quinta-feira, 25 de novembro de 2021

Bia Kicis será investigada por racismo

As falácias neoliberais na América Latina

Lula, Nicarágua e o cinismo da Folha

O rastro da Covid-19 nos grandes frigoríficos

Bolsonaro e congêneres apostam no pânico

Mídia já altera sua tática contra Lula

Os caminhos do Chile no segundo turno

Ricardo Salles chama Moro de "comunista"

Moradores denunciam chacina em São Gonçalo

quarta-feira, 24 de novembro de 2021

Lula, Nicarágua e o cinismo da Folha

Charge: Aroeira
Por Altamiro Borges

A mídia hegemônica brasileira – que foi protagonista do golpe do impeachment contra Dilma Rousseff, que criou o clima para a prisão abusiva do ex-presidente Lula por 580 dias e que chocou o ovo da serpente que levou ao Palácio do Planalto o neofascista Jair Bolsonaro – prepara agora sua artilharia para as eleições presidenciais do próximo ano.

Até outro dia, na busca do candidato ideal da chamada “terceira via”, ela criticava o autoritarismo do “capetão” e fazia de tudo para invisibilizar a principal liderança das forças de esquerda no país. Mesmo com Lula disparado à frente de todas as pesquisas de intenção de voto, jornalões, revistonas e emissoras de rádio e TV evitavam entrevistá-lo e falar dele.

Bolsonaro avança sobre o Supremo

Charge: Carlos Latuff
Por Altamiro Borges


O fascismo segue corroendo as instituições democráticas no Brasil. Nesta terça-feira (23), a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara Federal, presidida pela fanática bolsonarista Bia Kicis, aprovou a admissibilidade do projeto de lei que reduz a idade para a aposentadoria dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) – dos atuais 75 para 70 anos.

Caso o parecer seja confirmado pelo plenário do Congresso Nacional, Jair Bolsonaro poderá indicar mais dois ministros no STF, antecipando as aposentadorias de Ricardo Lewandowski e Rosa Weber, ambos com 73 anos. Com isso, a extrema-direita nativa poderá ter quatro dos 11 ministros do Supremo em menos de quatro anos de governo do “capetão”.

A 22ª vitória de Lula contra ex-juizeco Moro

Senado anuncia sabatina de André Mendonça

PSDB segue à espera da exumação dos votos

Charge: Clayton
Por Fernando Brito, em seu blog:


Perguntam-me se não vou escrever mais sobre a novela das prévias do PSDB, que seguem em suspenso, porque o novo programa contratado para captar os votos por celular também teve problemas nos testes realizados ontem à noite.

Respondo que não – embora o esteja fazendo – porque dali a notícia que importa já veio: o partido sepultou-se por suas próprias mãos.

Como dos mortos ilustres, fala-se muito da agonia, mais ainda do óbito, recorda-se no segundo e, dali para a frente, se os esquecem.

Lula, a Nicarágua e as pegadinhas da mídia

Foto: Ricardo Stuckert
Por Miguel do Rosário, no blog Cafezinho:

Uma entrevista do ex-presidente Lula ao jornal El País, divulgada por esses dias, produziu uma sequência de ruídos.

Primeiro foi divulgado um trecho recortado, no qual Lula comparava a extensão do mandato de Ortega ao de Angela Merkel ou Felipe Sanchez, e tomava um “sabão” da jornalista.

O presidenciável Sergio Moro (Podemos) rapidamente explorou o episódio, publicando um retuíte comentado com uma crítica: “É o PT com a “democracia” de Ortega que queremos para o Brasil?”

As críticas a Lula não vieram apenas de seus adversários. Muitos “neutros” e apoiadores do ex-presidente protestaram contra sua fala.

Alguns minutos depois, todavia, internautas postaram o trecho completo, onde se vê o início e o fim da fala do ex-presidente, que alteram expressivamente todo o sentido de sua opinião.

Fidel, um inesquecível Amigo

Foto: Acervo da Fundação Perseu Abramo
Por Frei Betto, em seu site:

Em 25 de novembro comemoram-se cinco anos da transvivenciação de Fidel. Não saberia dizer quantas conversas privadas tive com ele, desde que o conheci, em 1980. Após o nosso primeiro encontro, em Manágua, fiz inúmeras viagens a Cuba, e acredito que, a partir de 1985, em quase todas elas surgiu a oportunidade de encontrá-lo.

Mas nunca tive acesso direto a ele. Enganavam-se aqueles que me ligavam e pediam que eu fosse portador de uma carta ou de um apelo a Fidel. Não era alguém que eu pudesse chamar por telefone, embora ele tenha me ligado algumas vezes. Uma delas foi em 2010, pouco antes da eleição presidencial que daria vitória a Dilma Rousseff. Eu me encontrava em São Paulo, no Esch Café, em companhia – por coincidência – do embaixador de Cuba no Brasil e do cônsul em São Paulo. Fidel queria saber sobre as chances de Dilma, do PT e sucessora de Lula, ser eleita presidente da República. Os dois diplomatas, surpresos, devem ter imaginado que tais chamadas a mim fossem frequentes...

O recado da Europa sobre Lula

Lula e Jean-Luc Mélenchon, líder da França Insubmissa.
Foto: Ricardo Stuckert
Por Tereza Cruvinel, no site Brasil-247:


Agora que a viagem do ex-presidente Lula pela Europa terminou, o conjunto de encontros que ele teve e de homenagens que recebeu permite uma síntese clara: colocando Lula nas alturas, a Europa reiterou seu rechaço a Bolsonaro e externou simpatia, para não dizer apoio, o que seria impróprio, pelo retorno eventual de Lula à Presidência do Brasil.

As elites nacionais, onde alguns consideram Lula indesejável, embora reconhecendo os méritos de seus dois governos, entenderam ou recado.

Agora é saber como irão processá-lo.

Embora não tenha sido programado com objetivos eleitorais, uma viagem assim, com Lula sendo recebido com honras reservadas a chefes de Estado, e a reverência devida aos grandes líderes políticos, tem algum efeito sobre os eleitores - apesar da folga com que ele lidera as pesquisas para a eleição de 2022.

A democracia na periferia do capitalismo

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Paulo Guedes e o escândalo da offshore