quarta-feira, 9 de fevereiro de 2022
terça-feira, 8 de fevereiro de 2022
Faustão perde metade da audiência na Band
Por Altamiro Borges
Apesar de todo o alarde midiático com a ida do apresentador Fausto Silva da Rede Globo para a TV Bandeirantes, até agora o novo programa não decolou. Após conquistar 8,2 pontos de ibope na Região Metropolitana de São Paulo na sua estreia, em 17 de janeiro, o “Faustão na Band” perdeu metade da audiência, caindo para 4,1 pontos na semana passada.
A queda abrupta é preocupante, mas não abala os planos da emissora. Segundo matéria de Cristina Padiglione, na Folha, “o resultado não pode ser considerado ruim para a Band, que somou 0,9 ponto de média nessa faixa (20h30 às 22h40) em 2021, lembrando ainda que o pastor R.R, Soares ocupava uma hora desse período no ano passado”.
Apesar de todo o alarde midiático com a ida do apresentador Fausto Silva da Rede Globo para a TV Bandeirantes, até agora o novo programa não decolou. Após conquistar 8,2 pontos de ibope na Região Metropolitana de São Paulo na sua estreia, em 17 de janeiro, o “Faustão na Band” perdeu metade da audiência, caindo para 4,1 pontos na semana passada.
A queda abrupta é preocupante, mas não abala os planos da emissora. Segundo matéria de Cristina Padiglione, na Folha, “o resultado não pode ser considerado ruim para a Band, que somou 0,9 ponto de média nessa faixa (20h30 às 22h40) em 2021, lembrando ainda que o pastor R.R, Soares ocupava uma hora desse período no ano passado”.
A mensagem da cúpula militar ao STF e ao país
Por Jeferson Miola, em seu blog:
Num gesto dispensável, decerto concebido para ser de cortesia e de ingênuo sinal de distensão, os ministros do STF Edson Fachin e Alexandre Moraes visitaram Bolsonaro para convidá-lo à cerimônia de posse de ambos no Tribunal Superior Eleitoral [TSE].
O convite poderia ter tramitado protocolarmente entre as equipes cerimoniais do Planalto e do TSE, mas os ministros do STF decidiram se predispor a riscos. Mesmo sabendo que o anfitrião tem como estratégia gerar tumulto e caos permanente intimidando o STF e ameaçando desacatar a derrota na eleição de outubro [aqui e aqui].
Fachin e Moraes sabiam que se encontrariam com quem, muito recentemente, e no gozo da mais absoluta impunidade, xingou Moraes de canalha e otário. A respeito de Moraes, aliás, há pouco tempo Bolsonaro chegou a ameaçar: “ou esse ministro se enquadra ou ele pede para sair”.
Num gesto dispensável, decerto concebido para ser de cortesia e de ingênuo sinal de distensão, os ministros do STF Edson Fachin e Alexandre Moraes visitaram Bolsonaro para convidá-lo à cerimônia de posse de ambos no Tribunal Superior Eleitoral [TSE].
O convite poderia ter tramitado protocolarmente entre as equipes cerimoniais do Planalto e do TSE, mas os ministros do STF decidiram se predispor a riscos. Mesmo sabendo que o anfitrião tem como estratégia gerar tumulto e caos permanente intimidando o STF e ameaçando desacatar a derrota na eleição de outubro [aqui e aqui].
Fachin e Moraes sabiam que se encontrariam com quem, muito recentemente, e no gozo da mais absoluta impunidade, xingou Moraes de canalha e otário. A respeito de Moraes, aliás, há pouco tempo Bolsonaro chegou a ameaçar: “ou esse ministro se enquadra ou ele pede para sair”.
Bolsonaro é um trabuco travado
Charge: Zé Dassilva |
Bolsonaro tentou criar um partido e fracassou. Tentou somar um PIB de -4 com outro de +5 e errou. Tentou comer galinha com farofa e foi um desastre.
Bolsonaro não domina coisas básicas da vida e da política. Descobre-se agora que não sabe nem mesmo atirar com uma pistola num alvo parado.
É destruidor o vídeo com a cena em que ele tenta fazer disparos com uma arma travada. Qualquer pivete de assalto com arma de brinquedo sabe que pistolas têm mecanismos de segurança.
Bolsonaro teve a ajuda de Carluxo e de um instrutor, para só assim constatar que armas não disparam se estiverem com travas.
A cena é um banquete para interpretadores de sinais. Bolsonaro é mais do que um cara incapaz de lidar com impasses elementares, que deveriam ter feito parte da sua vida de militar. É um cara travado e atrapalhado.
Bolsonaro não domina coisas básicas da vida e da política. Descobre-se agora que não sabe nem mesmo atirar com uma pistola num alvo parado.
É destruidor o vídeo com a cena em que ele tenta fazer disparos com uma arma travada. Qualquer pivete de assalto com arma de brinquedo sabe que pistolas têm mecanismos de segurança.
Bolsonaro teve a ajuda de Carluxo e de um instrutor, para só assim constatar que armas não disparam se estiverem com travas.
A cena é um banquete para interpretadores de sinais. Bolsonaro é mais do que um cara incapaz de lidar com impasses elementares, que deveriam ter feito parte da sua vida de militar. É um cara travado e atrapalhado.
“Vai pro inferno, Bolsonaro!”, aconselha idosa
Charge: FMaia |
Circula nas redes um vídeo que mostra uma idosa de 73 anos mandando um recado ao presidente Jair Bolsonaro (PL). As imagens foram gravadas em Vitória da Conquista (BA).
A senhora aparece na rua com ossos que pegou em um açougue e afirma: “Nos governos de Dilma e Lula, nós podíamos comer frango e carne, mas agora os velhos estão todos enfraquecendo com esse miserável desse Bolsonaro”.
Com o alimento doado na mão, ela continua: “Olha a minha situação aqui. Não é só a minha, não, são mais. Não pode comprar carne, mas os açougueiros dão os ossos pra gente”.
Se dirigindo ao presidente, a senhora diz: “Olha aqui, infeliz, como os pobres estão vivendo. Deixa essa cadeira para Lula ocupar, para a gente voltar a comer carne novamente. Sai, satanás, vai pro inferno!”
Irmãos na ambição e no fracasso
Por Fernando Brito, em seu blog:
Com Bolsonaro ou contra Bolsonaro, Paulo Guedes e Sergio Moro, os dois ex-superministros têm mórbidas semelhanças: ambos são desprezados e humilhados todo o tempo pelo homem a que serviram de avalistas junto às elites brasileiras.
Se usam discursos diferentes para falar do homem que lhes serviu de estribo para ascenderem ao que pensavam ser o poder de mando – na Justiça e na Economia, partilham a mesma condição.
No Estadão, numa patética entrevista, Guedes diz que “faltou apoio parlamentar” do Governo para implementar o que diz ser sua “agenda liberal”.
Com Bolsonaro ou contra Bolsonaro, Paulo Guedes e Sergio Moro, os dois ex-superministros têm mórbidas semelhanças: ambos são desprezados e humilhados todo o tempo pelo homem a que serviram de avalistas junto às elites brasileiras.
Se usam discursos diferentes para falar do homem que lhes serviu de estribo para ascenderem ao que pensavam ser o poder de mando – na Justiça e na Economia, partilham a mesma condição.
No Estadão, numa patética entrevista, Guedes diz que “faltou apoio parlamentar” do Governo para implementar o que diz ser sua “agenda liberal”.
O que a brutal morte de Moïse nos revela?
Por Gilson Reis
A morte brutal e de forma perversa do jovem congolês Moïse Kabagambe, de 24 anos, dia 24 de janeiro, na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro, pode nos revelar muitas coisas, que a bem da verdade não são nenhuma novidade.
Que o Brasil é violento e a violência no governo do presidente Jair Bolsonaro (PL) aumentou exponencialmente não restam dúvidas. Que o Brasil é estruturalmente racista e se dependesse das elites econômicas, as bases deste País de raízes escravistas não mudariam, também, parece inequívoco.
Que o País é profundamente injusto, desigual e desequilibrado, isso ficou mais explícito com a pandemia do novo coronavírus, agravado pelo desgoverno Bolsonaro a favor da covid-19 e todas as consequências advindas desse monumental erro, nas áreas econômica, social e sanitária.
A morte brutal e de forma perversa do jovem congolês Moïse Kabagambe, de 24 anos, dia 24 de janeiro, na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro, pode nos revelar muitas coisas, que a bem da verdade não são nenhuma novidade.
Que o Brasil é violento e a violência no governo do presidente Jair Bolsonaro (PL) aumentou exponencialmente não restam dúvidas. Que o Brasil é estruturalmente racista e se dependesse das elites econômicas, as bases deste País de raízes escravistas não mudariam, também, parece inequívoco.
Que o País é profundamente injusto, desigual e desequilibrado, isso ficou mais explícito com a pandemia do novo coronavírus, agravado pelo desgoverno Bolsonaro a favor da covid-19 e todas as consequências advindas desse monumental erro, nas áreas econômica, social e sanitária.
Cidadania italiana de Bolsonaro será anulada?
Por Altamiro Borges
O jornalista Jamil Chade revelou no site UOL neste sábado (5) que "três meses após o presidente Jair Bolsonaro ter recebido a cidadania honorária de Anguillara Veneta, moradores da cidade e o Partido Europa Verde recorreram à Justiça com a apresentação de uma ação popular em que pedem que a honraria seja anulada".
A pequena cidade italiana é o berço da família do neofascista brasileiro. Isto levou a prefeita de extrema-direita do local a conceder o título, o que gerou inúmeros protestos na ocasião. Agora, uma ação popular foi protocolada no tribunal de Padova pedindo que a ridícula homenagem seja considerada "ilegítima ou nula".
O jornalista Jamil Chade revelou no site UOL neste sábado (5) que "três meses após o presidente Jair Bolsonaro ter recebido a cidadania honorária de Anguillara Veneta, moradores da cidade e o Partido Europa Verde recorreram à Justiça com a apresentação de uma ação popular em que pedem que a honraria seja anulada".
A pequena cidade italiana é o berço da família do neofascista brasileiro. Isto levou a prefeita de extrema-direita do local a conceder o título, o que gerou inúmeros protestos na ocasião. Agora, uma ação popular foi protocolada no tribunal de Padova pedindo que a ridícula homenagem seja considerada "ilegítima ou nula".
segunda-feira, 7 de fevereiro de 2022
A luta pela indenização das vítimas da Covid
Charge: Brum |
Numa batalha justa e de longo alcance, a Associação Brasileira das Vítimas da Covid-19 (Abravico) entrou na sexta-feira (4) com uma ação civil pública para que o governo federal seja condenado e pague indenização de R$ 200 milhões como reparação de danos morais por má gestão e negligência na pandemia. A entidade pede que a União indenize familiares de vítimas da Covid-19, crianças que se tornaram órfãs, profissionais de saúde e pessoas que ficaram com sequelas após contraírem a doença.
Contas públicas: onde está o drama?
Charge: Amorim |
Pergunte, leitor, a economistas ligados ao mercado qual o principal problema macroeconômico brasileiro. Nove em dez responderão, acredito, que é o “risco fiscal”, isto é, a situação problemática, alguns dirão calamitosa, das contas públicas.
Tem cabimento? Bem, há alguma verdade nisso. As dificuldades fiscais são inegáveis. Mas será a questão das contas públicas realmente o principal problema? Cabe falar em situação calamitosa?
Acabam de ser divulgados os dados das contas governamentais para o ano de 2021. O Banco Central faz a consolidação e publica regularmente esses dados. Vale a pena examiná-los e confrontá-los com a retórica que domina as avaliações da mídia e dos economistas do mercado financeiro. As estatísticas que vou mencionar dizem respeito ao setor público consolidado, isto é, ao setor público no seu conjunto, incluindo governo central, governos estaduais, governos municipais e empresas estatais (menos Petrobras e Eletrobras).
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