sábado, 9 de maio de 2020
sexta-feira, 8 de maio de 2020
O churrasquinho de gente de Jair Bolsonaro
Por Fernando Brito, em seu blog:
Há mil pessoas esperando um leito de UTI aqui no Rio de Janeiro.
Cidades do Nordeste entram em lockdown, apavoradas com a escalada de mortes.
A rede de saúde vai desmoronando, pela falta de equipamentos e de pessoal, que já era pouco e ainda sofrendo milhares de baixas de profissionais contaminados pelo novo coronavírus.
O país já detém o segundo maior número diária de mortes e as infecções devem passar, amanhã, de mais de 150 mil pessoas. Oficialmente, claro, porque 11 entre 10 estudiosos de epidemiologia sabem que ela é várias e várias vezes superior.
Mas o presidente da República anuncia que vai promover um “churrasco” de confraternização no final de semana, com direito até a uma “pelada” de futebol. E reconhece, com razão, que é “um criminoso”.
Há mil pessoas esperando um leito de UTI aqui no Rio de Janeiro.
Cidades do Nordeste entram em lockdown, apavoradas com a escalada de mortes.
A rede de saúde vai desmoronando, pela falta de equipamentos e de pessoal, que já era pouco e ainda sofrendo milhares de baixas de profissionais contaminados pelo novo coronavírus.
O país já detém o segundo maior número diária de mortes e as infecções devem passar, amanhã, de mais de 150 mil pessoas. Oficialmente, claro, porque 11 entre 10 estudiosos de epidemiologia sabem que ela é várias e várias vezes superior.
Mas o presidente da República anuncia que vai promover um “churrasco” de confraternização no final de semana, com direito até a uma “pelada” de futebol. E reconhece, com razão, que é “um criminoso”.
O voto dos evangélicos em Bolsonaro
Por Rubens Pinto Lyra, no site A terra é redonda:
Sempre identifiquei como virtude cardeais do cristianismo a caridade, o amor ao próximo, a busca da Justiça, a solidariedade com os pobres e oprimidos, acompanhadas da denúncia da injustiça, do luxo, da ostentação, do egoísmo e da intolerância.
Dessa forma, não são poucos os que, como eu, até hoje, se interrogam sobre as razões pelas quais uma parte expressiva do eleitorado cristão – no caso, a maioria evangélica – pôde votar, para o exercício do cargo máximo da Republica, em um candidato que, mesmo tendo fugido dos debates, nunca deixou de proclamar, alto e bom som, sua simpatia por regimes que torturaram, mataram ou perseguiram milhares de brasileiros. Voto que contribuiu, decisivamente, para a vitória do Mito.
Sempre identifiquei como virtude cardeais do cristianismo a caridade, o amor ao próximo, a busca da Justiça, a solidariedade com os pobres e oprimidos, acompanhadas da denúncia da injustiça, do luxo, da ostentação, do egoísmo e da intolerância.
Dessa forma, não são poucos os que, como eu, até hoje, se interrogam sobre as razões pelas quais uma parte expressiva do eleitorado cristão – no caso, a maioria evangélica – pôde votar, para o exercício do cargo máximo da Republica, em um candidato que, mesmo tendo fugido dos debates, nunca deixou de proclamar, alto e bom som, sua simpatia por regimes que torturaram, mataram ou perseguiram milhares de brasileiros. Voto que contribuiu, decisivamente, para a vitória do Mito.
O bolsonarismo é um estorvo
Por Roberto Amaral, em seu blog:
A última semana terminou refazendo o roteiro das semanas anteriores e dos últimos tempos, expondo ainda mais a incompetência do atual regime para gerir o país, e seu absoluto desdém pelos fundamentos e objetivos consignados na Constituição Federal – que jurou respeitar. Ao fracasso da política econômica, nítido desde cedo, soma-se a forma delinquente como o capitão vem agindo, seja quando desorganiza o combate ao coronavírus, seja quando investe contra a ordem democrática, sua obsessão.
A última semana terminou refazendo o roteiro das semanas anteriores e dos últimos tempos, expondo ainda mais a incompetência do atual regime para gerir o país, e seu absoluto desdém pelos fundamentos e objetivos consignados na Constituição Federal – que jurou respeitar. Ao fracasso da política econômica, nítido desde cedo, soma-se a forma delinquente como o capitão vem agindo, seja quando desorganiza o combate ao coronavírus, seja quando investe contra a ordem democrática, sua obsessão.
quinta-feira, 7 de maio de 2020
A torcida da mídia entre Moro e Bolsonaro
Por Altamiro Borges
Até a Folha, que sempre protegeu o juizeco da Lava-Jato, reconheceu que o "depoimento de Sergio Moro sobre a intervenção de Bolsonaro na Polícia Federal foi considerado 'fraquíssimo'... O ex-juiz se negou a imputar crimes ao presidente e apresentou poucas provas da intromissão do antigo chefe".
Ainda segundo o jornal, em artigo de Bruno Boghossian, "as oito horas de declarações do ex-ministro evidenciaram apenas a fixação de Bolsonaro com um único posto. Embora a PF tenha 27 superintendências, Moro afirmou que o presidente dizia querer 'apenas uma, a do Rio de Janeiro'".
Até a Folha, que sempre protegeu o juizeco da Lava-Jato, reconheceu que o "depoimento de Sergio Moro sobre a intervenção de Bolsonaro na Polícia Federal foi considerado 'fraquíssimo'... O ex-juiz se negou a imputar crimes ao presidente e apresentou poucas provas da intromissão do antigo chefe".
Ainda segundo o jornal, em artigo de Bruno Boghossian, "as oito horas de declarações do ex-ministro evidenciaram apenas a fixação de Bolsonaro com um único posto. Embora a PF tenha 27 superintendências, Moro afirmou que o presidente dizia querer 'apenas uma, a do Rio de Janeiro'".
O sofrimento psíquico na área da saúde
Da Rede Brasil Atual:
Levantamento feito pela Internacional de Serviços Públicos (ISP) revela que 56% das mulheres e 44% dos homens trabalhadores do sistema de saúde brasileiro estão passando por algum tipo de sofrimento psíquico no enfrentamento à pandemia de coronavírus. Para a organização, além da própria tensão pela pandemia em si, os profissionais de saúde são pressionados pela falta de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) suficientes e à ausência de treinamento adequado para enfrentar o surto.
Levantamento feito pela Internacional de Serviços Públicos (ISP) revela que 56% das mulheres e 44% dos homens trabalhadores do sistema de saúde brasileiro estão passando por algum tipo de sofrimento psíquico no enfrentamento à pandemia de coronavírus. Para a organização, além da própria tensão pela pandemia em si, os profissionais de saúde são pressionados pela falta de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) suficientes e à ausência de treinamento adequado para enfrentar o surto.
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