Por Paulo Moreira Leite, no site Brasil-247:
A notícia encontra-se no Datafolha. A queda na aprovação de Bolsonaro encontra-se na faixa mais pobre de brasileiros, aqueles que tem renda mensal até 2 salários mínimos.
Ali, a taxa de reprovação do governo subiu de 26% para 41%, empurrando o índice geral para 40% negativos de hoje em dia, situação que coloca Bolsonaro e seu governo na posição de alvo do descontentamento popular, como há muito não se via.
O debate sobre o retorno do auxílio emergencial é urgente e sua negativa é uma escancarada confissão política - só confirma o desinteresse de Bolsonaro e Paulo Guedes pela proteção aos mais pobres.
Do ponto de vista de quem tem comida na mesa, carro na garagem e escola para os filhos, é sempre fácil dizer que o auxílio emergencial custa caro. Matematicamente, o preço equivale a 13 anos de Bolsa Família.
quarta-feira, 27 de janeiro de 2021
Violência contra jornalistas bate recorde
Por Jana Sá, no site Saiba Mais:
Se no mundo inteiro 2020 mostrou a importância do jornalismo para a democracia, no Brasil o ano foi marcado pela violência contra os jornalistas no exercício da profissão. O ano mais violento desde 1990, quando se deu início aos levantamentos. Foram 428 casos de violência, 105,77% a mais que o já alarmante número de 208 ocorrências registradas em 2019.
Os dados integram o relatório “Violência contra Jornalistas e Liberdade de Imprensa no Brasil – 2020”, da Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj), e foram divulgados nesta terça-feira, 26. Os números apresentados foram coletados por meio das denúncias apresentadas à Federação e Sindicatos de Jornalistas, além da análise das notícias publicadas pelos veículos de comunicação.
Os dados integram o relatório “Violência contra Jornalistas e Liberdade de Imprensa no Brasil – 2020”, da Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj), e foram divulgados nesta terça-feira, 26. Os números apresentados foram coletados por meio das denúncias apresentadas à Federação e Sindicatos de Jornalistas, além da análise das notícias publicadas pelos veículos de comunicação.
Crise em Manaus: governo sob investigação
Editorial do site Vermelho:
O procurador-geral da República, Augusto Aras, pediu ao STF a abertura de investigação que, por vias transversas, pode envolver todo o governo.
Aras pediu ao Supremo a investigação da ação (ou falta de…) do ministro Eduardo Pazuello na catástrofe que acometeu Manaus, onde dezenas de pessoas morreram por asfixia, pela falta de oxigênio nos hospitais locais. E pela recomendação de formas inadequadas, como o “tratamento preventivo” – leia-se uso de hidroxicloroquina – , para combater a Covid-19, ineficazes, e não recomendadas por médicos e cientistas.
O procurador-geral da República, Augusto Aras, pediu ao STF a abertura de investigação que, por vias transversas, pode envolver todo o governo.
Aras pediu ao Supremo a investigação da ação (ou falta de…) do ministro Eduardo Pazuello na catástrofe que acometeu Manaus, onde dezenas de pessoas morreram por asfixia, pela falta de oxigênio nos hospitais locais. E pela recomendação de formas inadequadas, como o “tratamento preventivo” – leia-se uso de hidroxicloroquina – , para combater a Covid-19, ineficazes, e não recomendadas por médicos e cientistas.
terça-feira, 26 de janeiro de 2021
A incompetência do ministro-pastor no Enem
Por Altamiro Borges
A incompetência é a marca do laranjal. Parece ser uma exigência curricular para compor o ministério de Jair Bolsonaro. Eduardo Pazuello, o general da Saúde, é a prova mais grotesca desse desastre. Mas ele não está só. Até o ministro da Educação, Milton Ribeiro, já ingressou no time dos incapazes. No segundo dia do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), neste domingo (24), a prova teve 55,3% de abstenção – um recorde histórico. Contra todos os alertas sobre a pandemia, o "pastor" insistiu na ação criminosa!
A incompetência é a marca do laranjal. Parece ser uma exigência curricular para compor o ministério de Jair Bolsonaro. Eduardo Pazuello, o general da Saúde, é a prova mais grotesca desse desastre. Mas ele não está só. Até o ministro da Educação, Milton Ribeiro, já ingressou no time dos incapazes. No segundo dia do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), neste domingo (24), a prova teve 55,3% de abstenção – um recorde histórico. Contra todos os alertas sobre a pandemia, o "pastor" insistiu na ação criminosa!
Covid ceifou 11 milhões de empregos no Brasil
Ilustração: Ben Wiseman |
Estudo divulgado nesta segunda-feira (25) pela Organização Internacional do Trabalho (OIT) mostra que a pandemia da Covid-19 no Brasil teve impacto negativo sobre o emprego quase duas vezes superior à média mundial. De acordo com o levantamento, as perdas no país equivalem a 11,1 milhões de postos de trabalho, o quarto número mais elevado do mundo em termos absolutos.
Como explica Jamil Chade em artigo publicado na Folha, “esse número inclui as pessoas que foram demitidas, as pessoas que abandonaram o mercado de trabalho e aquelas que tiveram suas horas de trabalho reduzidas. Os dados brasileiros revelam um tombo bem maior que a média global”. Em termos de horas trabalhadas, a perda foi de 15%.
Milhões vão passar fome. “E daí?”
Bolsonaro, inferno na terra |
Pesquisa Datafolha, com resultados divulgados hoje, mostra que 40% dos brasileiros (86 milhões de pessoas) receberam uma ou mais parcelas do auxílio emergencial e, deles, 69% não têm mais nenhuma renda com que contar.
Isto é, perto de 60 milhões de pessoas estão chegando ao fim de janeiro sem qualquer renda, alguns ainda tendo como saída o que puderam guardar das “vacas gordas” que lhes foram os R$ 600 e depois a metade disso, do ano que passou ou que ainda têm alguma parcela atrasada para “rapar o tacho”.
Um pouco menos, perto de 43 milhões, se considerarmos o que já relatavam perda de renda na pesquisa. Ou, ao contrário, um pouco mais, pois a pesquisa é feita pelo celular e isso provoca distorções.
Bolsonaro entra no seu inferno astral
Por Luis Nassif, no Jornal GGN:
Os cenários econômicos brasileiros, e a formação de expectativas, são definidas da seguinte maneira:
1. O mercado dá o tema, impreterivelmente em cima de expectativas de curtíssimo prazo, uma frase de Bolsonaro, uma reafirmação da Lei do Teto, uma promessa de reforma, um avanço no negócio da privatização, um conjunto de irrelevâncias, que nada diz sobre o cenário real da economia.
2. A imprensa repercute, sem nenhuma visão de conjunto, em uma mediocrização pouco vista em 50 anos de história do jornalismo econômico brasileiro. Tratam cada episódio como se fosse decisivo, quanto muito, influenciam apenas o próximo vencimento de opções.
3. Em cima desse efeito manada, os verdadeiros estrategistas deitam e rolam. Eles analisam os temas centrais e, a partir deles, traçam uma linha de médio prazo, sobre o que pode acontecer com a economia. Traçada a linha, vão comendo pelas bordas, comprando quando os indicadores estão abaixo da linha, vendendo quando acima.
Quais os pontos relevantes a se considerar (há muito tempo, saliente-se)?
Os cenários econômicos brasileiros, e a formação de expectativas, são definidas da seguinte maneira:
1. O mercado dá o tema, impreterivelmente em cima de expectativas de curtíssimo prazo, uma frase de Bolsonaro, uma reafirmação da Lei do Teto, uma promessa de reforma, um avanço no negócio da privatização, um conjunto de irrelevâncias, que nada diz sobre o cenário real da economia.
2. A imprensa repercute, sem nenhuma visão de conjunto, em uma mediocrização pouco vista em 50 anos de história do jornalismo econômico brasileiro. Tratam cada episódio como se fosse decisivo, quanto muito, influenciam apenas o próximo vencimento de opções.
3. Em cima desse efeito manada, os verdadeiros estrategistas deitam e rolam. Eles analisam os temas centrais e, a partir deles, traçam uma linha de médio prazo, sobre o que pode acontecer com a economia. Traçada a linha, vão comendo pelas bordas, comprando quando os indicadores estão abaixo da linha, vendendo quando acima.
Quais os pontos relevantes a se considerar (há muito tempo, saliente-se)?
Inimigos da humanidade merecem a Haia
Por Marcelo Zero
Bolsonaro não é apenas um grave problema para o Brasil e os brasileiros.
Ele é grave ameaça ao planeta e à humanidade.
No início, ele era visto como uma ameaça global “apenas” por causa de seu ativo antiambientalismo.
Ele e Ricardo Salles se dedicaram a “abrir a porteira” para o “deixa queimar”. Viam e veem as questões ambientais, que afetam todo o planeta, como uma espécie de “frescura” de país desenvolvido, que atrapalha a ocupação predatória da Amazônia e outras regiões do país.
Mais recentemente, no entanto, ele e seu governo passaram a ser vistos também como grave ameaça sanitária global, em razão do total descontrole da epidemia no Brasil.
Esse descontrole tem levado ao surgimento de variantes mais agressivas do coronavírus, o que preocupa muito outros governos do planeta.
Bolsonaro não é apenas um grave problema para o Brasil e os brasileiros.
Ele é grave ameaça ao planeta e à humanidade.
No início, ele era visto como uma ameaça global “apenas” por causa de seu ativo antiambientalismo.
Ele e Ricardo Salles se dedicaram a “abrir a porteira” para o “deixa queimar”. Viam e veem as questões ambientais, que afetam todo o planeta, como uma espécie de “frescura” de país desenvolvido, que atrapalha a ocupação predatória da Amazônia e outras regiões do país.
Mais recentemente, no entanto, ele e seu governo passaram a ser vistos também como grave ameaça sanitária global, em razão do total descontrole da epidemia no Brasil.
Esse descontrole tem levado ao surgimento de variantes mais agressivas do coronavírus, o que preocupa muito outros governos do planeta.
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