“Essa reportagem de hoje da Vaza Jato mostra que a ‘teoria da conspiração’ que apresentamos desde 2016 sobre a cooperação ‘informal’ dos EUA para construir casos no Brasil, usar o FCPA (Foreign Corrupt Practices Act, ou Lei de Práticas de Corrupção no Exterior) para ‘entrar’ em empresas brasileiras etc. estava absolutamente correta.” A afirmação, postada no Twitter, é de Cristiano Zanin Martins, advogado do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, comentando a parceria do FBI com a força-tarefa da Operação Lava Jato. A revelação foi trazida pela reportagem de Natalia Viana e Rafael Neves, em parceria entre a Agência Pública e o site The Intercept Brasil.
quarta-feira, 1 de julho de 2020
A tragédia social de Bolsonaro e Guedes
Editorial do site Vermelho:
Os efeitos da devastadora crise econômica que assola o mundo, com consequências ainda mais graves no Brasil sob o governo Bolsonaro, constitui uma das discussões mais inflamadas que o mundo terá de travar e superar no futuro próximo. A complexidade começa por sua definição geográfica. Os países pobres e em desenvolvimento, penalizados pelas relações comerciais e financeiras desiguais, tendem a pagar um preço mais elevado.
Os efeitos da devastadora crise econômica que assola o mundo, com consequências ainda mais graves no Brasil sob o governo Bolsonaro, constitui uma das discussões mais inflamadas que o mundo terá de travar e superar no futuro próximo. A complexidade começa por sua definição geográfica. Os países pobres e em desenvolvimento, penalizados pelas relações comerciais e financeiras desiguais, tendem a pagar um preço mais elevado.
terça-feira, 30 de junho de 2020
Bolsonaro faz novos agrados aos militares
Por Altamiro Borges
Cada vez mais isolado e temendo o impeachment, o "capetão" prioriza atualmente dois movimentos – além de se travestir de "Jairzinho paz e amor". O primeiro é o balcão de negócios com os fisiológicos do Centrão. O segundo está cravado no Estadão de segunda-feira (29): "Bolsonaro reajusta bônus para atender militares”.
O jornalão destaca: "Com salários brutos que podem chegar aos R$ 50 mil, grupo de militares terá a partir de julho aumento de até R$ 1.600 nos rendimentos. O reajuste ocorrerá em um dos penduricalhos que elevam o soldo e beneficiará, principalmente, o oficialato das Forças Armadas". É mais um agradinho para os milicos!
Cada vez mais isolado e temendo o impeachment, o "capetão" prioriza atualmente dois movimentos – além de se travestir de "Jairzinho paz e amor". O primeiro é o balcão de negócios com os fisiológicos do Centrão. O segundo está cravado no Estadão de segunda-feira (29): "Bolsonaro reajusta bônus para atender militares”.
O jornalão destaca: "Com salários brutos que podem chegar aos R$ 50 mil, grupo de militares terá a partir de julho aumento de até R$ 1.600 nos rendimentos. O reajuste ocorrerá em um dos penduricalhos que elevam o soldo e beneficiará, principalmente, o oficialato das Forças Armadas". É mais um agradinho para os milicos!
Não beba a água de Brasília
Por João Guilherme Vargas Netto
A única explicação possível para a demora é que o presidente do Congresso tenha sentado vários dias em cima da lei Aldir Blanc, de auxílio emergencial para os artistas, aprovada unanimemente no Senado em 4 de junho depois de passar pela Câmara dos Deputados e só ontem sancionada pelo presidente da República.
Em se tratando de auxílio emergencial não houve pressa para a sanção e vigência da lei, que dependerá ainda de regulamentação para fazer chegar o benefício aos milhões de interessados (o único veto foi o do artigo que dava pressa aos procedimentos).
A única explicação possível para a demora é que o presidente do Congresso tenha sentado vários dias em cima da lei Aldir Blanc, de auxílio emergencial para os artistas, aprovada unanimemente no Senado em 4 de junho depois de passar pela Câmara dos Deputados e só ontem sancionada pelo presidente da República.
Em se tratando de auxílio emergencial não houve pressa para a sanção e vigência da lei, que dependerá ainda de regulamentação para fazer chegar o benefício aos milhões de interessados (o único veto foi o do artigo que dava pressa aos procedimentos).
A Folha vai abrir mão do seu golpismo?
Por Luis Felipe Miguel
"Um jornal a serviço da democracia", diz o novo slogan da Folha.
É o jornal que apoiou o golpe de 1964 e não fez nem a autocrítica hipócrita que a Rede Globo fez.
É o jornal que cedia seus furgões para que a Operação Bandeirantes levasse prisioneiros para os porões da ditadura, mas que até hoje finge que isso não ocorreu.
É o jornal cujo pranteado "publisher" dizia que no Brasil não teve ditadura: foi uma "ditabranda", que prendeu, exilou, torturou e matou tão pouquinha gente.
É o jornal que apoiou o golpe de 2016 e não permite que, nas suas páginas, se diga que o golpe foi golpe.
O jornal que fez coro a todos os outros na defesa da Lava Jato e de suas arbitrariedades, do lawfare contra o ex-presidente Lula, da criminalização da esquerda.
É o jornal que apoiou o golpe de 1964 e não fez nem a autocrítica hipócrita que a Rede Globo fez.
É o jornal que cedia seus furgões para que a Operação Bandeirantes levasse prisioneiros para os porões da ditadura, mas que até hoje finge que isso não ocorreu.
É o jornal cujo pranteado "publisher" dizia que no Brasil não teve ditadura: foi uma "ditabranda", que prendeu, exilou, torturou e matou tão pouquinha gente.
É o jornal que apoiou o golpe de 2016 e não permite que, nas suas páginas, se diga que o golpe foi golpe.
O jornal que fez coro a todos os outros na defesa da Lava Jato e de suas arbitrariedades, do lawfare contra o ex-presidente Lula, da criminalização da esquerda.
segunda-feira, 29 de junho de 2020
Paulo Guedes, coautor do desastre
Por Paulo Nogueira Batista Jr.
O presidente Bolsonaro sofre rejeição e críticas crescentes. Curiosamente, a área econômica do seu governo nem tanto. Pode até escapar de um eventual naufrágio. Para alguns setores influentes (nem preciso dizer quem são), tudo se passa como se o ministro da Economia e sua equipe estivessem em uma esfera à parte e precisassem ser preservados de alguma maneira. Mas é uma ginástica e tanto. Bolsonaro e Guedes são dois lados da mesma moeda.
O presidente Bolsonaro sofre rejeição e críticas crescentes. Curiosamente, a área econômica do seu governo nem tanto. Pode até escapar de um eventual naufrágio. Para alguns setores influentes (nem preciso dizer quem são), tudo se passa como se o ministro da Economia e sua equipe estivessem em uma esfera à parte e precisassem ser preservados de alguma maneira. Mas é uma ginástica e tanto. Bolsonaro e Guedes são dois lados da mesma moeda.
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