quarta-feira, 12 de agosto de 2020

Os donos do Estado

Charge do site Aneddotica Magazine
Por Pedro Estevam Serrano, na revista CartaCapital:

Uma denúncia de assédio moral por dia é a média registrada pelo governo Jair Bolsonaro desde o seu início.

Para ser preciso: 1,2 denúncia por dia é a média registrada pela Controladoria-Geral da União (CGU).

A mesma CGU produziu a Nota Técnica nº 1.556/2020, em 29 de julho, que prevê a apuração disciplinar para casos em que um servidor público manifeste publicamente opiniões “críticas ao órgão ao qual pertença”.

Ambos os fatos estão relacionados à confusão entre esfera pública e privada que o governo Bolsonaro cria como meio para executar um projeto autoritário.

Putin anuncia vacina contra Covid

Dia dos Estudantes e formas de organização

O livro secreto do bolsonarismo

Ovo da serpente e o macarthismo penal

Consórcio Nordeste, Nicolelis e o vírus





terça-feira, 11 de agosto de 2020

Olavo de Carvalho é bloqueado pelo PayPal

Bolsonaro e o papel da mídia alternativa

Racismo define violência da PM em São Paulo

Por Rodrigo Gomes, na Rede Brasil Atual:

Casos recentes de atuação da Polícia Militar (PM) de São Paulo evidenciam como o racismo estrutural permeia e conduz a atuação de policiais. E é decisivo até mesmo para que o resultado da ação acabe em morte. De pessoas abordadas, ou de agentes policiais. No domingo (9), o jovem negro Rogério Ferreira da Silva Júnior foi morto por policiais militares, no Parque Bristol, zona sul de São Paulo. A moto que conduzia não era fruto de roubo, ele não estava armado e não reagiu. Mas os policiais alegaram “risco iminente de agressão” por ele ter colocado a mão na cintura no momento da abordagem.

O genocídio indígena na pandemia

As causas das queimadas no Pantanal

Pandemia acentua a crise social brasileira

Amarras de Bolsonaro e Guedes na economia

Editorial do site Vermelho:

Pode-se dizer que o Brasil pegou a contramão em relação ao movimento das economias de outros países. A situação de grave crise econômica, com as óbvias consequências sociais, se deve, no essencial, a atitude do presidente Jair Bolsonaro e de seu ministro da Economia, Paulo Guedes, de se aferrarem à pauta ultraliberal e se recusarem a enxergar a realidade pelas demandas da imensa maioria do povo.

É um governo tão entranhado no rentismo que chega ao ponto de recusar o caminho de outros países, mesmo com governos conservadores e neoliberais, que utilizam recursos do Estado para socorrer empresas e proteger empregos. Os países que adotaram essa orientação passam por menos dificuldades econômicas e apresentam melhores condições para a retomada do crescimento.

As veias do Sul continuam abertas

Do site da Editora Expressão Popular:

Para onde quer que olhemos no Sul Global, encontramos situações que requerem explicações globais. A apropriação de bens comuns na África e na América Latina, a expansão das fábricas têxteis em condições sub-humanas de trabalho na Ásia, o domínio da produção dos países do Sul da Europa e Norte da África por empresas radicadas na Alemanha e na França; a dominação do Estado de Israel sobre a Palestina; as incontáveis intervenções militares no Oriente Médio; a imposição do american way of life pela indústria cultural estadunidense; são todas elas expressões de que o capitalismo global é um sistema gerador de desigualdade entre países e regiões. Essa desigualdade não é uma abstração: ela é vivida nos corpos dos oprimidos e oprimidas do Sul.

A vitoriosa greve de 21 dias na Renault

Foto: Sindicato dos Metalúrgicos da Grande Curitiba
Do site da Agência Sindical:

Vitoriosa a greve de 21 dias na Renault. Metalúrgicos da fábrica, em São José dos Pinhais, Paraná, aprovaram proposta negociada entre Sindicato e empresa que reverte as 747 demissões, consideradas arbitrárias pela Justiça do Trabalho. Assembleia aconteceu em segunda (10), na porta da fábrica.

Prevaleceu o Protocolo de Entendimento negociado entre o Sindicato dos Metalúrgicos da Grande Curitiba e a Renault, sábado, 8. A votação será agora on-line pelo site da entidade, até as 14 horas desta terça, 12. A decisão deve aprovar retorno ao trabalho quarta.


Situação intolerável dos trabalhadores

Ilustração: Ben Wiseman
Por João Guilherme Vargas Netto

Tedros Adhanom, o secretário da Organização Mundial da Saúde, alertou que junto à pandemia do coronavírus há uma infodemia, uma enxurrada de informações falsas aflitas e desorientadas. Isto se reproduz também nos números.

Enquanto atingimos no Brasil a marca quilométrica de 100 mil mortos e três milhões de casos confirmados (números redondos que consagram infelizmente a “normalização” da doença) vicejam as mais atordoantes numerologias porque todos sabemos que o pior é pior ainda que o numerado e não pode ser mascarado pelos números.