domingo, 3 de abril de 2022

Bolsocaro faz disparar preço dos alimentos

Bolsonaro “convida” militares para o golpe

Bolsonaro bota a cara no fogo e nem queima

Charge: CrisVector
Por Gilson Reis, no site Vermelho:


O Twitter, às vezes, traz sínteses precisas sobre os acontecimentos. O resumo mais exato da última segunda-feira (28) foi o tuíte de Matheus Agostin, que viralizou nas redes: “Cai o pior ministro da educação da História. Ele sucedeu o pior ministro da educação da História e deve ser sucedido pelo pior ministro da educação da História”. No mesmo dia, o perfil ficcional Coronel Siqueira — cujo autor, imbuído do personagem, é colunista da Carta Capital — tuitou em letras garrafais, como de costume, sua própria candidatura ao cargo:

Educação não combina com autoritarismo

Charge: Santiago
Por Heleno Araújo, no jornal Brasil de Fato:

Nenhum governo autoritário, seja de qualquer país ou época, gosta de uma educação que ajude o povo a pensar e ser autônomo em sua vida. Invariavelmente, governos autoritários perseguem educadores, calam estudantes e promovem um modelo educacional que atenda simplesmente a seus interesses políticos.

É justamente nos governos autoritários, comandados por tiranos que se apegam ao poder e dele não pretendem se distanciar, que os sistemas educacionais recebem toda a atenção possível: ao autoritarismo interessa moldar uma educação que cultive os valores políticos emanados pela figura do político autoritário.

O primeiro turno está virando o segundo?

Charge: Frank
Por Fernando Brito, em seu blog:


Saímos dos dias finais da dança partidária – em geral movida pela fidelidade aos partidos da carreira e do dinheiro – com alguns sinais importantes.

O mais significativo deles: o de que a tal “Terceira Via” acabou de vez, reduzida a uma “articulação ” entre dois personagens – Sergio Moro e Eduardo Leite – que sequer têm um partido que suporte suas improváveis candidaturas e um terceiro, João Doria, que precisa ameaçar e chantagear o PSDB para que não lhe retire o direito, conquistado em prévias internas, a ser o candidato à sucessão presidencial.

Logo a seguir vem a constatação de que Jair Bolsonaro conquistou de vez a hegemonia – e quase o monopólio, para ser mais exato – do campo da direita, e não só da extrema-direita.

Moro: um ser humano sem nenhuma virtude

Charge: Telejornalien
Por Bepe Damasco, em seu blog:


Quando se filiou ao partido Podemos, um ajuntamento de políticos lavajatistas e reacionários, e foi ungido candidato a presidente da República, Moro acertou o recebimento de uma remuneração mensal, conforme noticiou a imprensa.

Mas, nada como um dia após o outro com uma noite no meio. Logo empaca nas pesquisas e vê sua rejeição não parar de crescer. Acontece, então, o esperado: abandona e trai o Podemos, depois de o partido ter gastado mais de 2 milhões com sua aventura presidencial.

Como, além de tudo, trata-se de um verdadeiro otário (do tipo que jogou bola de gude no carpete e soltou pipa no ventilador), cai na conversa fiada de uma raposa como Luciano Bivar, ex-PSL e atualmente União Brasil, de que se ingressasse nas fileiras do novo partido, poderia ser candidato a presidente, e com mais estrutura e dinheiro. Para isso, bastava fazer um teatrinho dizendo que estava desistindo “por enquanto” da presidência.

Ucrânia: chegou a hora da diplomacia?

Sai o livro didático, entra a bíblia!

sábado, 2 de abril de 2022

Pessimismo com a economia abala Bolsonaro

Moro, Doria e a fragilidade da 'terceira via'

Guerra na Ucrânia: avançam as negociações

Os riscos ambientais nas terras indígenas

Golpe e mentiras de Braga Netto e Bolsonaro

Sanções contra a Rússia afetam os EUA

A máquina de fake news dos Bolsonaro

A Semana de 22 e a redescoberta do Brasil

O PL do combate às fake news

A lógica de exploração e a uberização

sexta-feira, 1 de abril de 2022

Pessimismo com a economia abala Bolsonaro

Charge: Alê
Por Altamiro Borges

O pessimismo toma conta da sociedade, o que ajuda a explicar a irritação recente de Jair Bolsonaro, que só pensa na sua reeleição. Pesquisa Datafolha divulgada nesta semana mostra que três de cada quatro brasileiros acham que a economia vai piorar e que os preços vão disparar nos próximos meses – cenário só visto nos piores momentos da pandemia da Covid-19.

De acordo com a sondagem, o sentimento negativo em relação à economia contagia todos os níveis de renda, regiões e grupos partidários. No caso dos eleitores mais pobres, 76% dizem esperar mais inflação e 55% acham que o desemprego vai subir. O clima de desalento e insatisfação é generalizado, como destaca o articulista Bruno Boghossian na Folha:

Uma agenda sindical para mudar o Brasil