quarta-feira, 28 de outubro de 2020

Quem é Daniela Reinehr, a ‘neonazista’ de SC


Por Altamiro Borges


Ao tomar posse como governadora interina de Santa Catarina nesta terça-feira (27), a bolsonarista Daniela Reinehr se recusou a dizer se concorda com as opiniões neonazistas e negacionistas de seu pai. Questionada por jornalistas durante a sua primeira coletiva, ela fugiu de forma canhestra e patética.

Daniela Reinehr assumiu o cargo temporariamente após o afastamento do governador Carlos Moisés (PSL), que é alvo de um processo de impeachment. Segundo o site alemão Deutsche Welle (DW), "ela se esquivou de responder se compactua com pensamentos neonazistas e negacionistas do Holocausto".

Espanha taxa os mais ricos; Brasil ataca o SUS

Por Altamiro Borges


Enquanto a dupla macabra Bolsonaro-Guedes decide acabar com o auxílio-emergencial e impõe um decreto para privatizar o Sistema Único de Saúde (SUS), o governo de centro-esquerda da Espanha anuncia que vai taxar os mais ricos e as grandes empresas para superar a crise econômica agravada pela pandemia da Covid-19.

Segundo o jornal El País, "os partidos PSOE [Socialista] e Unidas Podemos, sócios na coalizão de esquerda que governa a Espanha, pactuaram finalmente o aumento de impostos para os mais ricos e grandes empresas, como forma de fechar a conta da crise provocada pelo coronavírus".

“Vacina chinesa” e o impeachment do capetão

O genocida Bolsonaro quer privatizar o SUS

Por Altamiro Borges


O genocida Jair Bolsonaro – que tratou a Covid-19 como uma "gripezinha", estimulou aglomerações, sabotou o uso das máscaras, espalhou perdigotos e faz terrorismo contra a "vacina chinesa" – agora quer privatizar o Sistema Único de Saúde (SUS), que salvou milhares de vidas na pandemia.

Segundo informa o site Congresso em Foco, "decreto assinado por Jair Bolsonaro e pelo ministro Paulo Guedes autoriza a equipe econômica a preparar um modelo de privatizações para unidades básicas de saúde. A norma foi publicada nesta terça-feira (27) no Diário Oficial da União".

Bolsonaro, a vacina e a China

Por Paulo Kliass, no site Outras Palavras:

Bolsonaro parece ter uma estratégia de comunicação muito bem articulada para desviar o foco das questões que mais dificultam sua vida política. Sempre que a situação ameaça chegar mais próxima à sua família ou a seu grupo político mais fiel, ele lança uma nova “bomba”, em geral sob a forma de alguma declaração polêmica e que atua para mobilizar sua turma mais extremada dos bolsominions ardorosos.

A comunicação que queremos nos municípios

Do site do FNDC:


A história recente tem mostrado que a comunicação representa um aspecto fundamental da disputa política e de sustentabilidade de qualquer governo democrático, que busca garantir os direitos humanos, sociais e trabalhistas nas cidades.

Embora a área de regulação das comunicações seja prerrogativa da esfera federal, é na cidade, junto à população local, que a essência do debate do direito à informação e à comunicação se concretiza.

Assim, desde a campanha, é preciso fortalecer os eixos que devem fundamentar a concepção do papel de um dirigente municipal, quer esteja ele no executivo ou no legislativo.

O sindicalismo na Bolívia, Chile... e EUA

Por João Guilherme Vargas Netto

Nas vitórias populares na Bolívia e no Chile e na dura disputa eleitoral nos Estados Unidos quero destacar nelas o papel dos movimentos sindicais respectivos.

O golpe reacionário na Bolívia afastando o presidente Morales e agredindo os sindicatos, os movimentos populares e os indígenas, enfrentou desde sempre forte resistência social que teve uma orientação política correta (até mesmo autocrítica) e reagrupou os derrotados, unificou-os e os levou à vitória nas eleições um ano depois do desastre.

Como as plataformas enfrentam as fake news

Chilenos enterram Constituição de Pinochet

A luta para impedir a privatização do SUS

A milícia é o Estado

Sobre a renda básica universal

terça-feira, 27 de outubro de 2020

Ex-bolsonarista, governador de SC é enxotado

Por Altamiro Borges

Mais um 'outsider' que se elegeu na onda bolsonarista de 2018, o governador Carlos Moisés, do PSL de Santa Catarina, é defecado do cargo. Um tribunal especial decidiu, por seis votos contra quatro, afastá-lo por 180 dias para dar continuidade ao seu processo de impeachment. A situação do militar aposentado é complicada!

Esse é o segundo governador eleito na carona de Jair Bolsonaro a ser derrubado por intrigas no próprio covil da ultradireita, incompetência administrativa, inabilidade política e denúncias de corrupção. O primeiro foi Wilson Witzel, do Rio de Janeiro, que levou um "tiro na cabecinha" – como o valentão gostava de esbravejar.

Carol Solberg repete o “Fora Bolsonaro”

Chile dá alento contra o autoritarismo

Editorial do site Vermelho:

Pode-se dizer que as palavras do ex-presidente do Chile, Salvador Allende, em seu último discurso quando o sangrento golpe militar comandado pelo general Augusto Pinochet avançava, estão se cumprindo. “O povo deve se defender, mas não deve se sacrificar. O povo não deve se deixar arrasar nem tranquilizar, mas tampouco pode humilhar-se”, disse ele. “Sigais sabendo que muito mais cedo do que se espera, se abrirão novamente as grandes alamedas pelas quais passarão homens livres para construir uma sociedade melhor”, prosseguiu.

Do golpe neoliberal ao fascismo no Brasil

Do site da Boitempo Editorial:


Escritos entre os anos de 2013 e 2020, os 48 textos que compõem esta coletânea abarcam o tumultuado e agitado panorama político atual de forma interdisciplinar, com assuntos que vão desde a economia política, a sociologia do trabalho, as relações internacionais e temas específicos que tomaram o noticiário ao longo dos últimos anos, como a greve dos caminhoneiros, a operação Lava Jato, o projeto Future-se e a pandemia da covid-19.

Sinais de 'lockdown' na Europa. E no Brasil?

Por Fernando Brito, em seu blog:

A Itália viveu ontem uma noite de conflitos em protestos contra medidas de restrição da circulação e o mesmo aconteceu em Barcelona, na Espanha. Na Alemanha, as notícias dão conta de que, numa reunião de ministério, Angela Merkel disse que tinham “perdido o controle da situação”. Na França, Jean-François Delfraissy, presidente do conselho científico do país, disse que o número de casos diários deve chegar a 100 mil e que está “surpreso” com a brutalidade do que está acontecendo”.

Além das óbvias preocupações humanitárias, está evidente que estamos às portas de um novo “lockdown” na Europa.