos pessoal. Brasil acima de tudo. Deus acima de todos.” - (Jair Bolsonaro em campanha para presidente, 23 de agosto de 2018).
Em meio a uma pandemia mundial causada pelo novo coronavírus, que levou a Organização Mundial da Saúde a recomendar distanciamento social à população a fim de mitigar a propagação da doença via aglomerações, o presidente Jair Bolsonaro chamou a população às ruas para uma manifestação em seu apoio dia 15 de março de 2020. Apesar do número limitado de pessoas, jornais sugerem que idosos, o grupo de risco considerado mais vulnerável à doença, atenderam ao chamado em sua maior parte. A convocação foi feita via redes sociais, e incluiu um vídeo [1] compartilhado via a conta de WhatsApp de Bolsonaro identificada pelo brasão da República, a correligionários, com ataques ao Congresso e ao Supremo Tribunal Federal, conforme noticiado quase como furo jornalístico.
Em meio a uma pandemia mundial causada pelo novo coronavírus, que levou a Organização Mundial da Saúde a recomendar distanciamento social à população a fim de mitigar a propagação da doença via aglomerações, o presidente Jair Bolsonaro chamou a população às ruas para uma manifestação em seu apoio dia 15 de março de 2020. Apesar do número limitado de pessoas, jornais sugerem que idosos, o grupo de risco considerado mais vulnerável à doença, atenderam ao chamado em sua maior parte. A convocação foi feita via redes sociais, e incluiu um vídeo [1] compartilhado via a conta de WhatsApp de Bolsonaro identificada pelo brasão da República, a correligionários, com ataques ao Congresso e ao Supremo Tribunal Federal, conforme noticiado quase como furo jornalístico.
Bolsonaro corre sério risco de impeachment
Da Rede Brasil Atual:
Ao participar das manifestações contra o Congresso Nacional e o Supremo Tribunal Federal (STF), em Brasília, no último domingo (15), o presidente Jair Bolsonaro cometeu mais um crime de responsabilidade. Segundo o ex-ministro da Justiça José Eduardo Cardozo, é uma série de ações que podem levar ao impeachment. “Se a sociedade brasileira entender, e os seus representantes também, ele corre sério risco de perder o mandato”, afirmou à repórter Dayane Ponte, para o Seu Jornal, da TVT.
Ao participar das manifestações contra o Congresso Nacional e o Supremo Tribunal Federal (STF), em Brasília, no último domingo (15), o presidente Jair Bolsonaro cometeu mais um crime de responsabilidade. Segundo o ex-ministro da Justiça José Eduardo Cardozo, é uma série de ações que podem levar ao impeachment. “Se a sociedade brasileira entender, e os seus representantes também, ele corre sério risco de perder o mandato”, afirmou à repórter Dayane Ponte, para o Seu Jornal, da TVT.
terça-feira, 17 de março de 2020
Petardo: A estranha morte de Bebianno
Fotos: Instagram/Gustavo Bebianno |
A morte súbita do ex-bolsonarista Gustavo Bebianno – que sofreu um infarto no sábado (14) em seu sítio em Teresópolis – causou estranhamento. Ele presidiu o PSL, coordenou a campanha do "capetão", virou ministro no laranjal, mas não durou muito tempo no cargo. Foi defenestrado e virou alvo do ódio do clã Bolsonaro.
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Para o empresário Paulo Marinho, outro ex-bolsonarista, a morte de Bebianno decorreu das tensões políticas com o clã Bolsonaro. Recentemente, os dois inclusive deixaram o PSL e ingressaram no PSDB. "Eu perdi um irmão. Gustavo morreu de tristeza por tudo que ele passou", garante Marinho.
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No mesmo rumo, o senador Major Olímpio (PSL-SP) acha que o infarto tem relação com a tensão política dos últimos meses. "Bebianno teve um papel decisivo e foi fundamental para a eleição de 2018. Foi injustiçado e emotivo como era, ele agonizava a cada dia com a tristeza da execração pública não merecida".
Histérico está você, Bolsonaro
Por Tereza Cruvinel, no site Brasil-247:
Nesta terça-feira em que morreu o primeiro brasileiro contagiado pelo novo Coronavírus, o presidente da República voltou a discordar das medidas de combate ao vírus, acusando os governadores de provocarem uma retração da economia, que a seu ver “estava indo bem”, embora os sinais de crise e desconfiança precedam a chegada do vírus ao pais. Na entrevista de hoje à Radio Tupi, referiu-se mais uma vez a uma “histeria” que a seu ver será danosa ao país.
Uma mensagem para Bolsonaro e Guedes
Por Paulo Gil Souza e Amir Khair, no site da Fundação Perseu Abramo:
Colocar a responsabilidade no Congresso e no STF foi a forma encontrada por Bolsonaro para explicar o fracasso do seu governo. No divulgar e participar das manifestações do domingo, o presidente passou por cima das recomendações de infectologistas e do próprio Ministério da Saúde. Bolsonaro colocou seus interesses políticos acima da saúde pública.
Na semana retrasada, frente a uma grave crise econômica e de saúde pública, Paulo Guedes apresentou a parlamentares uma agenda de reformas no mesmo sentido das já implementadas, no ajuste das contas públicas via o corte indiscriminado de despesas.
Colocar a responsabilidade no Congresso e no STF foi a forma encontrada por Bolsonaro para explicar o fracasso do seu governo. No divulgar e participar das manifestações do domingo, o presidente passou por cima das recomendações de infectologistas e do próprio Ministério da Saúde. Bolsonaro colocou seus interesses políticos acima da saúde pública.
Na semana retrasada, frente a uma grave crise econômica e de saúde pública, Paulo Guedes apresentou a parlamentares uma agenda de reformas no mesmo sentido das já implementadas, no ajuste das contas públicas via o corte indiscriminado de despesas.
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