quinta-feira, 9 de dezembro de 2021

Quanto mais eu rezo...

Por João Guilherme Vargas Netto


...mais sombração me aparece, devem pensar os dirigentes sindicais ao reagirem com a contundente nota das centrais à publicação dos trabalhos do GAET, cozidos em forno durante a pandemia.

O GAET (Grupo de Altos Estudos Trabalhistas; quase que substituo na palavra “Altos” a letra l pela letra u, dado o caráter excludente, limitado, enviesado e egomaníaco de seus componentes) foi criado em setembro de 2019 pelo governo para avaliar o mercado de trabalho sob a ótica neoliberal da modernização de suas relações.

Segundo o DIAP suas propostas configuram uma nova tentativa de aprofundamento da famigerada deforma trabalhista que havia sido derrotado no Senado Federal; um dirigente sindical condenou-as como a “regulamentação da escravidão”.

Mais uma elevação da Selic

Por Paulo Kliass, no site Vermelho:

Esse povo do sistema financeiro adora encher a boca para carregar de elogios ao sistema de política econômica dos Estados Unidos. Para os arautos do neoliberalismo e defensores do modelo de perpetuação das desigualdades em nossas terras, os norte-americanos é que estão corretos na organização da sua economia e da sua sociedade. Talvez essa seja uma das razões pelas quais o discurso do candidato a todo-poderoso no comando da economia do governo Bolsonaro tenha encontrado tanta receptividade e eco junto a essa parcela da elite endinheirada. Afinal, Paulo Guedes nunca escondeu seu desejo de privatizar tudo e de apertar ao máximo possível o torniquete em termos de austeridade fiscal e de arrocho na política monetária.

Os rumos do jornalismo e o quadro político

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Desafios para a luta democrática em 2022

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quarta-feira, 8 de dezembro de 2021

Mídia: armadilha permanente contra o povo

Pesquisa eleitoral baixa a bola de Moro

A política e o papel da mídia brasileira

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terça-feira, 7 de dezembro de 2021

Recessão brasileira é pauta na mídia mundial

Moro e o apodrecimento da democracia

Charge: Aroeira
Por Jeferson Miola, em seu blog:


Se as instituições e a justiça funcionassem normalmente e o país não estivesse sob um Estado de Exceção, a candidatura presidencial do Sérgio Moro provocaria, além de muito asco e indignação, medidas legais severas do Estado brasileiro.

A preservação dos direitos políticos de Moro é uma aberração política e jurídica. E, também, uma bofetada no pouco que ainda resta de democracia no Brasil. É sintoma, enfim, do apodrecimento da democracia brasileira.

A Suprema Corte reconheceu que Moro foi um juiz suspeito, parcial; um agente mafioso que corrompeu o sistema de justiça para satisfazer interesses pessoais e políticos e dar vazão ao ódio de classe contra Lula e o PT.

O Febeapá das pesquisas

Por Marcos Coimbra, no site Brasil-247:

Ninguém aguenta a quantidade de besteiras a respeito de pesquisas que inunda a imprensa e o debate politico. Um verdadeiro Febeapá.

Para quem não sabe, a sigla inventada há muitos anos por Sérgio Porto, que significa “Festival de besteira que assola o país”.

A discussão das pesquisas sobre a próxima eleição está cheia de equívocos. Para evitá-los, temos que lembrar de quatro coisas.

1º A opinião pública não está, por enquanto, interessada na eleição

A população brasileira não se interessa por política, a não ser perto da eleição. O interesse já foi maior, quando as pessoas estavam mais satisfeitas com o país e suas lideranças, mas, de 2013 para cá, depois que atacar os políticos e a política passou a ser moda, o desinteresse subiu.

As novas provocações dos EUA à China

Xi Jinping, presidente da China. Foto: Carlos Garcia Rawlins/Reuters
Por Umberto Martins, no site da CTB:


Ao lado da renitente pandemia do novo coronavírus, que até o momento já provocou mais de 5,2 milhões de mortes no mundo (616 mil no Brasil), a crise geopolítica refletida no duelo entre Estados Unidos e China pela liderança global vai se revelando o fenômeno mais relevante em movimento no mundo.

Os choques entre as duas grandes potências, ampliados pelos desdobramentos da crise de 2008 e a pandemia, são determinantes do futuro do drama humano. Por enquanto, ainda não extrapolaram as esferas da diplomacia, da política e da economia. Mas a perturbadora possibilidade de que se desdobrem em conflito bélico de dimensão imponderável já não parece remota.