Os debates em torno da eleição que se aproxima parecem confirmar os piores diagnósticos sobre nosso tempo: há uma sedução pela superficialidade, para não dizer pela burrice.
De nada adianta acusar o governo Bolsonaro e tudo que ele representa de negacionista, terraplanista, ignorante e inimigo da ciência e do conhecimento, se na hora de reagir os métodos são os mesmos. Tanto internamente como em relação aos eleitores, as forças progressistas vêm batendo no peito três vezes para assumir sua dificuldade em ocupar os territórios reais e imaginários da extrema direita.
Sempre acusada de não fazer autocrítica, as esquerdas agora aceitam se culpar pelo seu eventual fracasso eleitoral, elegendo alguns repertórios questionáveis como o judas de seus perrengues.
De nada adianta acusar o governo Bolsonaro e tudo que ele representa de negacionista, terraplanista, ignorante e inimigo da ciência e do conhecimento, se na hora de reagir os métodos são os mesmos. Tanto internamente como em relação aos eleitores, as forças progressistas vêm batendo no peito três vezes para assumir sua dificuldade em ocupar os territórios reais e imaginários da extrema direita.
Sempre acusada de não fazer autocrítica, as esquerdas agora aceitam se culpar pelo seu eventual fracasso eleitoral, elegendo alguns repertórios questionáveis como o judas de seus perrengues.