Por Fernando Brito, em seu blog:
Provavelmente inócua nas mãos de outros ministros do STF, a notícia crime por prevaricação apresentada pelos senadores Alessandro Vieira e Fabiano Contarato contra o Procurador-Geral da República, Augusto Aras, tendo caído nas mãos de Alexandre de Moraes, pode se tornar um problema de última hora para a aprovação da recondução do PGR, que começa com a sabatina marcada para a próxima terça-feira.
sexta-feira, 20 de agosto de 2021
A censura do TSE e o fator Pablo Ortellado
Por Luis Nassif, no Jornal GGN:
É preciso tomar cuidado com essa medida do TSE de desmonetizar sites políticos. O que são sites políticos? São sites com posição política ou geradores de fake news? Anos atrás, tentou-se misturar maliciosamente os dois tipo de site.
O autor dessa manobra foi o cientista político Pablo Ortellado.
Agora, em artigo no Estadão, ele aponta a monetização pelo Google como o ponto central dos blogs.
Ou seja, propõe que o veto atinja os adsense do Google, principal instrumento de financiamento dos jornais digitais sérios de esquerda e direita.
Ortellado não é um intelectual correto.
Apareceu, inicialmente, oferecendo artigos para os chamados blogs progressistas, especialmente análises sobre os movimentos de rua.
É preciso tomar cuidado com essa medida do TSE de desmonetizar sites políticos. O que são sites políticos? São sites com posição política ou geradores de fake news? Anos atrás, tentou-se misturar maliciosamente os dois tipo de site.
O autor dessa manobra foi o cientista político Pablo Ortellado.
Agora, em artigo no Estadão, ele aponta a monetização pelo Google como o ponto central dos blogs.
Ou seja, propõe que o veto atinja os adsense do Google, principal instrumento de financiamento dos jornais digitais sérios de esquerda e direita.
Ortellado não é um intelectual correto.
Apareceu, inicialmente, oferecendo artigos para os chamados blogs progressistas, especialmente análises sobre os movimentos de rua.
Esse ódio que assola o país
Por Frei Betto, em seu site:
É notório que há no Brasil um clima de ódio e discórdia, agudizado pela atual disputa eleitoral. Não participo dele. Situações de vida me ensinaram a não ter ódio de ninguém nem somatizar conjunturas políticas. Meditação e oração são meus antídotos.
É notório que há no Brasil um clima de ódio e discórdia, agudizado pela atual disputa eleitoral. Não participo dele. Situações de vida me ensinaram a não ter ódio de ninguém nem somatizar conjunturas políticas. Meditação e oração são meus antídotos.
É óbvio, há pessoas das quais prefiro não ser amigo. Não por querer mal a elas, e sim por discordar radicalmente de suas ideias, que contrariam os princípios que norteiam a minha vida. Isso torna o diálogo quase impossível. E não sou de bater boca. Só lamento o sofrimento que causam quando as teses que defendem são levadas à prática. Como é o caso do racismo, da homofobia, do machismo, da arrogância e da opressão.
CPI da Covid fecha o cerco contra Bolsonaro
Charge: Crisvector |
Nesta semana, os trabalhos da CPI da Covid pouco avançaram na coleta de depoimentos. Munidos com habeas corpus expedidos pelo Supremo Tribunal Federal (STF), o empresário Francisco Maximiano, dono da Precisa Medicamentos, assim como o advogado da empresa Túlio Silveira mantiveram-se em silêncio. Negaram-se a prestar esclarecimentos sobre as negociações suspeitas envolvendo a compra superfaturada da vacina indiana Covaxin. No entanto, a CPI aprovou na última quinta-feira (19), uma série de requerimentos que inclui quebras dos sigilos fiscal e telefônico de pessoas ligadas ao governo Bolsonaro.
Bolsonaro contra a parede
Editorial do site Vermelho:
As manifestações da quarta-feira 18 de agosto contra a Proposta de Emenda Constitucional 32/2020 – a PEC da Reforma Administrativa – deram, em todo o Brasil, uma nova demonstração da resistência dos trabalhadores ao governo Jair Bolsonaro. Com as centrais sindicais à frente, os atos denunciaram os retrocessos da PEC, que fragiliza os serviços públicos, retira direitos do funcionalismo e ainda prejudica o conjunto da população brasileira.
As manifestações da quarta-feira 18 de agosto contra a Proposta de Emenda Constitucional 32/2020 – a PEC da Reforma Administrativa – deram, em todo o Brasil, uma nova demonstração da resistência dos trabalhadores ao governo Jair Bolsonaro. Com as centrais sindicais à frente, os atos denunciaram os retrocessos da PEC, que fragiliza os serviços públicos, retira direitos do funcionalismo e ainda prejudica o conjunto da população brasileira.
Pastor Milton Ribeiro, demita-se!
Por Gilson Reis
O mundo acompanha perplexo o retorno dos Talibãs ao comando do Afeganistão. Depois de 20 anos de guerra contra o império estadunidense e sem arranhar uma vírgula do seu poderio militar e ideológico, líderes espirituais assumem novamente o controle do país e impõem as normas da Lei da Sharia: tudo e todos estarão submetidos às leis religiosas e aos princípios da teocracia islâmica. Democracia, Estado democrático de direito, respeito às instituições estão descartados conforme pronunciamento de seus líderes.
O mundo acompanha perplexo o retorno dos Talibãs ao comando do Afeganistão. Depois de 20 anos de guerra contra o império estadunidense e sem arranhar uma vírgula do seu poderio militar e ideológico, líderes espirituais assumem novamente o controle do país e impõem as normas da Lei da Sharia: tudo e todos estarão submetidos às leis religiosas e aos princípios da teocracia islâmica. Democracia, Estado democrático de direito, respeito às instituições estão descartados conforme pronunciamento de seus líderes.
quinta-feira, 19 de agosto de 2021
Sinistro da Saúde sabota uso de máscaras
Por Altamiro Borges
O ministro Marcelo Queiroga – já batizado de “Marcelo Quedroga” – é um capacho de Jair Bolsonaro. Ele lembra muito o general Eduardo Pazuello, seu antecessor defecado da pasta da Saúde. Em entrevista nesta quarta-feira (18) a um canal bolsonarista investigado por difundir fake news, ele afirmou ser contra o uso obrigatório de máscaras no enfrentamento à Covid-19.
"Somos contra essa obrigatoriedade. O Brasil tem muitas leis e as pessoas, infelizmente, não observam. O uso de máscara tem de ser um ato de conscientização", teorizou o "médico" bolsonarista ao canal Terça-Livre, do terrorista fujão Allan dos Santos, contrapondo-se a todas as orientações médicas no mundo e no Brasil.
O ministro Marcelo Queiroga – já batizado de “Marcelo Quedroga” – é um capacho de Jair Bolsonaro. Ele lembra muito o general Eduardo Pazuello, seu antecessor defecado da pasta da Saúde. Em entrevista nesta quarta-feira (18) a um canal bolsonarista investigado por difundir fake news, ele afirmou ser contra o uso obrigatório de máscaras no enfrentamento à Covid-19.
"Somos contra essa obrigatoriedade. O Brasil tem muitas leis e as pessoas, infelizmente, não observam. O uso de máscara tem de ser um ato de conscientização", teorizou o "médico" bolsonarista ao canal Terça-Livre, do terrorista fujão Allan dos Santos, contrapondo-se a todas as orientações médicas no mundo e no Brasil.
Generais manipuladores
Por Eric Nepomuceno, no site Brasil-247:
A esta altura, ninguém com um mínimo de lucidez tem direito de se surpreender com o demencial destempero de Jair Messias. Pode ser – e é – preocupante a insistência com que se mantém absolutamente furioso, carregado de uma agressividade que ninguém consegue conter.
Da mesma forma, além de causar inevitável irritação, é preocupante a sequência compulsiva de mentiras e manipulações disparadas pelo pior presidente da história da República todo santo dia, e às vezes duas vezes na mesma jornada, aos arrebanhados reunidos no chiqueirinho instalado na porta do Palácio da Alvorada.
Pois agora dois generais da reserva, tanto Luiz Eduardo Ramos, aboletado na Secretaria Geral, como Walter Braga Netto, incrustado no ministério da Defesa, deram claras mostras de que manipulação contagia.
A esta altura, ninguém com um mínimo de lucidez tem direito de se surpreender com o demencial destempero de Jair Messias. Pode ser – e é – preocupante a insistência com que se mantém absolutamente furioso, carregado de uma agressividade que ninguém consegue conter.
Da mesma forma, além de causar inevitável irritação, é preocupante a sequência compulsiva de mentiras e manipulações disparadas pelo pior presidente da história da República todo santo dia, e às vezes duas vezes na mesma jornada, aos arrebanhados reunidos no chiqueirinho instalado na porta do Palácio da Alvorada.
Pois agora dois generais da reserva, tanto Luiz Eduardo Ramos, aboletado na Secretaria Geral, como Walter Braga Netto, incrustado no ministério da Defesa, deram claras mostras de que manipulação contagia.
Já não há neutros diante de Bolsonaro
Por Fernando Brito, em seu blog:
Mais uma pesquisa – a do PoderData, do site Poder360, de Fernando Rodrigues – repete o cenário de rejeição a Jair Bolsonaro. aproximadamente nas mesmas proporções que todas as outras a situam, em torno dos 60%.
Da mesma forma, o apoio ao atual presidente, depois de ter baixado para o patamar dos “convertidos” ao bolsonarismo, segue perto da faixa de um quarto dos eleitores e, não importa quantas barbaridades faça o ex-capitão, continua sólido, nesta faixa, bloqueando o surgimento de qualquer candidatura de direita que o desafie.
O item que, avalio, é o mais significativo é o dos que consideram Bolsonaro como “regular” mingou a menos da metade do que era há um ano e, ultimamente, pouco passa de 10% da população.
Cinco considerações para o sindicalismo
Por João Guilherme Vargas Netto
Grandes e importantes categorias de trabalhadores têm datas-base no segundo semestre de 2021.
O balanço das negociações e das campanhas no primeiro semestre apresentou, segundo o Dieese, resultados muito negativos, com metade delas não conseguindo zerar a inflação do período anterior de vigência da convenção coletiva ou do acordo.
A conjuntura econômica, social, política, ambiental e pandêmica é reconhecidamente difícil, com uma correlação de forças desfavorável à luta dos trabalhadores e à ação sindical em todos os aspectos.
Grandes e importantes categorias de trabalhadores têm datas-base no segundo semestre de 2021.
O balanço das negociações e das campanhas no primeiro semestre apresentou, segundo o Dieese, resultados muito negativos, com metade delas não conseguindo zerar a inflação do período anterior de vigência da convenção coletiva ou do acordo.
A conjuntura econômica, social, política, ambiental e pandêmica é reconhecidamente difícil, com uma correlação de forças desfavorável à luta dos trabalhadores e à ação sindical em todos os aspectos.
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