Por Lygia Jobim, no site Carta Maior:
O tenente Bolsonaro, dando vazão a mais uma de suas obsessões, ampliou de quatro para seis o número de armas que cada pessoa pode ter. Algumas categorias, como agentes das Forças Armadas, policiais, magistrados e membros do Ministério Público, entre outras, podem ter até oito armas.
Com a inclusão destas duas últimas categoria o aumento do número de armamento em poder dos civis aumentou 65% em apenas dois anos. Segundo informação do jornal O Globo, civis agora podem comprar fuzis cujo uso era restrito às forças de segurança. O derrame entre a população nesse período foi de cerca de um milhão de armas e estas podem ser compradas pela internet para uso, teoricamente, em tiro esportivo e caça.
domingo, 28 de março de 2021
No ritmo atual, 400 mil mortes no fim de abril
Por Fernando Brito, em seu blog:
Não é “alarmismo”. É só aritmética e encarar os fatos sem a tentação da “esperança imotivada” que a todos nos faz “torcer” por soluções espontâneas.
Tivemos mais 3.500 mortes de ontem para hoje, o que levou a média semanal para 2.543 por dia.
Ainda que não suba mais – e vai subir, ao menos nos próximos dias – basta “manter isso aí” e teremos 397 mil mortes no último dia de abril.
400 mil mortes, portanto.
Se é alarmismo, alarmista em boa companhia, a do médico Dráuzio Varella, que escreve na Folha:
Não é “alarmismo”. É só aritmética e encarar os fatos sem a tentação da “esperança imotivada” que a todos nos faz “torcer” por soluções espontâneas.
Tivemos mais 3.500 mortes de ontem para hoje, o que levou a média semanal para 2.543 por dia.
Ainda que não suba mais – e vai subir, ao menos nos próximos dias – basta “manter isso aí” e teremos 397 mil mortes no último dia de abril.
400 mil mortes, portanto.
Se é alarmismo, alarmista em boa companhia, a do médico Dráuzio Varella, que escreve na Folha:
Não ao camarote empresarial da vacina
Por Alexandre Padilha, no jornal Brasil de Fato:
O camarote privado de vacinas contra a covid-19, seja clandestino ou legalizado, vai escancarar e aprofundar a desigualdade do país e irá piorar as ações de controle da pandemia.
No Brasil, existe um movimento feito por empresários que parece terem perdido a paciência com os obstáculos e a irresponsabilidade do presidente em relação ao programa de vacinação. Interessante notar que são empresários, na sua ampla maioria, apoiadores de Bolsonaro e deste governo
Ao invés de pressionarem o governo para comprar mais vacinas e acelerar o programa de vacinação, passaram a fazer aquilo que eles fazem sempre ao longo da vida: usar o dinheiro como força econômica para obter privilégios e para furar a fila.
No Brasil, existe um movimento feito por empresários que parece terem perdido a paciência com os obstáculos e a irresponsabilidade do presidente em relação ao programa de vacinação. Interessante notar que são empresários, na sua ampla maioria, apoiadores de Bolsonaro e deste governo
Ao invés de pressionarem o governo para comprar mais vacinas e acelerar o programa de vacinação, passaram a fazer aquilo que eles fazem sempre ao longo da vida: usar o dinheiro como força econômica para obter privilégios e para furar a fila.
O que faltou dizer na Carta dos Ricos
Por Maria Regina Paiva Duarte, no site Outras Palavras:
Em carta aberta à sociedade, ao governo (e ao mercado), um grupo de mais de 1.500 pessoas, entre empresários, economistas, acadêmicos, ex-ministros, ex-presidentes do Banco Central e banqueiros, exigem respeito. Intitulado “O país exige respeito; a vida necessita da ciência e do bom governo – carta aberta à sociedade referente a medidas de combate à pandemia”, o documento faz uma série de considerações sobre a situação sanitária e econômica no Brasil, e aponta medidas urgentes e necessárias para combater a pandemia. “Não é razoável esperar a recuperação da atividade econômica em uma epidemia descontrolada”, diz acertadamente o manifesto emitido no fim de semana.
Em carta aberta à sociedade, ao governo (e ao mercado), um grupo de mais de 1.500 pessoas, entre empresários, economistas, acadêmicos, ex-ministros, ex-presidentes do Banco Central e banqueiros, exigem respeito. Intitulado “O país exige respeito; a vida necessita da ciência e do bom governo – carta aberta à sociedade referente a medidas de combate à pandemia”, o documento faz uma série de considerações sobre a situação sanitária e econômica no Brasil, e aponta medidas urgentes e necessárias para combater a pandemia. “Não é razoável esperar a recuperação da atividade econômica em uma epidemia descontrolada”, diz acertadamente o manifesto emitido no fim de semana.
Bolsonaro já procura substituto no Itamaraty
Por Eduardo Maretti, na Rede Brasil Atual:
O presidente Jair Bolsonaro resistiu, durante a semana, a demitir o ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, apesar das pressões no Senado – a começar do próprio presidente da Casa, Rodrigo Pacheco (DEM-MG) – e também de governadores. Em seu papel na conduta desastrosa durante a pandemia pelo governo Bolsonaro o “chanceler” protagonizou, por exemplo, hostilidades contra a China, um dos principais parceiros comerciais do Brasil, além de fornecedora de vacina e de matéria prima para a fabricação de imunizantes contra a covid-19. Mas, em evento virtual de 30 anos do Mercosul nesta sexta (26), Bolsonaro discursou ao lado de Paulo Guedes (Economia) e do próprio Araújo, num claro sinal de apoio.
Vacina Butanvac vence o bolsonarismo
Editorial do site Vermelho:
O anúncio pelo governo paulista de que o Instituto Butantan está produzindo a vacina Butanvac contra a Covid-19, em parceria com o Hospital Mount Sinai, dos Estados Unidos, é uma grande notícia. Em meio à indiferença do governo Bolsonaro, sabidamente irresponsável quanto a medidas de combate à pandemia e a seus efeitos, essa vacina ganha ainda mais importância.
O Brasil possui todas as possibilidades para a produção de vacinas, comprovadamente um meio eficiente contra a disseminação do coronavírus. Países que adotaram a imunização em massa mostram resultados até surpreendentes na redução de mortes e contaminações, como os Estados Unidos. É a comprovação da ciência como caminho para enfrentar a situação, um alerta que ecoou pelo mundo tão logo a pandemia foi detectada.
O anúncio pelo governo paulista de que o Instituto Butantan está produzindo a vacina Butanvac contra a Covid-19, em parceria com o Hospital Mount Sinai, dos Estados Unidos, é uma grande notícia. Em meio à indiferença do governo Bolsonaro, sabidamente irresponsável quanto a medidas de combate à pandemia e a seus efeitos, essa vacina ganha ainda mais importância.
O Brasil possui todas as possibilidades para a produção de vacinas, comprovadamente um meio eficiente contra a disseminação do coronavírus. Países que adotaram a imunização em massa mostram resultados até surpreendentes na redução de mortes e contaminações, como os Estados Unidos. É a comprovação da ciência como caminho para enfrentar a situação, um alerta que ecoou pelo mundo tão logo a pandemia foi detectada.
sábado, 27 de março de 2021
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