Com 62 pedidos de impeachment de Bolsonaro confortavelmente instalados sob seu traseiro, o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, às vésperas de deixar o cargo, revolveu bater duro no presidente da República chamando-o de covarde e denunciando o que todos que têm mais de dois neurônios estão carecas de saber: a responsabilidade de Bolsonaro pelas mais de 200 mil vidas perdidas para a pandemia de coronavírus.
É provável, porém, que a súbita elevação de tom por parte de Maia não signifique adesão tardia à tese civilizatória do afastamento de um presidente que submete a nação à sua necropolítica.
É provável, porém, que a súbita elevação de tom por parte de Maia não signifique adesão tardia à tese civilizatória do afastamento de um presidente que submete a nação à sua necropolítica.