terça-feira, 25 de agosto de 2020
O insaciável apetite dos bancos
Por Paulo Kliass, no site Carta Maior:
As grandes instituições financeiras tupiniquins parecem atuar em um universo paralelo. O Brasil está sentindo os efeitos dramáticos da pandemia em praticamente todas as suas dimensões. Para além das quase 120 mil mortes, assistimos ao crescimento impressionante do desemprego e da precariedade no mercado de trabalho, com consequências terríveis para grande maioria de nossa população. Do ponto de vista das empresas, observa-se igualmente um quadro de enormes dificuldades, com aumento exponencial do encerramento de atividades, falências e diminuição do faturamento.
As grandes instituições financeiras tupiniquins parecem atuar em um universo paralelo. O Brasil está sentindo os efeitos dramáticos da pandemia em praticamente todas as suas dimensões. Para além das quase 120 mil mortes, assistimos ao crescimento impressionante do desemprego e da precariedade no mercado de trabalho, com consequências terríveis para grande maioria de nossa população. Do ponto de vista das empresas, observa-se igualmente um quadro de enormes dificuldades, com aumento exponencial do encerramento de atividades, falências e diminuição do faturamento.
O impacto do auxílio emergencial
Por André Singer, no site A terra é redonda:
Os dados da recente pesquisa do Instituto Datafolha mostram que a aprovação do presidente Jair M. Bolsonaro subiu cinco pontos percentuais. Essa elevação se insere numa tendência já indicada pelos comentaristas atentos às repercussões do pagamento pelo governo do auxílio emergencial. Trata-se de um valor significativo em regiões onde o custo de vida é baixo. São 600 reais, podendo chegar a 1200 reais dependendo se há um ou uma chefe de família na casa.
Os dados da recente pesquisa do Instituto Datafolha mostram que a aprovação do presidente Jair M. Bolsonaro subiu cinco pontos percentuais. Essa elevação se insere numa tendência já indicada pelos comentaristas atentos às repercussões do pagamento pelo governo do auxílio emergencial. Trata-se de um valor significativo em regiões onde o custo de vida é baixo. São 600 reais, podendo chegar a 1200 reais dependendo se há um ou uma chefe de família na casa.
Convenção de Trump e o ‘terror anticomunista’
Por Fernando Brito, em seu blog:
Joe Biden é um socialista, como sua companheira de chapa, Kamala Harris.
Obama é comunista.
O vírus da pandemia foi produzido pelo Partido Comunista Chinês.
Os democratas vão quebrar os Estados Unidos da América, exportar os empregos para a China e transformar o país num paraíso das drogas, como teriam feito da Califórnia, nas palavras da namorada do filho de Trump, Kimberly Guilfoyle, dando uma de Janaína Paschoal, uma “terra de agulhas de heroína descartadas nos parques.
Joe Biden é um socialista, como sua companheira de chapa, Kamala Harris.
Obama é comunista.
O vírus da pandemia foi produzido pelo Partido Comunista Chinês.
Os democratas vão quebrar os Estados Unidos da América, exportar os empregos para a China e transformar o país num paraíso das drogas, como teriam feito da Califórnia, nas palavras da namorada do filho de Trump, Kimberly Guilfoyle, dando uma de Janaína Paschoal, uma “terra de agulhas de heroína descartadas nos parques.
Impunidade de Deltan: retribuição pelo golpe
Por Jeferson Miola, em seu blog:
A impunidade do Deltan Dallagnol é o pagamento das instituições do regime de exceção em retribuição pelos crimes perpetrados por ele e seu bando contra a democracia brasileira.
O arquivamento do processo movido pela defesa do Lula desde 15 de setembro de 2016 – há incríveis 4 anos! – pelo Conselho Nacional do Ministério Público [CNMP] não atesta a inocência e a lisura do Deltan e dos outros elementos da Lava Jato.
Isso porque 8 dos 11 integrantes do CNMP reconheceram que eles agiram ilegalmente na divulgação espalhafatosa do power point contra Lula transmitido ao vivo pela Globo durante horas e repercutido exaustivamente na bancada de “notáveis juristas” da emissora.
A impunidade do Deltan Dallagnol é o pagamento das instituições do regime de exceção em retribuição pelos crimes perpetrados por ele e seu bando contra a democracia brasileira.
O arquivamento do processo movido pela defesa do Lula desde 15 de setembro de 2016 – há incríveis 4 anos! – pelo Conselho Nacional do Ministério Público [CNMP] não atesta a inocência e a lisura do Deltan e dos outros elementos da Lava Jato.
Isso porque 8 dos 11 integrantes do CNMP reconheceram que eles agiram ilegalmente na divulgação espalhafatosa do power point contra Lula transmitido ao vivo pela Globo durante horas e repercutido exaustivamente na bancada de “notáveis juristas” da emissora.
Quem matou Zuzu Angel foi o Estado
Por Wadih Damous, no site da Fundação Perseu Abramo:
O Poder Judiciário brasileiro reconheceu que a morte da estilista Zuzu Angel não foi acidental e sim decorrente de um atentado contra a sua vida cometida por agentes do Estado brasileiro, à época sob ditadura militar. A Comissão de Mortos e Desaparecidos, criada em 1995, já havia, em 1998, reconhecido o assassinato de Zuzu e afastado a versão da ditadura de que a morte da estilista decorrera de acidente automobilístico.
O Poder Judiciário brasileiro reconheceu que a morte da estilista Zuzu Angel não foi acidental e sim decorrente de um atentado contra a sua vida cometida por agentes do Estado brasileiro, à época sob ditadura militar. A Comissão de Mortos e Desaparecidos, criada em 1995, já havia, em 1998, reconhecido o assassinato de Zuzu e afastado a versão da ditadura de que a morte da estilista decorrera de acidente automobilístico.
Bolsonaro não explica R$ 89 mil de Queiroz
Editorial do site Vermelho:
Pode-se dizer que os recentes arroubos do presidente Jair Bolsonaro contra jornalistas são mais do mesmo. A postura aparentemente cordata que ele vinha adotando, ficou claro, era mera conveniência passageira. A essência autoritária, condizente com o seu objetivo de empreender a ruptura com a democracia, aflorou novamente. Nesse caso, o que irritou Bolsonaro foi o questionamento sobre um dos casos de corrupção a que ele está diretamente envolvido, os depósitos feitos por Fabrício Queiroz na conta da primeira-dama Michelle Bolsonaro.
Pode-se dizer que os recentes arroubos do presidente Jair Bolsonaro contra jornalistas são mais do mesmo. A postura aparentemente cordata que ele vinha adotando, ficou claro, era mera conveniência passageira. A essência autoritária, condizente com o seu objetivo de empreender a ruptura com a democracia, aflorou novamente. Nesse caso, o que irritou Bolsonaro foi o questionamento sobre um dos casos de corrupção a que ele está diretamente envolvido, os depósitos feitos por Fabrício Queiroz na conta da primeira-dama Michelle Bolsonaro.
Por que o pacote Bolsonaro-Guedes patina
Por Antonio Martins, no site Outras Palavras:
Ninguém fala em Big Bang Day impunemente. Mas foi exatamente com estes termos que o ministro Paulo Guedes referiu-se, no fim de semana, ao pacote de medidas econômicas e sociais que seria anunciado hoje (25/8). Ao final, saiu um traque – de pólvora seca. Por divergências internas, o Palácio do Planalto cancelou o anúncio ontem à noite, prometendo, em seu lugar, a reapresentação da Carteira Verde Amarela - ao final, igualmente adiada. A esquerda ganha algum tempo. Será útil aproveitá-lo para compreender com clareza o ataque que está sendo preparado e, quem sabe, formular o antídoto.
Ninguém fala em Big Bang Day impunemente. Mas foi exatamente com estes termos que o ministro Paulo Guedes referiu-se, no fim de semana, ao pacote de medidas econômicas e sociais que seria anunciado hoje (25/8). Ao final, saiu um traque – de pólvora seca. Por divergências internas, o Palácio do Planalto cancelou o anúncio ontem à noite, prometendo, em seu lugar, a reapresentação da Carteira Verde Amarela - ao final, igualmente adiada. A esquerda ganha algum tempo. Será útil aproveitá-lo para compreender com clareza o ataque que está sendo preparado e, quem sabe, formular o antídoto.
Frente única contra Bolsonaro na internet
Por Eduardo Maretti, na Rede Brasil Atual:
A gigantesca repercussão, nas redes sociais, desencadeada pela ameaça do presidente Jair Bolsonaro a um jornalista reverbera insatisfação de amplo espectro social e representa significativa derrota dos “combatentes” bolsonaristas, embora em uma batalha apenas, na guerra da comunicação. “O presidente subiu o tom como forma de tentar manter o discurso de força e enfrentamento que ele sabe que dá retorno. Mas esse retorno, no caso, se deu nos seus canais de redes sociais, administrados por ele, e a questão é que ele não está conseguindo administrar na ‘casa’ dele. Ele não está jogando na casa do adversário, está jogando em casa e está perdendo muito”, diz Fabio Malini, professor e pesquisador da Universidade Federal do Espírito Santo (UFES). A pergunta e sua repercussão chegou a atingir mil reproduções no Twitter a cada 40 segundos.
segunda-feira, 24 de agosto de 2020
domingo, 23 de agosto de 2020
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