terça-feira, 9 de junho de 2020
segunda-feira, 8 de junho de 2020
Ricardo Salles “passa a boiada” milionária
Por Altamiro Borges
Na fatídica reunião ministerial de 22 de abril, o sinistro Ricardo Salles admitiu alegremente que a tragédia do coronavírus servia para distrair a imprensa e “ir passando a boiada" da devastação ambiental. E, de fato, isto está em curso. Segundo reportagem do Estadão, o "desmatamento na Amazônia cresceu 22% neste ano”.
A matéria baseia-se no levantamento do sistema Deter, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). Ele mostra que nos cinco primeiros meses do ano o desmatamento na Amazônia atingiu 1.844 km², ante 1.512 km² de janeiro a maio do ano passado – aumento de 22%.
Na fatídica reunião ministerial de 22 de abril, o sinistro Ricardo Salles admitiu alegremente que a tragédia do coronavírus servia para distrair a imprensa e “ir passando a boiada" da devastação ambiental. E, de fato, isto está em curso. Segundo reportagem do Estadão, o "desmatamento na Amazônia cresceu 22% neste ano”.
A matéria baseia-se no levantamento do sistema Deter, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). Ele mostra que nos cinco primeiros meses do ano o desmatamento na Amazônia atingiu 1.844 km², ante 1.512 km² de janeiro a maio do ano passado – aumento de 22%.
Nenhum real a menos, ninguém sem receber
Por João Guilherme Vargas Netto
De todas as tarefas impostas ao movimento sindical e que têm sido desempenhadas com forte espírito unitário desde o 1º de Maio virtual, a defesa das condições de sobrevivência da massa dos trabalhadores e das trabalhadoras é hoje a tarefa número um com abrangência muito mais ampla do que as próprias bases organizadas dos sindicatos.
É fácil compreender que o caos social não se instalou ainda porque milhões de brasileiros e brasileiras receberam os auxílios emergenciais votados pelo Congresso Nacional, mesmo que muitos outros milhões não conseguiram ainda acesso a eles (incluindo os pequenos e médios empresários).
De todas as tarefas impostas ao movimento sindical e que têm sido desempenhadas com forte espírito unitário desde o 1º de Maio virtual, a defesa das condições de sobrevivência da massa dos trabalhadores e das trabalhadoras é hoje a tarefa número um com abrangência muito mais ampla do que as próprias bases organizadas dos sindicatos.
É fácil compreender que o caos social não se instalou ainda porque milhões de brasileiros e brasileiras receberam os auxílios emergenciais votados pelo Congresso Nacional, mesmo que muitos outros milhões não conseguiram ainda acesso a eles (incluindo os pequenos e médios empresários).
Saudação aos jovens que foram às ruas
Largo da Batata, São Paulo, 07/6/20. Foto: Mídia Ninja |
Mobilizados em São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília, Belo Horizonte e outras cidades, a juventude brasileira que foi às ruas neste domingo fez um movimento que ajuda a devolver o Brasil aos brasileiros e brasileiras.
Sim. Nas últimas semanas o bolsonarismo chegou a produzir uma encenação tenebrosa por todo país.
Com faixas inaceitáveis pelo caráter politicamente criminoso - Intervenção Militar, fechamento do STF e outras barbaridades - sua desenvoltura pelo espaço público produzia uma inquietante sensação de impunidade.
Exibindo-se por ruas e avenidas sem serem incomodados, até ameaçavam atingir o objetivo final de todo movimento que deseja implantar uma ditadura - transmitir a noção de que nem vale a pena resistir, pois sua vitória seria uma fatalidade.
Sarah Winter e o plano de 'ucranizar' o Brasil
Por João Filho, no site The Intercept-Brasil:
Bolsonaro sempre usou os altos índices de violência do país para justificar o liberou geral no porte de armas. Mas, na reunião ministerial revelada pelo STF, confessou aos ministros haver outros motivos. O presidente deixou claro que pretende armar a população para que ela não seja “escravizada por uma ditadura”. Agora está claro que há um objetivo político declarado por trás dos decretos sobre armas. Não é uma mera questão de segurança pública, mas de armar a população para enfrentamento político. Bolsonaro quer uma guerra civil.
A insurreição mundial contra o racismo
Por Marco Piva, no site Dom Total:
Desde o assassinato de Martin Luther King, em 1968, os Estados Unidos não assistiam as cenas que estão acontecendo como consequência do brutal assassinato de George Floyd, um morador negro de Minneapolis asfixiado até a morte pelo policial branco Derek Chauvin. Em varias partes do país, explodiram manifestações de indignação. Algumas pacíficas, outras violentas. Mas, o sentido parece ser apenas um: o racismo não tem mais vez na sociedade norte-americana.
Desde o assassinato de Martin Luther King, em 1968, os Estados Unidos não assistiam as cenas que estão acontecendo como consequência do brutal assassinato de George Floyd, um morador negro de Minneapolis asfixiado até a morte pelo policial branco Derek Chauvin. Em varias partes do país, explodiram manifestações de indignação. Algumas pacíficas, outras violentas. Mas, o sentido parece ser apenas um: o racismo não tem mais vez na sociedade norte-americana.
Imagens de um império que agoniza
Manifestantes protestam no sábado, 6 de junho de 2020, no Lincoln Memorial, em Washington. Foto: Alex Brandon/AP |
De acordo com dados divulgados nesta quarta-feira (3) pela agência de notícias Associated Press mais de 9 mil pessoas foram presas em oito dias de protestos contra o racismo nos Estados Unidos. As manifestações começaram em 25 de maio após o assassinato de George Floyd, um trabalhador negro sufocado por um policial em Minneapolis, se alastraram para dezenas de municípios e estados e também foram realizadas em outros países.
A estratégia de comunicação do bolsonarismo
Por João Feres Júnior, no site A terra é redonda:
Qualquer pessoa com alguns neurônios já percebeu que o Brasil foi brindado por uma confluência terrível de duas catástrofes: a pandemia do Covid-9 e a presidência de Jair Bolsonaro. Nós cientistas políticos frequentemente nos jactamos a falar das “instituições democráticas”, mas o que está em risco hoje no Brasil é mais do que o funcionamento dessas instituições propriamente, é a democracia como valor cultural, os mecanismos de agregação social, do Estado e da sociedade civil, e mesmo a vida das pessoas.
Qualquer pessoa com alguns neurônios já percebeu que o Brasil foi brindado por uma confluência terrível de duas catástrofes: a pandemia do Covid-9 e a presidência de Jair Bolsonaro. Nós cientistas políticos frequentemente nos jactamos a falar das “instituições democráticas”, mas o que está em risco hoje no Brasil é mais do que o funcionamento dessas instituições propriamente, é a democracia como valor cultural, os mecanismos de agregação social, do Estado e da sociedade civil, e mesmo a vida das pessoas.
Racismo é racismo em qualquer lugar
Foto: Baz Ratner/Reuters |
A violência policial racista contra jovens negros nos EUA ganhou as manchetes internacionais e deu início a um inédito movimento antirracista em vários países. Mas o racismo não é uma novidade na terra da Ku Klux Klan (KKK), ainda ativa em sua criminosa ação em defesa da supremacia branca e da eliminação física dos chamados “racialmente impuros”.
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