Por Altamiro Borges
O presidente "Bolsocaro" tira a comida da mesa dos brasileiros. O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA-15), divulgado na sexta-feira (25) pelo IBGE, confirma que o principal puxador da inflação foi o grupo Alimentos e Bebidas, que acelerou em relação ao mês anterior (1,20%) e apresentou a maior variação (1,95%) no período.
O segundo maior impacto no bolso do povão foi do grupo Saúde e Cuidados Pessoais, cujos preços subiram 1,30%. Na sequência, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, aparece o grupo Transportes, com alta de 0,68%. Juntos, estes três grupos representaram 75% do impacto total sobre o IPCA-15 de março.
domingo, 27 de março de 2022
Roubalheira em nome de Deus
Charge: Dorinho |
A roubalheira no Ministério da Educação [MEC] é bastante original: pastores evangélicos cobram propina em barras de 1kg de ouro para intermediar verbas públicas que, antes de chegarem ao destino final, decerto ainda ficam sujeitas à rapinagem por outros atravessadores – leigos ou religiosos.
Tudo endossado pelo ministro Milton Ribeiro e a mando do Aberração do Planalto, que sempre repete o bordão “deus acima de todos”.
A descoberta da roubalheira indica o quão ilimitado é o propósito de degradação e destruição da educação pública brasileira. E revela, também, as entranhas do poder miliciano e fascista-militar ancorado no charlatanismo/fundamentalismo religioso.
Sanções imperialistas e a maldição do dólar
Por Jair de Souza
Desde o final da II Guerra Mundial, o mundo está submetido ao dólar estadunidense como moeda da transação internacional.
A partir de 1971, com o fim do lastreamento do dólar com o ouro, o mundo passou a operar com base numa moeda inteiramente vinculada aos caprichos das autoridades monetárias dos Estados Unidos. Foi este mecanismo que possibilitou que a economia estadunidense entrasse numa fase de parasitismo como nunca antes havia sido visto na história da humanidade.
Sendo o dólar a moeda fiduciária internacional e sem necessidade de estar amparada em reservas em ouro para sua validade, os Estados Unidos passaram a se despreocupar com a questão de seu déficit orçamentário. Afinal, qualquer desequilíbrio que viesse a surgir seria compartilhado (na verdade, transferido) ao restante do mundo. Bastava emitir mais dólares e as contas seriam acertadas. E isso os Estados Unidos poderiam fazer sem dificuldades.
Desde o final da II Guerra Mundial, o mundo está submetido ao dólar estadunidense como moeda da transação internacional.
A partir de 1971, com o fim do lastreamento do dólar com o ouro, o mundo passou a operar com base numa moeda inteiramente vinculada aos caprichos das autoridades monetárias dos Estados Unidos. Foi este mecanismo que possibilitou que a economia estadunidense entrasse numa fase de parasitismo como nunca antes havia sido visto na história da humanidade.
Sendo o dólar a moeda fiduciária internacional e sem necessidade de estar amparada em reservas em ouro para sua validade, os Estados Unidos passaram a se despreocupar com a questão de seu déficit orçamentário. Afinal, qualquer desequilíbrio que viesse a surgir seria compartilhado (na verdade, transferido) ao restante do mundo. Bastava emitir mais dólares e as contas seriam acertadas. E isso os Estados Unidos poderiam fazer sem dificuldades.
Os pastores que os jornalistas não viam
Charge: Brum |
Se o próprio Milton Ribeiro não tivesse aberto a boca grande para fazer média com os pastores traficantes de verbas do MEC, tudo estaria numa boa até hoje.
Nessas circunstâncias em que o criminoso é o delator, é de se perguntar como a imprensa não sabia que o tráfico de verbas dos homens de fé existia há muito tempo?
Por que só agora a Folha conta que os pastores Gilmar Santos e Arilton Moura tinham até um QG em um hotel de Brasília para negociar com prefeitos a liberação de verbas em troca de ouro e propinas?
Os pastores eram há muito tempo atravessadores que intermediavam a liberação de dinheiro, a mando de Bolsonaro, mas só foram descobertos agora, no último ano do mandato de Bolsonaro?
O fósforo queimado da propaganda da direita
Foto: Ricardo Stuckert |
Desligue, por uns minutos, da historinha que a grande mídia conta, sobretudo na Folha, de que “Jair Bolsonaro está se recuperando” e “Lula tem tendência de queda”.
Nem mesmo nas pesquisas, das quais jornais e bancos – insuspeitos de “lulismos” – conseguem “engatar” esta versão, embora haja muita gente boa que deixa se levar por isso.
Eleição não se ganha de véspera, e é claro que entre ser favorito e eleger-se há um oceano que Lula tenta transpor com alianças políticas mais amplas que o PT jamais ousou.
Observe, porém, que por detrás dos comentários sobre os números das pesquisas, volta, sem se mostrar abertamente, a história de que a rejeição ao ex-presidente, obra da Lava Jato, não lhe permitiria formar a maioria necessária para vencer Jair Bolsonaro.
sábado, 26 de março de 2022
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