Por Fernando Brito, em seu blog:
Diz-se que Sergio Moro, no próximo dia 10, anunciará sua filiação ao Podemos, para candidatar-se em 2022, à Presidência ou ao Senado, pelo Paraná, caso opte por uma disputa “mais segura” eleitoralmente.
Porque, pelas pesquisas, o quadro que se desenha para ele está muito longe de oferecer qualquer segurança: índices de intenção de voto que variam entre 5% (Ipec, ex-Ibope), 7% (Ipespe) e um máximo de 10% (Genial/Quaest).
Pouco, para quem passou cinco anos na vitrine, como o homem mais bajulado do país.
É óbvio que os moristas, na sua grande maioria, foram bolsonaristas e os que permanecem sendo, em proporção semelhantes, deixaram de ser moristas, ao menos entre os segmentos de classe média.
Portanto, aumentar o número de eleitores de Moro depende, claro, de que se reduzam em muito os bolsonaristas nestas camadas e que estes não sejam atraídos pelo extenso cardápio de candidatos da tal 3ª Via.
segunda-feira, 25 de outubro de 2021
Banqueiro do BTG mostra Brasil dos rentistas
Por Jeferson Miola, em seu blog:
A palestra do banqueiro André Esteves a clientes especiais do BTG Pactual é uma peça de valor etnográfico. Revela traços constitutivos das oligarquias dominantes.
Esteves revela muito sobre a perspectiva desta classe esbulhadora que, embora represente menos de 3% da população brasileira, é quem exerce, de fato, o poder político real e quem define o prazo de validade de governos. Atuou na destituição golpista da presidente Dilma e hoje livra Bolsonaro do impeachment.
Com seu dinheiro, garante hegemonia nas instituições e nos poderes da República – além, claro, de controlar editorialmente a mídia hegemônica. Não por acaso, elogia o chamado “centrão” que, “apesar do caráter fisiológico, nos mantém republicanos” [sic].
Com quem Bolsonaro fez curso de fake news?
Por Bepe Damasco, em seu blog:
Dias depois de o jornal Folha de São Paulo ter estampado em primeira página que a desigualdade de renda no Brasil caiu de 2002 a 2015, mas, de forma inacreditável, omitir que o período corresponde aos governos de Lula e Dilma, e o Estadão se referir a Lula como "diabo", me veio uma cabeça uma verdade inconveniente para os barões da imprensa brasileira.
É que eles são os grandes mestres de Bolsonaro na arte de como fazer da mentira arma de ação política. Ou alguém duvida que Globo, Folha, Estadão, Veja e congêneres foram e são fontes de inspiração para Bolsonaro?
Dias depois de o jornal Folha de São Paulo ter estampado em primeira página que a desigualdade de renda no Brasil caiu de 2002 a 2015, mas, de forma inacreditável, omitir que o período corresponde aos governos de Lula e Dilma, e o Estadão se referir a Lula como "diabo", me veio uma cabeça uma verdade inconveniente para os barões da imprensa brasileira.
É que eles são os grandes mestres de Bolsonaro na arte de como fazer da mentira arma de ação política. Ou alguém duvida que Globo, Folha, Estadão, Veja e congêneres foram e são fontes de inspiração para Bolsonaro?
domingo, 24 de outubro de 2021
Deputado do PR será cassado por fake news?
Por Altamiro Borges
Todo metido a valentão, o deputado estadual bolsonarista Fernando Francischini (PSL-PR) deve estar se borrando de medo. Três ministros do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) votaram na semana passada a favor do pedido de cassação do seu mandato pela difusão de notícias falsas sobre as urnas eletrônicas. Só falta um voto para ele ser defenestrado. O truculento ex-secretário de Segurança Pública do Paraná está na linha do abate!
Todo metido a valentão, o deputado estadual bolsonarista Fernando Francischini (PSL-PR) deve estar se borrando de medo. Três ministros do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) votaram na semana passada a favor do pedido de cassação do seu mandato pela difusão de notícias falsas sobre as urnas eletrônicas. Só falta um voto para ele ser defenestrado. O truculento ex-secretário de Segurança Pública do Paraná está na linha do abate!
Inflação de alimentos e a offshore de Guedes
Por Altamiro Borges
Duas reportagens publicadas na semana passada confirmam a desgraceira imposta por Jair Bolsonaro. Uma revela que a inflação da cesta básica encostou em 16% nos últimos 12 meses. O povo passa fome. Tem gente pegando comida no lixo e ossos em açougues. Já a outra exibe o extremo oposto: a fortuna abocanhada por Paulo Guedes em sua offshore com a crise no Ministério da Economia e a alta do dólar.
A matéria da Folha mostra que “a inflação dos alimentos que compõem a cesta básica encostou em 16% no acumulado de 12 meses no Brasil. A conclusão é da pesquisa lançada por professores do curso de Economia da PUC-PR (Pontifícia Universidade Católica do Paraná. A disparada dos preços afeta principalmente o bolso dos mais pobres na pandemia”.
Duas reportagens publicadas na semana passada confirmam a desgraceira imposta por Jair Bolsonaro. Uma revela que a inflação da cesta básica encostou em 16% nos últimos 12 meses. O povo passa fome. Tem gente pegando comida no lixo e ossos em açougues. Já a outra exibe o extremo oposto: a fortuna abocanhada por Paulo Guedes em sua offshore com a crise no Ministério da Economia e a alta do dólar.
A matéria da Folha mostra que “a inflação dos alimentos que compõem a cesta básica encostou em 16% no acumulado de 12 meses no Brasil. A conclusão é da pesquisa lançada por professores do curso de Economia da PUC-PR (Pontifícia Universidade Católica do Paraná. A disparada dos preços afeta principalmente o bolso dos mais pobres na pandemia”.
Aids, The Economist e o presidente antivacina
Por Altamiro Borges
Na quinta-feira (21), em mais uma de suas lives asquerosas, Jair Bolsonaro obrou que pessoas vacinadas contra a Covid-19 desenvolvem Aids. A mentira teve como base um “relatório oficial” já desmentido pelo Departamento de Saúde do Reino Unido. Mesmo assim, o presidente-fake usou o documento falso para enganar seus seguidores mais fanáticos e otários.
“Relatórios oficiais do governo do Reino Unido sugerem que os totalmente vacinados (15 dias após a segunda dose) estão desenvolvendo a Síndrome de Imunodeficiência Adquirida (aids) muito mais rápido do que o previsto... Recomendo que leiam a matéria. Não vou ler aqui porque posso ter problemas com a minha 'live'", afirmou o genocida e canalha.
Na quinta-feira (21), em mais uma de suas lives asquerosas, Jair Bolsonaro obrou que pessoas vacinadas contra a Covid-19 desenvolvem Aids. A mentira teve como base um “relatório oficial” já desmentido pelo Departamento de Saúde do Reino Unido. Mesmo assim, o presidente-fake usou o documento falso para enganar seus seguidores mais fanáticos e otários.
“Relatórios oficiais do governo do Reino Unido sugerem que os totalmente vacinados (15 dias após a segunda dose) estão desenvolvendo a Síndrome de Imunodeficiência Adquirida (aids) muito mais rápido do que o previsto... Recomendo que leiam a matéria. Não vou ler aqui porque posso ter problemas com a minha 'live'", afirmou o genocida e canalha.
A revista 'Veja' e o antijornalismo de ódio
Da Rede Brasil Atual:
Para o jornalista Luis Nassif, editor do site Jornal GGN as rede de fake news e de discursos de ódio, que vieram à tona com Jair Bolsonaro, têm raiz na maneira como a mídia comercial passou a se comportara partir de 2005, em especial, a revista Veja. Para Nassif, a publicação semanal é o principal responsável pelo “antijornalismo” que implementou uma lógica de intimidação, assassinato de reputações e de assédio judicial que hoje estão no cerne do bolsonarismo.
Bolsonaro segue com seu projeto de morte
Do site Vermelho:
O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) disseminou nova fake news sobre os efeitos das vacinas anticovid-19. Na quinta-feira (21/10), o chefe do governo federal se baseou em inexistentes ‘relatórios oficiais’ do Reino Unido para dizer que pessoas totalmente imunizadas são mais vulneráveis à síndrome da imunodeficiência adquirida (Aids).
A narrativa inverídica, citada pelo presidente enquanto dizia ler uma ‘notícia’, despertou a indignação de outras lideranças políticas brasileiras, segundo o Estado de Minas. Manuela D’Ávila, candidata a vice-presidente do Brasil em 2018, pelo PCdoB, classificou a postura de Bolsonaro como ‘nojenta’.
O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) disseminou nova fake news sobre os efeitos das vacinas anticovid-19. Na quinta-feira (21/10), o chefe do governo federal se baseou em inexistentes ‘relatórios oficiais’ do Reino Unido para dizer que pessoas totalmente imunizadas são mais vulneráveis à síndrome da imunodeficiência adquirida (Aids).
A narrativa inverídica, citada pelo presidente enquanto dizia ler uma ‘notícia’, despertou a indignação de outras lideranças políticas brasileiras, segundo o Estado de Minas. Manuela D’Ávila, candidata a vice-presidente do Brasil em 2018, pelo PCdoB, classificou a postura de Bolsonaro como ‘nojenta’.
Aquém da humanidade
Por João Paulo Cunha, no jornal Brasil de Fato:
Pode um presidente eleito democraticamente deixar de se solidarizar com a população de seu país em meio à maior emergência de saúde pública do século, inclusive sem fazer uma única visita aos atingidos pela doença? Se for Jair Bolsonaro, sem dúvida, já que sempre há outras prioridades além da saúde e da dor de seu povo, como compra de armas, o ataque à democracia e a invasão de terras indígenas. Além da reeleição e da dura missão de salvar os filhos da cadeia.
Pode um presidente eleito democraticamente deixar de se solidarizar com a população de seu país em meio à maior emergência de saúde pública do século, inclusive sem fazer uma única visita aos atingidos pela doença? Se for Jair Bolsonaro, sem dúvida, já que sempre há outras prioridades além da saúde e da dor de seu povo, como compra de armas, o ataque à democracia e a invasão de terras indígenas. Além da reeleição e da dura missão de salvar os filhos da cadeia.
Três temas para o sindicalismo
Trabalhadores essenciais, 2020/Carolyn Olson |
Uma condição necessária para a realização, com êxito, da nova Conclat em abril de 2022 é o convencimento das direções sindicais sobre sua necessidade e sua possibilidade adotando, desde já, em seus eventos coletivos esta diretiva.
Partindo-se do reconhecimento da difícil situação do movimento sindical pressionado pelo desemprego e informalidade, pela deforma sindical, pelo governo Bolsonaro e pela pandemia, a nova Conclat pode parecer muito difícil de ser feita. Mas a alternativa em não fazê-la é a pior, porque consagra o desarranjo e o mantém catastroficamente.
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